5 – Agitando a mente do homem/mulher: O Universo como ser
vivo.
Esta não é uma hipótese de
trabalho, nem uma teoria; é uma realidade, A Vida-Una, é, e está em tudo. O que
se chama vulgarmente nascimento e morte, é mera transfiguração, mudança de
aspeto, segundo a perspectiva de onde se observa.
A entropia que anteriormente mencionamos;
é uma qualidade do Universo, pela qual nada se perde, nada se ganha, tudo se
transforma, sendo os corpos, meras sombras dos espíritos, na dimensão em que estes
espíritos, tem as suas consciências.
Assim, quando o espirito tem sede
de corpo, renasce fisicamente, pois o seu karma acumulado, cavalga os seus
desejos e temores. Esta sempre, onde deseja ou pretende estar.
Isto é possível, porque embora a matéria
pareça descontinua, um grama riquíssima de energia, tudo une. A energia é contínua
e a sua continuidade, não diminui com as diferenças de sentido e intensidade. O
mar enfurecido ou tranquilo, em maré alta ou baixa, não deixa de ser mar. Não confundamos
o Ser com as suas qualidades. Inclusive, a existência é unicamente a primeira qualidade
do Ser.
Dado que o Ser é, por própria definição,
também existe, ou seja que vê. A vida do SER ou de Deus. (Deste Deus do qual podemos
percecionar as suas obras, pois é Deus – no Cosmos, ou Deus Cósmico ou Anima Mundi).
É o Jiva dos Indianos, O Mahaprana, que é o suporte de todos os módulos
pranicos, por mais pequenos que sejam, modelados pela inteligência e sustidos
pela vontade.
O mineral, o vegetal, o animal, o
humano, o heroico, o mundo dos Deuses, e a coluna de luz que os Re-Une. Tudo
vive, tudo respira, tudo vibra e se aquieta.
Aquele que consegue abrir os seus
olhos à vida, percebe isso em todo o lado; uma vida inteligente, voluntariosa,
no seu querer SER. Toma as formas e densidades que necessita. Peixe nas águas,
gamo nos bosques, rocha nas montanhas, relâmpago no céu, beijo nos lábios,
brilho na espada, murmúrios no silêncio, formas fugidias nas noites, vozes que
nos falam cá dentro de nós mesmos, musica de pedras nos velhos templos, da
arquitetura imaterial de Wagner.
Tudo vive sem cessar, dentro
deste Ciclo de Vida, dentro desta Macróbios, cujo espirito do homem/mulher, faz
parte integrante de Deus.
JPF
06/05/13
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