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segunda-feira, 6 de maio de 2013

4 – Agitando a mente do homem/mulher; Microcosmos.






4 – Agitando a mente do homem/mulher; Microcosmos.


O Microcosmos:


Em sentido amplo é constituído pelo homem, e em sentido restrito, por cada homem e uma mulher. O esquema apresentado na atualidade, segundo uma atualidade básica: Eu e o meio circundante…Eu sou o ponto central deste esquema, e as minhas outras 6 possibilidades de consciencializar reduzem-se ao considerar o Ovo Áurico que me rodeia, as outras 5 são os meus sentidos. E assim nasceu o pentagrama.


Eis aqui o homem.


Para o homem que desembocou do seculo XX, as ferramentas por mais prolongadas que sejam, não passam de prolongamentos dos nossos braços ou pés. A radio das nossas orelhas. A televisão dos nossos olhos. Um satélite artificial não e mais do que a transmutação da pedra lançada no ar, por uma criança que brinca. Tudo são extensões das nossas possibilidades, mas não aprofundamentos.


A cultura que herdamos do seculo XX, é uma “cultura horizontal”, que se expande rapidamente como uma mancha de azeite, e como tal, a medida que se expande, torna-se adelgaçada e dilui-se numa fibrilação perimetral. E aparecem buracos e dilacerações no seu próprio seio. A sobre- extensão converte-a em especular, e as suas características forçam-na a jogos caleidoscópios desconcertantes, do surrealismo artístico, social, económico, social e religioso.


Não há raízes nem perspectivas, o sistema, está bloqueado.


O homem desloca velozmente o seu corpo, mas viaja limitado a si mesmo, cego e surdo, sem capacidade para o assombro filosófico, e, ainda menos para a projeção metafisica. Não se concebe o bem, mas sim a beneficência, não se aprecia a paz de coração, mas sim o conforto das nádegas, não se medita, especula-se. O mundo transformou-se num cesto de grilos, presos, que fazem muito ruido, mas não conseguem transcender as malhas de um palavrio desesperado, atordoados pelas suas próprias colisões psicológicas.


A opção é cruelmente simples! Ou se morre louco ou guarda-se silencio e procura-se viver planamente em todas as direções, do Espaço – Tempo.


Uma boa abertura é conhecer outras dimensões, onde moram outros tipos de seres. Esses que eram percetíveis ao homem, quando este não estava contaminado, pela sua própria aglomeração; Exterior e Interior.


Para isso é necessário que o homem se sinta de novo parte do universo; nem seu dono, nem seu escravo. Simplesmente parte desse macróbio que é o cosmos, no qual está inserido o Microcosmos ou Antropos.


Descartemos as contradições inventadas nas Camaras dos Espelhos, vamos ao encontro das harmonizações que nos são naturais.


JPF
06/05/13   

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