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sábado, 23 de julho de 2011

O Deus do espaço celeste...

























O Deus do espaço celeste...

Em continuo movimento...
Onde Galáxias, Nebulosas, Estrelas, Planetas e Cometas,
Seguem determinada direcção...
Unidas... ligadas...
Pela lei da atracão.

A grandiosidade destes mundos,
Visíveis e invisíveis,
Universos sem fim...
Não cabem na minha mente... nem destes versos,
Feitos por mim.

Ser minúsculo.. 
Perante tão incomensurável grandeza,
De um cosmos...
Transbordante de vida... harmonia e beleza.

Mas minha pobre mente,
Intrépida... atrevida... mas serena,
Proveniente de uma alma pequena.

Montada em seus cavalos alados,
Pensamentos...
Voando por todos os lados...

Perscruta o cosmos...
Seu arquitecto...
... Deus...

Na construção da sua verdade terrena.

Esta insondável grandeza,
Não me reduz... nem amesquinha,
Me eleva e anima...

Ao levar-me a considerar,
Ser...
Um Ser...
Uma parte activa,
Eterno... movido... com vida...
De algo de grandioso que neste plano não posso vislumbrar...

Mas creio... sei...
Que esta marcha celestial,
Infinita... sem fim..
Esta ordenada pela lei,
Que também faz parte de mim.

E com ela tenho de me harmonizar,
Para não me perder... destoar,
Neste percurso sem fim.
E....,
Perdoa-me O Deus se andei perdido e me enganei,
Mas...
Através do amor encontrei a tua lei...

Uma vez que,
A inexpugnável grandeza,
Harmonia e beleza,
Que me é dado observar,
Só nas leis do amor,
Se podem encontrar...

Amor que encontrei,
Seguindo a tua lei...

Através da voz da consciência,
Em jeito de telefonema.
Te direi...

Valeu, e vale a pena.
Pensar...
Nesta imensidão...
Neste mar... de energias
Onde há planetas, terras,
Naturezas, vidas,
Em planos superiores e inferiores,
Aos nesta terra,
Neste plano, vividas.

Matola 23/07/11
Freixo

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