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quinta-feira, 21 de julho de 2011

AURA E CLARIVIDENCIA


Aura e Clarividência
As pesquisas a respeito da aura humana e fenômeno da clarividência vêm sendo realizadas, de maneiras diferentes, há milhares de anos.
Todos somos dotados com a visão física e mental, que pode ser denominada de terceira visão.
Há pessoas com um desenvolvimento superior ao normal, para quem, por vezes, esta diferença traz problemas graves, devido a falta de conhecimentos para se lidar com estes casos.
Se essa pessoa se encontra em planos vibratórios baixos, vê imagens inerentes aos planos a que pertence. Imagens desagradáveis, por vezes traumáticas, que levam a comportamentos que fogem ao comum, ao normal, levando a considerações que se enquadram nos campos da loucura e a tratamentos enquadrados na medicina convencional, com calmantes, entorpecentes que nada resolvem.
Para contornar estas situações há que identificar as visões que a pessoa tem, classificando-as, atribuindo-lhe o plano energético, vibratório, a que esta ligada.

1 – A primeira coisa a fazer é consciencializar a pessoa, fazendo-lhe sentir, que são só imagens, que nenhum mal lhe podem fazer, a não ser o medo que lhe provocam, portanto há que neutralizar o medo.

2 – A Segunda, é ministrando-lhe conhecimentos ordenados, elevar-lhe o nível dos campos vibratórios, retirando-a dos planos em que se encontra, para que passe a ver seres e identidades, que só ajudam a elevar, não prejudicam, não amedrontam. Estas pessoas depois de preparadas podem ser extremamente úteis em vários domínios da investigação.
A seguir, e com a devida vênia, recorro a Wagner Borges, especialista em projeções astrais, que nos apresenta algumas considerações interessantes sobre o tema.

1. Aura (do latim aura, "sopro de ar") é o campo energético que se apresenta em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados pela consciência.

2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos (veículos de manifestação da consciência) por onde a consciência se manifesta nos vários planos.

3. Para facilitar, vamos dividi-la em três freqüências básicas:
a). A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia), corpo vital (Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra (Conscienciologia), corpo bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores russos) ou simplesmente corpo energético (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete apenas as condições do corpo físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (do grego soma, "corpo") é afetado diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis;
b). A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I, Capítulo 15, versículo: 44), também denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo), psicossoma (Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico (Rosacruz), corpo bardo (Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados Egípcios) ou corpo não-físico (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano;
c). A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma (Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos pensamentos ou apenas mente. Essa aura reflete o clima mental de uma consciência. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.

4. Obviamente, a foto Kirlian apenas mostra a repercussão energética no soma e no duplo etérico, freqüências mais densas e passíveis de mensuração. Acho que a disparidade entre as percepções de sensitivos e das fotos em questão deve-se ao fato de que a foto Kirlian reflete principalmente o duplo energético, enquanto que os sensitivos, muitas vezes, estão percebendo a aura dos corpos mais sutis. Até mesmo entre os sensitivos, existem diferenças nos níveis de percepção parapsíquica.

5. Na natureza, tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é matéria em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Desde o sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.

6. O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres, independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a ignorância humana sobre a naturalidade da vida!

7. Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para embaçar suas percepções, capta coisas pelas vias telepáticas, intuitivas, clariaudientes ou mediúnicas, e chama-as de clarividência.

8. O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas não garante que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente. Desenvolvimento parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso explica porque alguns sensitivos são pessoas vis, e até piores do que muitas pessoas sem percepção alguma.

9. O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de aprimoramento consciencial, demanda crescimento interno e ampliação do amor, lucidez, maturidade, alegria, modéstia, respeito, auto-conhecimento, paz íntima, generosidade, equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva à autêntica Sabedoria, que não é encontrada em curso algum, nenhum guru pode realizá-la por alguém, não é alcançada no estudo de livro algum, não pertence a instituição humana alguma, e nem é encontrada em meio a fenômenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário à maturidade real.

10. Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas não garante que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência manifestados. Há muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto inferior. São refratários à inteligência superior, cósmica, abrangente, não limitada por parâmetros convencionais de percepção. Ou seja, são pesquisadores limitados. Não suportam manifestações de amor e alegria, que para eles não passam de imaturidade emocional das pessoas. Na verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de expor suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às ondas do amor. Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que odeiam sensitivos desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm, na prática, o que o teórico só sonha na teoria?

11. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem explicar tudo, mas que não sentem praticamente coisa alguma em si mesmos. De outro lado, os sensitivos, que não estudam para entender melhor os mecanismos de suas percepções e vivências parapsíquicas.

O pesquisador necessita de grandes doses de modéstia, de abertura mental, de ética e de generosidade em suas abordagens. O sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa vontade em crescer e também de muita modéstia. E os dois precisam muito (incluo-me nisso também) de bastante luz no coração, amor nos objetivos, alegria na manifestação diária e muito discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.

Visão da Aura
12. Clarividência (do latim clarus, “claro”; videre, “ver") é a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso do sentido da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos); não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário que, por sua vez, estão conectados às duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal. Contudo, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).

13. Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural). Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz, não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:
1- Se  dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil;

- uma bala calibre 22 contra uma parede de granito ricocheteará, será refletida;

- uma bala calibre 22 contra um pudim de leite condensado atravessará o pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável: destruir pudim dá carma...);

- uma bala calibre 22 contra uma lista telefônica da cidade de Maputo ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.

Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante.

Por exemplo:

- a luz, incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será percebido pela visão normal;

- a luz, incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arco-íris), será refratada, isto é, atravessará o material. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa, um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal;

- a luz, incidindo sobre um vidro fumê, será absorvida (por isso esse vidro é escuro).

Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então, você é vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.

14. Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente. Os cegos  percebem as auras e espíritos facilmente. Eles só não conseguem ver as pessoas e os objetos físicos. 

15. Você, que lê essas linhas, é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!

16. Se uma pessoa está vendo outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo a distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.

17. Às vezes, uma pessoa percebe algo a distância e parece que sua percepção se subdivide. Parece que metade dela está centrada no corpo e a outra parte está in loco, observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante do local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada "clarividência viajora". Muitas vezes, esse fenômeno acompanha estados alterados de consciência como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).

Ferramenta para o Crescimento
18. A clarividência srefere-se ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas vias parapsíquicas se referem às imagens do passado da própria pessoa, isso é chamado de retrocognicão (do latim retro, "atrás"; “cognição", "conhecimento"), popularmente chamada de "regressão de memória". Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores.

Se as imagens se referem ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenômeno é chamado de precognição (chamado popularmente de premonição). Se as imagens percebidas se referem ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o fenômeno é chamado de psicometria (do grego psico, "alma"; "metria", oriundo de metron, "medida").

 Resumindo:

- percepção de imagens no momento presente, fenômeno clarividente;

- percepção de imagens passadas (da própria pessoa), fenômeno retrocognitivo;

- percepção de imagens futuras, fenômeno pré-cognitivo;

- percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambientes e objetos, fenômeno psicométrico.

19. Há um fator que altera as energias de alguém e que pode fazer grande diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser percebida.

Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da ação nefasta de espíritos desencarnados, assediadores espirituais, na aura de alguém. Isso não é científico, mas é real.

20. Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de vida além da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos extrafísicos. Portanto, não vejo como a abordagem natural em cima desses temas desconsidere qualquer conceito espiritualista. Talvez ela despreze a ignorância das pessoas sobre os mecanismos parapsíquicos. Porém, explicar tecnicamente uma coisa não significa limitar a consciência de alguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se considerarmos a influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que alguém coloque na abordagem), e rejeitar a existência de causas e dimensões extrafísicas. Estudo tecnicamente tudo isso e continuo espiritualista, cada vez mais, por tudo que já vivi em prática nessa área.

21. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos avançados sobre a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo grau) e a sobrevivência da consciência após a morte. A abordagem lá é natural, consciente, mas espiritual em essência, além dos parâmetros tridimensionais.

22. Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de alguém através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas repercussões psicofísicas no soma. No entanto, alguém duvida que pensa e ama?

23. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na prevenção de doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos – quando extirpada de toda distorção sensorial e da falta de interpretação correta – também é importante, pois a percepção parapsíquica, quando bem dosada por discernimento e amor, é capaz de se transformar em ótima ferramenta para o crescimento consciencial da pessoa. É capaz de se tornar uma poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões de vida e a certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a interdependência dos seres, físicos e extrafísicos, na natureza.

JPF







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