3 – Agitando as mentes do
homem/mulher: Cosmos.
O Cosmos:
Da primeira dualidade – Teo e
Caos, Purusha e Prakriti ou como se lhe queira chamar, nasceu o cosmos
inteligível, o qual é, o único que poderemos entender. Da entropia, o cosmos,
que é dinâmico, se desloca e transforma e, no grande jogo de Maya, enfrenta milhares
de espelhos. Nele, nascemos, morremos e renascemos miríades de vezes.
O Cosmos é axiológico e tem uma
estrutura piramidal, que procura a seleção dos mais aptos, para ajudar os menos
aptos. Neste mundo há verdade e mentira, prazer e dor, vida e morte. Os ciclos
são definidos e definitórios: existe o karma. Faz-se mérito e demérito. O número
de elementos que o compõem é sempre fixo e sempre igual, mas as suas
combinações são tão numerosas, que bem podem ser chamadas de infinitas.
Aqui tudo é valido, tudo tem
propriedade; no entanto tudo é relativo. Conhecemos o grande, por comparação
com o pequeno, aquilo que em presença de algo ainda mais pequeno, se torna
comparativamente grande. Temos a ideia do movimento pela relação entre dois ou
mais corpos; segundo aquele em que fixamos atenção; diremos que esta imóvel. Se
por exemplo; viajarmos de automóvel e nos concentrarmos numa montanha a beira
da estrada, parecer-nos-á que é o nosso veículo que se desloca; porém se
fixarmos os olhos na parte traseira do carro, já nos parece que a montanha é
fugidia.
O nosso bem e o nosso mal neste
cosmos, é que sempre, alguma vez, conseguimos o que desejamos, e a demais
veracidade daquilo que julgamos ser verídico, e vice-versa. Percecionámos Deus,
se nele cremos. A fé, é o coração de toda a inteligência.
Este cosmos, que nos é inteligível,
sem mais intermediários é o próprio habitáculo; a galáxia a que pertencemos, o
país em que habitamos e o solo que pisamos.
A nossa excessiva consubstanciação,
com o nosso corpo material, e com o meio circundante, mutilou-nos os sentidos,
para percecionarmos, só, sensações primárias, e não toda uma vida que se
desenvolve numa frequência vibratória que nos escapa, por baixo ou por cima, o
nosso estreito espetro septenário, do qual apenas utilizámos quatro raios, e
nestes 4 estamos fixos, percebendo os outros 6 como extremidades alongadas de
um Hexagrama que rodeasse um ponto central.
É exatamente neste mutilar dos sentidos,
que esta a chave que nos abre as portas, para percecionarmos e entendermos
outras dimensões, que fogem ao comum das pessoas.
1 – Hoje sabemos, que há pessoas
dotadas de perceções extra sensoriais, que veem e sentem entidades da dimensão astral,
desde sempre conhecidas, daqueles que a todo o custo as quiseram esconder por
um lado, fazendo exorcismos por outro.
2 – Como se explica que jovens de
tenra idade, sejam mestres, em varias áreas do conhecimento, tais como músicos,
pintores, matemáticos etc. Que sempre existiram, e nesta mudança de seculo e
ciclo, estão aparecer em números elevadíssimos, em todos os cantos da terra.
Estes e outros dados, alguns
largamente estudados, dizem-nos que vivemos em mundos de energias, e que o
verdadeiro conhecimento está mais a frente, e ainda, que não podemos fechar a
mente a esse conhecimento.
Esconder ou negar é fácil, mas é impossível,
esconder ou negar sempre! Há leis irreversíveis, que como a agua de um dique, quando acumuladas de mais rebentam o dique.
Assim é o conhecimento.
JPF
05/05/13
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