Educação; Fala-se no acessório, desconhece-se o essencial.



Educação:

Fala-se no acessório, desconhece-se o essencial.

Há uma enorme carência de valores a nível mundial, défice que inviabiliza a construção de uma humanidade mais solidaria e mais justa.

Os problemas entre professores e alunos, são manchetes correntes em todos os meios de informação, indicador de que algo esta mal. É, ‘’esse esta mal’’, que deve ser identificado e corrigido. Não bastam escolas e meios, acessórios, são necessários bons programas, e professores com capacitados para os ministrar.

É necessário desmassificar o ensino, para que o aluno deixe de ser um numero e passe a Ter uma entidade individual, única, de acordo com as suas capacidades.
Todos sabemos que numa turma de 20 ou 30 alunos, há diferenças, de percepção, capacidade e inteligência. São estas diferenças que devem ser buriladas, limadas, reajustadas a capacidade individual de cada um.

A falta de capacidade, gera inveja nos que sentem essa falta.

Autoconfiança, vaidade que amesquinha, nos mais capazes.

É aqui que entram os novos programas e os professores preparados para os ministrar.

Há informação básica, que deixou de constar nos programas escolares desta humanidade, há programas escolares, disciplinas, que pouco ou nada servem aos que a ensacam.

Nos primórdios desta humanidade, e ainda hoje na Índia e China, há escolas de lógica do pensamento, em que o aluno desde tenra idade, começa a Ter contacto com os domínios da mente, a perceber o que é o pensamento e sua forca, e, acima de tudo, os efeitos que tem em sua vida, uma vez que tudo depende da capacidade racional de pensar de cada um.

Quando conhecemos os domínios da mente, assim como os efeitos que os pensamentos tem em nossas vidas, somos mais cuidadosos, na forma de pensar, agir, e, exteriorizar aquilo que pensamos. Esse conhecimento traz-nos a tolerância. e a compreensão das diferenças, torna-nos mais sociáveis, menos maldosos, porque sabemos que se desejarmos o bem, recebemo-lo de volta, ou o mal se povoarmos nossa mente e pensamentos com este sentimento negativo.

Introduzir estes conhecimentos nos programas escolares desde tenra idade, não é inventar nada de novo, é recuperar o que no passado se praticava no ensino. É seguir os exemplos que praticamos para com a natureza!
Quando plantamos uma arvore, colocamos-lhe uma estaca para não ser arrancada pelo vento, ate que ganhe raízes, podamo-la, alimentamo-la, regamo-la, para que cresça vigorosa e de bons frutos, ao longo da sua vida, retiramos-lhe as ervas daninhas, que impedem as raízes auriculares de se alimentarem. Porque razão não havemos de Ter os mesmos cuidados com o menino/a homem/ mulher, para que cresçam, se desenvolvam, gerando bons filhos, bons pais, boas famílias e bons governantes. 

Deixamos a definição do que é bom ou mau aos credos religiosos?

Que exemplos, que garantias temos da sua idoneidade? 

Qual é a ligação do menino homem, aos credos religiosos depois de fazerem a comunhão?

Ou ainda as novas seitas que proliferaram em fins do século passado? 

Que exemplos nos dao essas seitas? 

Obscurantismo, mistificação e opulência dos seus lideres, nada mais. 

Estes conhecimentos devem ser inseridos em programas escolares, como dizia Confucio, compete aos governos zelar pela saúde física e mental dos seus povos.

Estes debates cabem em qualquer espaço social, não colidem com nada, desde que se reportem a verdade, é a verdade que devemos intrinsecamente defender, mesmo que a groso moda pareça controversa. Da discussão nasce o conhecimento, a luz, que ilumina o homem na sua caminhada, libertando-o do emaranhado de conceitos, ocos vazios que lhe impingiram ao longo de séculos.

So o conhecimento e verdade libertam o homem.

Freixo