1 – Agitando a mente do homem, a
caminho de um horizonte luminoso.
*Este texto, faz parte de um
trabalho, uma tese em filosofia. É uma introdução a face oculta da vida*.
O século XX, de ouro para os que
o sonharam, e idealizaram, de ferros para os que o executaram e viveram, no
qual rebentaram as guerras mais pavorosas. Derrubaram-se os mais altos
edifícios éticos. Contaminou-se o habitáculo natural do homem, natureza, e o
próprio homem. Levantaram-se do caos da inconsciência colectiva, os monstros
milenários do materialismo, ateísmo e maldade. Mas, surge da velha lei da
compensação, com um interesse redentor, referente a face oculta da vida.
Este interesse, que pode ser
motor de insuspeitas transformações da sociedade, viu-se também afectado, pelo
meio em que se desenvolve.
Acerca das ciências ocultas,
todos os que o podem fazer, põem-se a opinar. Esquecendo que toda a ciência
exotérica ou esotérica, tem igualmente a sua própria raiz, a sua própria teoria,
e a sua própria prática. É prejudicial improvisar e, se se pretende inventar,
há que fazê-lo, segundo as leis naturais que regem os inventos. Ignorar esta
metodologia básica, conduz a um tipo de *ciência-ficção* onde se toma pela
realidade o que não existe, passando-se ao lado das realidades, sendo o
resultado final, um amontoado de ignorância e desconserto, que provoca desvios
de atenção para o instintivo e o efémero, queimando rapidamente com fumo e
pouca chama, o que teria constituído um farol de esperança. E ainda, um foco de
conhecimentos afastados do intelectualismo, que converteu o século XX num
fracasso, e uma câmara de torturas, para milhões de homens/mulheres.
Face a este apogeu de força
disfarçada de verdade, quero dar uma pequena, mas verídica luz. Esta entrega,
não responde a nenhuma finalidade mesquinha, que espere prémios de aprovações,
ou de retribuições, é e só, um ato de puro amor.
O materialismo do século XIX, não
concebia a televisão, nem o som da voz humana transmitida a distância,
cavalgando em ondas de energia, para as quais não existem muros, nem qualquer
obstáculo físico. Nem se previa que fosse possível ver os ossos de um vivo
através da sua carne. Não quero massacrar-vos com exemplos por todos
conhecidos, mas sim recordar-vos, que o *sobrenatural* só o é, para aqueles que
tem um conceito estreito do que é “natural”. Os raios infravermelhos e
ultravioletas existem, ainda que a olho nu, não possamos percebe-los, sob
formas e imagens. Os espíritos existem, embora a maioria dos humanos, tenha
perdido a capacidade de percepcioná-los.
Façamos um esforço conjunto.
Voltemos a ser crianças, voltemos a crer e entender, que apesar do grande
fracasso do século XX, podemos formar um módulo de supervivência, que se dirija
a um horizonte luminoso e verídico, deixando para trás os temores da noite, e
os alentos corporizados da Grande Besta da ignorância – o intelectualismo
estéril e o desespero.
Vivemos em mundos de energias, tudo
é energia, mesmo a desacelerada, única que vemos a olho nu, a que chamamos
matéria, é por aí, que temos de começar.
JPF
04/05/13
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