Castelo de Matos… Baião.
Conheço todos os
recantos…
Do teu belo
planalto,
Da lenta caça ao
coelho…
E da caça a Perdiz
de salto…
Percorri tuas encostas…
Vezes… que não sei
contar…
Retenho histórias
lindas…
Que me fazem
embalar…
… Em sorrisos de
ternura…
Que gosto de
recordar…
Assim como meus
companheiros…
Que comigo
calcorrearam aquele lugar…
…Paradisíaco…
…Difícil de
igualar…
As histórias são muitas…
Não cabem neste
lugar…
Mas… há uma…
Que não posso
deixar de focar…
Com o meu primo Zé
Miranda…
Com quem dava
gosto caçar…
Corria tanto como
os cães…
Quando o coelho
saltava…
Para o tentar
apanhar…
Numa dessas
correrias…
Caiu de cabeça num
buraco…
Ficou de pernas
para o ar…
Enrolado nas
silvas…
Onde se estava a
magoar…
Quando dele me
aproximei…
O ataque de riso
foi tao grande…
Atirei a
espingarda para o chão…
E…
Agarrado a barriga
chorei…
De tanto rir...
Ao ve-lo de pernas para o ar.
De tanto rir...
Ao ve-lo de pernas para o ar.
Puxei-o pelas
pernas…
Porque não conseguia
sair…
Mas o riso era
tanto…
Não foi fácil conseguir.
Bons tempos meu
bom amigo Zé Miranda.
JPF
07/12/12
Sem comentários:
Enviar um comentário