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segunda-feira, 18 de julho de 2011

AMOR



AMOR
Como eu gostava...
Que...
Como a aurora que anula a escuridão,
O amor...., entra-se de mansinho,
Toca-se a alma e o coração,
De governantes e governados,
Desta humanidade conturbada...

Que voga enlameada,
Por adversos mundos errados,
Do amor... mutilada.

Como eu gostava que os monstros de guerra se calassem,
As bestas suas  fazedoras... ajoelhassem,
Perante o mais sublime dos sentimentos...

O amor...

Amor bendito sejas.

Como eu gostava,
Que o desamor desse lugar a concórdia,
E, de mão em mão,
Coração com coração,
Se gerassem alterosas onde de energia,
Terminando... a discórdia.

Se acaba-se com a tenebrosa noite que assola a humanidade,
Surgi-se um novo dia,
Radiante de luz e verdade,
Eterno... duradoiro...
De regresso a era do ouro.

Se deixassem de ouvir os gritos alucinantes vindos da escuridão...

Para se ouvir o rouxinol e a cotovia,
Alegres, risonhos,
Em plena sinfonia,
Simbolizando um novo amanhecer...
...Um novo dia.

Como eu gostava,
Que esta minha doce loucura,
Eivada de mundos de ternura,
Se torna-se real...., verdadeira,
Passa-se para alem disso mesmo...
Loucura...

Surgisse um novo dia,
Termina-se a noite escura.

Como eu gostava que esta humanidade,
Em hinos de amor e verdade,
Na bruma enevoada das manhas,
De arma nova em mãos chãs,
Dedilha-se uma nova lira,
Invocando o amor...

Gerador...
De paz... harmonia... esplendor.

Amor bendito sejas.

Matola 17/07/11
Freixo

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