O sistema político português,
faliu, demonstrou no terreno que não tem pernas para andar. Platão já o tinha
previsto, e qualquer mente minimamente esclarecida, o podia antever. Foi concebido
com defeito, sem a sustentabilidade, que qualquer poder, tem de ter.
Criaram-se partidos, que
dividiram o povo. Logo a arma do voto, passou a estar limitada, a um círculo
restrito. Deixou de haver uma escolha global, para eleger um Presidente da
Republico ou Primeiro-ministro, com um consenso geral, portanto, de todos os
portugueses. Depois de empossados, em especial os primeiros-ministros,
governaram sempre para o partido, tendo em vista os votos para a mandato
seguinte.
As guerras partidárias, próprias de
ignorantes, estiveram sempre, na linha da frente, entre as bases, e
parlamentares, só as propostas das maiorias governativas passavam e ainda
passam, servindo de entretimento as bases para se digladiarem em lugar de se
unirem. Mas, no meio de todas estas divisões, foram consensuais, em
protegerem-se com legislações nas costas do povo, para no conjunto político-partidário,
gerarem uma classe de privilegiados ou se quisermos de novos-ricos, a custa do
povo.
Estão e sempre se estiveram, nas
tintas para o povo:
O povo nunca foi o ponto central,
porque subjacentes, aos interesses da classe (politica), haviam, há, outros
interesses marginais, tais como, os do capitalismo selvagem, nacional e
internacional que deixaram implantar em Portugal. Sacrificando para tal, os
tecidos produtivos, para satisfazer interesses internacionais, em detrimento de
um desenvolvimento sustentado, dentro do próprio país.
Isto parece ficção, mas é uma
realidade, o povo português entregou o ouro ao bandido, que absorveu o que
tinha, e o que não tinha (bem visível nas dividas criadas), em proveito próprio,
interesses seus e de terceiros. E nunca se preocupou, com a desertificação do
interior do país, com a destruição da agricultura e pescas, com um desenvolvimento
sustentado, equilibrado, que permitisse nivelar a balança de pagamentos, entre importações
e exportações.
Ignorância ou loucura?
Os sofistas europeus, compraram
os sofistas políticos portugueses (nas costas da esmagadora maioria dos
portugueses, que não foram ouvidos nem achados para tal), com milhares de
toneladas de cimento, para redes de comunicação (que seriam de interesse nacional
se houvesse desenvolvimento, e tivessem o necessário movimento). Para que os
portugueses deixassem de produzir, para deles ficarem dependentes.
Este ligeiro resumo peca por defeito,
muito havia acrescentar, que no fundo já é conhecido, de uma elevada
percentagem de portugueses, incluindo os dependentes do sistema, que ficam
calados, porque a sua difusão não lhes convém.
Mas como criticar é fácil, difícil
é apresentar soluções, não queremos entrar por aí. Em nosso entender, a solução
passa por uma democracia direta, onde a arma do voto é utilizada em consciência,
votando a partir das bases, nos melhores e mais aptos, de forma global, sem divisões
político-partidárias. E, para se inverter o paradigma, alterando o sistema, tem
como um dos primeiros passos, demonstrar que o sistema instituído, não tem o
suporte da maioria dos portugueses, demonstração feita através da abstenção,
que tem de ser superior a 50%. Votar em branco não serve, porque é contra os
partidos que vão a votos, mas não contra o sistema, que como é fácil de perceber,
está sujeito a todos os vícios.
Para não alongar mais este texto,
remeto análise da estrutura de democracia direta, para a Pagina da Revolução
Branca ou para a página: *Que se lixem os partidos*
JPF
09/05/13
O POVO que pague a farsa e não se defenda ele..! Mais 100 milhões para os PARTIDOS s/falar nos custos das acções e omissões deles ..
ResponderEliminarEm nome de Portugal, ABSTENÇÃO...ABSTENÇÃO...ABSTENÇÃO.
Se os abutres estão no poder é porque a democracia cheira a cadáver!