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domingo, 24 de fevereiro de 2013

SERÁ REALMENTE NIETZSCHE O ANTI-CRISTO?




SERÁ REALMENTE NIETZSCHE O ANTI-CRISTO?

Desde 30/09/1888, data em que Nietzsche escreveu o livro que lhe valeu o nome de Anticristo, até aos nossos dias, muita água passou debaixo das pontes, muitos conhecimentos se reeditaram, e muitos imbróglios se clarificaram.

Nietzsche, estava adiantado no tempo, assim como muitos outros que como ele, foram denominados pelo poder dominante de hereges e ateus, perseguidos e queimados na pira. Antes e depois de Cristo, o role é grande.

Jesus O Cristo não fugiu a regra, foi crucificado pelo poder religioso instituído, com a conivência do poder politico. Os seus conhecimentos, assim como o de todos os outros que o seguiram, colidiam com os dos poderes dominantes.

São Policarpo, Bispo de Emira, 60 anos depois da crucificação, foi instigado a renegar o verdadeiro Jesus O Cristo, como não o renegou, foi queimado na pira.

Mas, eram dois nomes grandes, demasiado enraizados no consciente dos povos. E a história diz-nos que o poder dominante era, foi capaz de tudo, para se manter no topo do poder. E para tal capaz das maiores falsidades.

Cristo foi elevado a condição de divino, com todo um percurso mistificado e amoldado, por Saulo de Tarso (Paulo), ao poder instituído, Policarpo canonizado.

No Concilio de Niceia, 325 anos depois de Cristo. Cristo foi novamente crucificado, com a sobreposição completa da Sua Boa Nova, pela de Saulo de Tarso, que deu forma a um Cristo Davídico, do qual saiu o cristianismo bizantino, em detrimento do Cristianismo Ariano, do verdadeiro Jesus O Cristo.

A seguir ao Concilio de Niceia, teve início a caça as bruxas, e no primeiro ano, foram mortos mais de seiscentos mil Cristãos. O poder instituído muniu-se de forças para anular tudo o que se lhe opusesse, no campo religioso e científico. Só a sua verdade, por mais inconsequente e ridícula que fosse prevalecia.

Giordano Bruno, por defender a teoria de que a terra era redonda e girava a volta do sol, foi queimado numa Praça de Flores em Roma. Galileu, ao abraçar, defender a mesma teoria, foi obrigado a renega-la. Kepler, Voltaire, Einstein, P. António Vieira, Damião de Gois, Leão Tolstoi, e muitos outros, perseguidos e considerados hereges e ateus.

Quando se deram os primeiros passos para implementar a aviação, era uma heresia que iria ser castigada por Deus, alegavam que nada mais pesado que o ar,  podia voar. Esquecendo que os pássaros são mais pesados que o ar e voam.

Tudo isto para dizer, que Nietzsche, e um elevadíssimo numero de grandes nomes da ciência, que foram perseguidos e destruídos pelos poderes, religiosos e políticos instituídos, não eram, não foram contra o verdadeiro Jesus O Cristo, nem contra o verdadeiro Deus Uno e Único dos Universos, mas contra as distorções que Deles foram feitas, contra as falsas verdades, resguardadas por teologias que distorcem a realidade dos mundos de energias em que vivemos. Nietzsche, insurge-se contra o negativismo da teologia da falsa piedade, hoje por demais evidente, que levaram na altura as intocaveis e perversas forcas do mal a classifica-lo como o anti-cristo. 

Mas se alguém tem dúvidas acerca de quem são os verdadeiros ateus, os mistificadores do percurso do verdadeiro Cristo, e do verdadeiro Deus Uno e Único dos Universos, aconselho a ler na Bíblia os seguintes versículos.

Paulo não pretendeu divulgar o Evangelho, a Boa Nova de Jesus, mas sim o seu Evangelho, do seu Deus judaico, e do Messias Davídico, Cristo por ele idealizado, inventado, que traduz em Grego: Cristos, que não é o nome próprio, mas o de uma função.

Paulo insiste no anátema de quem quer que anuncie outro Evangelho alem do seu; «que seja maldito, quem vos anunciar uma Boa Nova diferente daquela que eu próprio vos anuncio, mesmo que seja de um anjo descido do céu» Gálatas (1,8).

Um apóstolo a amaldiçoar é algo que não cabe na cabeça de gente de bom senso, é magia negra.

Estabelece uma regra estranha, para não dizer duvidosa, falsa, para um missionário, que não prega junto de outros apóstolos: «Tive a preocupação de só anunciar a Boa Nova onde Cristo não era conhecido, para não estar a construir sobre fundamentos alheios» (Rm. 15,20).

É evidente que os seus fundamentos não eram os de Jesus O Cristo, e como diferentes que eram, não teriam efeito por onde Jesus Cristo tinha passado..

Se Paulo, depois da perturbante aparição que diz sofreu, queria divulgar a mensagem de Jesus, porque esperou três anos para se informar sobre a vida dos que a testemunharam?

Porque não elaborou uma teologia de acordo com a dos discípulos que viveram com Jesus O Cristo?

Vangloriando-se da aparição, desprezando estas testemunhas: «fui chamado para ser apostolo não pelos homens, nem por qualquer intermediário humano, (GI. 1,1)».

Age sem pedir conselhos a ninguém e sem voltar a Jerusalém para se encontrar com os que eram apóstolos antes dele (GI. 1,16-17). «Passados três anos, fui a Jerusalém para me encontrar com Pedro e não vi nenhum outro apostolo a não ser Tiago, o irmão do Senhor (GI. 1,18-19).

Justifica este episódio pelo privilégio especial que teria recebido, dispensando-o assim de evocar um Jesus vivo, que fala-se a agisse:

«A Boa Nova que eu vos anuncio, não é de origem humana. Não a aprendi de qualquer pessoa, mas foi O Senhor Jesus Cristo que ma deu a conhecer (GI. 1,11-12).
No Evangelho de Paulo, Cristo não lhe aparece como homem, mas como um Deus, com os atributos do poder (Rm. 2,16).

«Catorze anos mais tarde voltei a Jerusalém (GI.2,1)» . E é para lhes dar uma lição:
«Expliquei-lhes a Boa Nova que anuncio aos não Judeus (GI.2,2).

E «vi que não estavam a comportar-se como deviam em relação a Boa Nova (GI. 2,14).
Critica Pedro, repreende-o fortemente porque merecia ser repreendido (GI. 2,11).

Paulo, com base em revelações que temos todo o direito de considerar duvidosas, pela forma como se apresentam, nem sempre correspondem a verdade, na maior parte dos casos, representam, são a expressão de fantasmas, de imaginações, e até de loucuras. Os paranoicos ou megalómanos estão sujeitos a estas perturbações, quando estão convencidos de que devem desempenhar uma missão de que foram incumbidos por entidades superiores.

Pelos frutos, hoje historia, aliada aos conhecimentos que temos das entidades negativas dos mundos astrais, podemos afirmar com segurança, que Paulo foi o elo de ligação, entre as forças de baixos astrais, entidades negativas, que supostamente lhe apareceram e os homens da época. Paulo foi um instrumento das forças do mal.

Paulo subverteu os ensinamentos de Jesus Cristo, baseando-se neste tipo de revelações, sobrepondo o seu Evangelho, a Boa Nova de Jesus Cristo, direcionando toda uma teologia para o Judaísmo Cristão.

Quando Jesus O Cristo, se tinha demarcado, dessa teologia.

O Pastor Stauffer (em Jesus Gestalt), da Faculdade de Teologia de Zurique, é radical: «Jesus anuncia uma nova mensagem de Deus, uma nova religião, uma nova moral que não tem qualquer relação com a Tora».

Este rol de diferenças ainda esta longe do fim, mas vamos ficar por aqui, citando (1 Co. 15, 8 e 9 ), em que Jesus considerou Paulo, como o «mais pequeno» e como um «aborto».

Não se enganou.

Paulo foi a grande negação da doutrina de Cristo e o suporte de um Judaísmo já ultrapassado, fora do tempo, de quem Jesus O Cristo em vida se distanciou.

O ministério de Jesus não pode ou deve, ser visto como uma reforma do Judaísmo Se Cristo considerava Paulo um aborto, e seu pai, o seu Deus, um sanguinário, esta suposta aparição do próprio Cristo, não faz o menos sentido.

Não tem qualquer fundo de verdade.

Paulo não fazia parte dos doze Apóstolos, não tinha a confiança de Cristo.

Paulo foi a base do Cristianismo Bizantino, que tem por suporte, uma serie de inverdades, fáceis de constatar.

1 – Consideram Cristo como descendente da casa de David. Cristo descende dos Essenios e no seu tempo a casa de David já não existia.

2 – Atribuem-lhe o nome de Nazareno, considerando que nasceu em Nazaré, quando esse nome é pejorativo, e era atribuído a todos aqueles que professavam uma crença ou religião diferente, das da época na Palestina. A Cidade de Nazaré foi construída no III seculo depois de Cristo, num lugarejo de nome En-Achira.

3 – O nascimento de Cristo é anunciado por Reis Magos. Quando foi previsto por iniciados da Grande Fraternidade Branca Egípcia.

4 – Entre os 6 e 33 anos, perdem-lhe o rasto, omitem-lhe esta fase da sua vida. Como é possível acontecer tal desleixo, com um Avatar previamente anunciado. 

5 – Elevam Cristo a qualidade de Deus na terra. Para se nivelarem com Ele e dessa forma se endeusarem. Quando toda a sua vida, base do Cristianismo Ariano, esta direcionada para a cultura de valores eticos e morais, e o conhecimento dos mundos de energias que nos rodeiam, com a implícita cultura das energias do amor. Cristo não se apresenta como um Deus, mas como um homem dotado de um espirito altamente evoluído, conhecedor dos caminhos do cosmos, através das leis do amor e verdade.

6 – Servem-se da crucificação, para imporem e dizerem. Cristo sofreu, também tens de aguentar, e sofrer. Quando a vida de Cristo, segue uma linha de paz, felicidade, harmonia e amor. E o seu sofrimento na cruz, não passou de algumas horas.

7 – Os rebentos da velha arvore, que proliferaram em fins do seculo passado, chegam ao ponto de afirmarem aos incautos que neles acreditam. ‘’Cristo já sofreu por ti, já remiu os teus pecados, já não tens de sofrer’’. Esquecendo, pondo de lado, as leis de causa e efeito, e irreversível renovação interior de cada um.

O Judaísmo Cristão, como Cristo previu, corresponde a uma cambada de cegos, guiando outros cegos, tendo por pano de fundo as forças do mal.

Mas, como Cristo também previu, o obscurantismo, aos anos de 2.000 chegará, dos 2.000 não passará. 

O mundo ocidental, nos planos politicos e religiosos, foi governado pelas forcas do mal, opostas ao Deus Uno e Unico dos Universos, e ao verdadeiro Jesus O Cristo. Essas forcas dominantes, de acordo com a sua historia, sao os verdadeiros anti-Cristo. 

JPF
24/02/13


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