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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A minha Irmã: Riana ou Mariana; um cheirinho da Bíblia, para que melhor perceba, os caminhos do amor e verdade.






A minha Irmã: Riana ou Mariana; um cheirinho da Bíblia, para que melhor perceba, os caminhos do amor e verdade.

BIBLIA
A Bíblia apesar de ter sido escrito pelo homem, com a carga natural de suas virtudes e defeitos, até determinada altura reflete a historia do passado, que deveria servir de orientação no futuro.
Até ao século IV depois de Cristo, com algumas contradições naturais, não deixa de ser um bom livro histórico.
A partir daí teve a carga ideológica dos vencedores do concilio de Niceia ano 325 depois de Cristo.
Estamos em crer que os seus autores originais, nunca imaginaram o quanto iria ser desvirtuado, as matanças que iria originar, divisões que iria criar e dinheiro que iria gerar.
Por certo não pensaram que um livro criado para o bem da humanidade, iria originar divisões, obscurantismo e morte.
Caso para dizer que foi criado para o bem, mas utilizado para o mal.
Para nos convencermos desta realidade basta olharmos a história de algumas religiões.
E a forma como a Bíblia tem sido utilizada, na condução do homem.
No que temos para lhe dizer não pretendemos ser conclusivos, fechar portas, pretendemos e só, pedir-lhe que pense e racionalmente chegue as suas conclusões.

2 º
Situemo-nos no tempo:
O Cristianismo, como todos sabemos é anterior ao Próprio Cristo, e José ao incorporar, ao reajustar-se ao espirito do Cristianismo, fim porque reencarnou, pelas razoes que adiante iremos ver, ligadas ao seu maravilhoso percurso, transformou-se no seu símbolo, e daí lhe advém o nome de Jesus, O Cristo.
Antes de entrarmos na sua historia importa saber quem eram, e como viviam os Essênios, no seio em que Jesus Cristo Nasceu.
E para entrarmos nesta área, e porque temas desta envergadura obrigam a investigações sérias e exaustivas, neste tema, neste ponto, vamos utilizar a investigação de um homem que ao longo da sua vida nos deixou um legado de conhecimentos, que filtrados, analisados e racionalizados a luz das nossas investigações, nos merece a maior credibilidade, o homem e os temas que investigou e desenvolveu:
H. SPENCER LEWIS, Imperador da Ordem Rosacruz das Américas do Norte, Centro e Sul; Membro da Ashrama, Essenia da Índia e Delegado Americano do Mosteiro da G.F.B. do Tibete.
Neste ponto importa salientar que a Ordem Rosacruz e a Nova Acrópole, derivam da Fraternidade Branca Egípcia, a que Jesus Cristo pertenceu, daí a ser possível transportar determinados conhecimentos até aos nossos dias.

Iremos trabalhar com alguns resumos, que se reportam ao primeiro capítulo de um dos seus livros, quem depois de nos ler os pretender aprofundar, encontra-os no livro a: A VIDA MISTICA DE JESUS.


3 º
Anaquenaton,
Faraó do Egipto, da XVIII dinastia Egípcia, fundou a primeira religião monoteísta, para reunir o seu povo em torno de um Deus comum, para melhor o governar. Mas a sua real e verdadeira atenção, nos domínios do conhecimento, em questões que transcendiam a maioria do povo Egípcio, centrava-se na irmandade secreta, Grande Fraternidade Branca, escola de conhecimento avançado, equiparada a NASA dos nossos dias, que tinha como objetivo ensinar as verdades transcendentes da vida.
As diversas escolas que se foram espalhando apesar de ligadas a Grande Fraternidade Branca, tomaram nomes diferentes consoante o idioma, costumes, crenças religiosas e vida espiritual inerentes ao povo de cada país.
Assim em Alexandria, os membros da Fraternidade Branca foram denominados de Essênios, palavra que provem do vocábulo egípcio KASHAI, que significa secreto. Cuja aceção é secreto ou místico.
Durante os muitos séculos que antecederam a era cristã, a Fraternidade Essenia, manteve dois centros principais, um deles no Egipto, nas margens do lago Moeris, onde o Grande Mestre Mória-el, O Ilustre, nasceu em sua primeira encarnação conhecida e se educou, preparando-se para a sua grande missão, foi ele que estabeleceu, o princípio e a lei do batismo, como o primeiro passo espiritual no processo de iniciação.
O outro centro principal da Fraternidade Essenia, foi estabelecido na cidade de Engaddi, nas proximidades do mar Morto, na Palestina.
O centro que se estabeleceu na Palestina tinha que lutar contra o despotismo dos governantes e a inveja da classe sacerdotal, vendo-se obrigados a manter um maior sigilo.
Mudaram-se das pequenas habitações de Engaddi, para as antigas construções no monte Carmelo.
A sua ocupação principal, era a tradução dos velhos manuscritos e a preservação de tradições e crónicas, base dos seus ensinamentos.
Todos os membros dos Essênios ou Terapeutas como eram conhecidos em outras terras, tinham que ser de pura raça ariana. (Este ponto é muito importante devido a referencia a que a ele vamos fazer, no tocante ao nascimento e vida do Mestre Jesus).
Os Essênios estudavam o Avesta e seguiam os princípios nele ensinado.
Antes que qualquer ariano de raça pura pudesse entra na Fraternidade Essenia, tinha que receber na sua infância uma educação apropriada, orientada por mestres e instrutores determinados, a fim de que pudesse desenvolver-se sadio, robusto, física e intelectualmente.
Após a iniciação vestiam uma túnica branca de uma só peça, passando a ser apelidados de os irmãos das vestes brancas, o termo Essénio não era muito conhecido, por ser uma organização secreta. Explicando-se assim a falta de referências aos Essênios, na maioria dos escritos ou crónicas da época.
Quando o iniciado atingia o quarto grau de iniciação, prestava o juramento sobre a honra de cada um e é do seguinte teor:

‘’Prometo, na presença de meus superiores e dos Irmãos da Ordem, ser sempre verdadeiramente humilde ante DEUS e justo com todos os homens, não causar dano algum a qualquer ser vivo, nem por vontade própria nem por mandato alheio; abjurar sempre a maldade e prestar auxilio, com retidão e justiça, ser fiel a todos os homens e, em particular aos meus superiores em sabedoria e autoridade, jamais abusarei das prerrogativas e poderes que temporalmente me forem confiados, nem tentarei rebaixar a quem quer que seja, com a ostentação publica de minhas obras materiais ou intelectuais, adorarei sempre a verdade e evitarei a falsidade, manterei as minhas mãos limpas de qualquer furto e minha alma livre das contaminações do lucro material, refrearei minhas paixões, jamais cederei a Cólera ou a qualquer outra emoção sinistra, jamais revelarei as doutrinas secretas da Fraternidade, ainda que com risco da própria vida, excetuo a quem as mereça receber, unicamente as comunicarei, tal e qual as recebi, sem acrescentar ou subtrair qualquer coisa, conservando-as em sua prístina pureza, e defenderei a integridade dos livros e das crónicas da nossa Ordem, os nomes do mestres, legisladores, e dos meus superiores’’.

Os médicos das organizações Essenias constituíam motivo de curiosidade, para as gentes da Palestina, acostumadas que estavam ao curandeirismo local, que constituía em feitiços e conjuros em voz alta, fórmulas magicas, sons estridentes de instrumentos musicais e na aplicação de medicamentos fortes.
Os Essênios dirigiam-se aos enfermos em voz suave e empregavam certos sons vocais, sem caracter de fórmulas, e por vezes faziam curas surpreendentes, através da simples posição das mãos sobre o enfermo, ou dizendo-lhe para se retirar para o silêncio de sua casa e dormisse enquanto a cura era realizada de maneira psíquica.
A nenhum Essénio era permitido pregar em público, e as curas ou milagres eram feitos por necessidade e nunca por demonstração.
A Fraternidade Essenia elegia como chefes aqueles que houvessem vivido o maior número de encarnações e, por conseguinte os mais evoluídos. Em cada ciclo, um era eleito para que organizasse a obra em outro país.
Os Essênios aguardavam a vinda de um Grande Salvador, que nasceu no seu seio, e que seria a reencarnação do maior dos seus chefes passados. Pelos seus altos conhecimentos e íntimo contacto com o psíquico e com o cósmico.
Dominavam a Astrologia, Astronomia, Historia Natural, Geometria, Química Elementar e Alquimia, além do misticismo, lei naturais e religiões comparadas.

Para melhor compreendermos a grandeza do Mestre Jesus, convém fazer referência aos habitantes e condições do país em que nasceu e com quem iria entrar em disputa, ao iniciar a sua missão.
A Palestina não era um país homogéneo, com idioma próprio ou interesses que mantivessem unido todo um povo, mas sim, um território de muitas nações onde se falavam varias línguas com interesses diferentes, e seitas religiosas diferentes.
Pode-se compreender e avaliar as condições existentes na Palestina, na época do nascimento de Jesus.
O povo estava inquieto porque sentia sobre si o jugo da escravidão a que estava submetido e não podia suportar aquela situação por muito mais tempo.


4 ´º A casa de David,
De onde segundo eles deveria nascer o verdadeiro chefe do povo de Israel, há muito passara para mãos estrangeiras.
Os sumos-sacerdotes, de cujo seio poderia provir o Grande Messias, eram judeus apenas pelo cargo, politicamente eram romanos, culturalmente Gregos, por nascimento qualquer coisa, menos descendentes da casa de David.
Por conseguinte, o Grande Libertador que os tiraria da escravidão, não podia provir da linhagem de que na altura estava a frente da nação, nem tão pouco da classe sacerdotal.
Jesus nasceu de pais gentios, em cujas artérias corria sangue ariano, e em cujo coração e mente estavam enraizados os ensinamentos da Fraternidade Essenia, e, também os ensinamentos mais secretos da Grande Fraternidade Branca.
Na Bíblia Cristã, no Talmude e em muitas outras obras, encontramos corroboradas estas afirmações.
Poderíamos definir as diferenças entre os Galileus e restantes povos que habitavam a região e salientar as suas diferenças, mas o nosso objetivo é outro, deste texto, pretendo, e só, que retenham os seguintes pontos;
1 º Os seus elevados estudos em Astrologia, Astronomia, Química Elementar e Alquimia, além do misticismo, leis naturais e religiões comparadas, de que os Essênios eram detentores.
2 º Que Jesus Cristo nasceu no seio dos Essênios.
3 º Que os chefes da Grande Fraternidade Essenia, eram escolhidos de acordo com o seu maior número de reencarnações.
4 º Que as curas efetuadas, provinham dos seus elevados conhecimentos nas disciplinas citadas no ponto (1), da sua elevada pureza, e do domínio das energias e leis da natureza.
Portanto curas com base em aspetos científicos, deles conhecidos e misteriosos, para a maioria do povo.
5 º Gostaria que retivessem o compromisso de honra do iniciado Essénio que atingia o quarto grau e o comparassem com a palavra de Jesus Cristo.
Cultura menor, mesmas linhas de orientação.


5 Religiões em conflito;
Nesta época, haviam seitas religiosas com linhas de orientação diferentes e consequentes rivalidades entre elas. E aqui importa salientar que o Judaísmo Cristão, considerava os Essênios como gentios ou Galileus, como estranhos, diferentes, com quem não havia sintonia, em interesses, atos, linhas de orientação e pensamento. E se há alguma dúvida sobre o que acabamos de dizer, basta vermos e analisar-mos, o percurso alquímico de Jesus Cristo e a lei de Moisés, para encontrarmos as diferenças. Quanto aos Sumos-sacerdotes, basta sabermos que estiveram na origem da Crucificação de Cristo e se movimentaram junto do povo para que este se sobrepose-se ao lavar de mãos de Pilatos e se consuma-se a crucificação.

6 º
Primeiros passos de Cristo:
Foram desenvolvidos no enquadramento Essénio e Ariano, Essénio devido ao secretismo dos seus estudos e das suas praticas, Ariano origem da raça.
Os pais de Jesus eram gentios, falavam um idioma distinto do hebraico.
Podemos refutar a genealogia que é exaustivamente apresentada na Bíblia de que Jesus descendia da casa de David.
A genealogia de Jesus tal como aparece nos Evangelhos, é exposta em duas passagens distintas, por dois autores diferentes, e não há concordância entre elas, quanto as gerações.
Entretanto, pondo de lado essa discrepância, a genealogia é apenas uma tentativa, da parte dos discípulos e admiradores de Jesus, no sentido de dar a entender a todos, que Ele procedia da casa de David, como esperavam e suplicavam os Judeus.
Devemos ter presente que durante toda a Sua vida, Jesus jamais fez alusão aos seus antepassados ou ascendentes, nem jamais insinuou aos judeus ser Ele o Messias da casa de David a quem aguardavam.
E nada se encontra nas crónicas da época, dos que Lhe foram contemporâneos, ou entre crónicas judaicas autênticas, que mostre que durante a vida de Jesus, ou mesmo nos cem anos ou mais depois da sua morte, tenham os judeus, ou quem quer que seja, pensado que Ele fosse descendente da casa de David.
Não se sabe quando essa genealogia foi introduzida nas sagradas escrituras.
Porem é quase certo que Ter sido acrescentada aos evangelhos muito mais tarde.
Grande parte da literatura Cristã, refere-se a Jesus como o Nazareno, sendo crença geral, que isso significa Ter nascido ou pelo menos passado parte da sua vida em Nazaré.
É estranho que os estudiosos das sagradas escrituras, jamais se tenham detido devidamente no sobrenome Nazareno ou investigassem o seu significado.
Na época em que Jesus nasceu, em toda a Galileia não havia nenhuma cidade denominada de Nazaré, e a que hoje tem esse nome era uma antiga aldeia de nome En-Nasira, e a mudança de nome ocorreu no terceiro século depois de Cristo a pedido de investigadores, para que na Galileia houvesse uma cidade com esse nome.
Em São Marcos VI:1 e 2, está escrito que Jesus veio a Sua terra, sendo seguido por Seus discípulos, e ao chegar ao dia de sábado, ensinou na sinagoga.
No quarto versículo daquele mesmo capítulo, lê-se que Jesus teria feito referência ao facto de que era profeta em Sua própria terra, perante seus parentes e em Sua própria casa.
Essas afirmações estiveram sempre ligadas a Nazaré, a cidade tida por muitos estudiosos ligada a Bíblia, como aquela na qual Jesus nascera e passara a Sua infância.
Porem se Jesus voltou a Sua terra, Sua cidade natal e pregou na sinagoga perante uma multidão, não podia Ter sido em en-Nasira ou Nazaré, a ultima não existia e en-Nasira não havia nenhuma sinagoga.
Só no novo testamento, escrito muito posteriormente a vida de Jesus se da o nome de Nazaré a uma cidade da Galileia.
Nas crónicas da Igreja Católica Romana, e em suas enciclopédias, verificamos que o vilarejo de en-Nasira era habitado por Judeus até ao tempo de Constantino, sendo portanto judaico.
Na época o título de Nazareno era dado pelos judeus a todos os estrangeiros que não professavam a sua religião e que pareciam pertencer a uma seita secreta que durante muitos séculos existia no norte da Palestina.
Na Bíblia Cristã, ao João Baptista também é dado o nome de Nazareno.
Sempre que os Judeus encontravam em sua terra quem não professa-se a sua religião e compreendesse misticamente as coisas da vida ou se conduzi-se consoante algum código de filosofia moral, distinto do judaico, a falta de melhor nome, chamavam-no de Nazareno. Para os judeus ortodoxos Essênios ou nazarenos eram considerados heréticos.
E neste enquadramento incluíam uma seita de judeus, também apelidada de Nazarenos.
Mas uns e outros, os considerados heréticos e gentios, assim como os judeus Ortodoxos, aguardavam com perfeito conhecimento de causa a reencarnação de um dos seus Grandes Mestres. Acreditavam que o novo Grande Mestre, o novo Redentor do mundo vinha do passado, em um novo corpo, perfeitamente experimentado e com altos predicados.
Assim se compreende nas sagradas escrituras e Bíblia Cristã que nos falam de um Grande Mestre, que fora outra personalidade, em tempo anterior.
A teoria da reencarnação era um ensinamento normal para o desenvolvimento da alma.
Podíamos ser mais profundos nesta matéria, mas o que importa salientar são as diferenças entre os vários credos religiosos, que tinham como ponto de união a convicção da vinda de um salvador, reencarnação de uma alta individualidade do passado.
A teoria da reencarnação era aceite de forma generalizada, todo o mundo oriental acreditava na reencarnação, e ainda hoje constitui um princípio filosófico e religioso de mais de três quartas partes da população mundial, questionado somente por uma pequena parte dos habitantes do mundo ocidental.
As doutrinas Cristãs, ensinam que foi Jesus o único filho de Deus e o único caso em que o verbo se fez carne e que Deus enviou a terra o seu único filho a fim de redimir a humanidade.
É um dos muitos equívocos dos Cristãos Bizantinos e seitas atuais, para não reconhecerem a concorrência.
Diga-se um lamentável equívoco, que não se compreende nem justifica.
Todos sabemos que não foi o único, mas sim um dos últimos, o ultimo foi Maomé, Cristo foi considerado um dos maiores de todos os mensageiros de Deus.

7 º
Nascimento de Jesus,
Aqui importa referir e reter, que os reis magos eram iniciados e grandes conhecedores de astrologia e sabiam quando aparecia uma grande estrela a movimentar-se no espaço, era prenúncio de que um Salvador estava nascendo, assim aconteceu com Crisna, Buda, Confúcio, Mitra, Sócrates, Esculápio, Baco, Rómulo, Cristo e muitos outros.
Os Magos que a Bíblia refere não eram astrólogos nem filósofos medianos.
Mas sim os altos representantes das academias e escolas místicas do oriente.
Só se dava o título de Mago aqueles que houvessem recebido a iniciação nos mistérios da escola e demonstrado ser mestre em artes e ciências, e misticamente evoluídos. Eram consultados por Reis e pessoas importantes na época.
8 º
A data do nascimento de Jesus,
Foi controversa, o Evangelho de São Mateus, situa-a no tempo do Rei Herodes, São Lucas refere o Seu nascimento no tempo em que Cirénio era governador da Síria, ou mais tarde. Foram estabelecidas datas de festejos diferentes, e só no Século V foi estabelecido o 25 de Dezembro.
Mas os Patriarcas da Igreja, sabiam ou tinham a obrigação de saber, porque estes conhecimentos não estiveram ocultos, durante os tempos iniciais do Cristianismo, e estes e outros factos foram subtraídos aos conhecimentos das massas populares, substituídos, por algumas falsidades, a coberto do ditado que diz; ‘’os fins justificam os meios’’. Nas versões Cristãs autorizadas, há dois períodos, sobre os quais, nada se fala sobre a vida de Jesus.
São os anos que decorreram desde o seu nascimento, até ao começo da Sua Missão na Terra Santa.
Esta omissão, desvirtua o verdadeiro percurso alquímico de Cristo, e não custa acreditar que foi uma omissão intencional, uma vez que colide, com o extrato que os Católicos fizeram da vida De Jesus. Uma vez que é neste percurso que o homem se devia concentrar, e se encontrar a si próprio, seguindo os seus paços como exemplo.
Por muito perfeita e completa que fosse a maneira como Jesus entrava em contacto espiritual com a mente cósmica e Deus, teve que receber a necessária educação para empregar corretamente as Suas palavras e com elas construir as mais famosas coisas, nas mais belas línguas faladas pelo homem.
Não é possível conceber que, sem preparação, sem reavivar os conhecimentos que trazia, alguém podia obrar e falar como Jesus o fez, por mais íntimo que fosse o seu contacto espiritual.
Jesus falava o hebraico, aramaico e grego, não se concebe que Deus houvesse infundido o conhecimento daquelas línguas na consciência de Jesus.
Dizemos isto a fim de apresentar um raciocínio lógico e não com o fim de provocar ninguém.
São inúmeros os relatos, que nos dão conta das escolas que frequentou e dos pontos da terra por onde andou, na preparação da sua missão.
Apesar de podermos considerar normal que reencarna-se com todos os seus conhecimentos completamente desenvolvidos.
Uma vez que nos dias de hoje e em tempos passados, temos conhecimento de que jovens de tenra idade nasceram detentores de conhecimentos em determinadas áreas, equiparados aos de grandes mestres, conhecimentos só possíveis de explicar, como sendo adquiridos em reencarnações anteriores. Este raciocínio leva-nos a concluir, que Cristo, dominava o conhecimento em todas as áreas, mas fez questão de demonstrar ao mundo, que era necessário aprender para poder caminhar, reajustando esses conhecimentos ao desenvolvimento físico.
É essa a ilação que tiramos do maravilhoso percurso de Cristo.
De que iremos referir alguns factos.
Naquele tempo era considerado necessário que o estudante de religião ou filosofia viajasse ao berço de cada uma das antigas religiões, para que tivesse acesso a cópia de versões autênticas, e a oportunidade de conviver com povos diversos, estabelecendo contactos diretos, com os rituais e praticas de suas doutrinas.
Depois do monte Carmelo, a Sua primeira viagem foi até Jaganate, na época, hoje PURI, considerado um centro de Budismo puro, onde permaneceu cerca de um ano, depois Benares, a que se seguiu a missão de professor em Katak, que Lhe proporcionou a arte de instruir através de parábolas ou historias. Consta nas crónicas que o então Jovem José, introduziu ideias e princípios novos e verdadeiramente místicos em Suas prédicas de ensinamentos as crianças, o que atraiu para Si a amizade dos mais eruditos de entre os seus ouvintes, mas provocou igualmente o antagonismo dos iletrados e dos Hindus manifestamente ortodoxos, assim cedo aprendeu o que era Ter inimigos, bem como seguidores.
O Alto Sacerdote de Lahore tentou persuadir José a modificar Seus ensinamentos, e a dar fim as Suas jornadas no seio das castas mais baixas, de gente mais comum.
Foi esta a Sua primeira prova, esteve tentado a desligar-se da gente mais comum, mudar Sua atitude, a fim de conquistar a simpatia da aristocracia e dos que eram influentes.
Contudo, recusou as insinuações do Alto Sacerdote, recusando inclusive os presentes que Lhe foram oferecidos.
Enquanto passava pelos primeiros momentos amargos, recebeu a notícia de que Seu pai tinha morrido.
Motivo que O levou a escrever uma carta a mãe, de acordo com as versões e traduções que se fizeram e estão guardadas, com o seguinte teor:
‘’Querida mãe, não sofras, pois tudo esta bem com o pai, assim como contigo. Ele completou sua missão aqui na terra e o fez nobremente. Ninguém em nenhum aspeto da vida pode acusa-lo, de falsidade, fraude ou mesmo mas intenções. Em seu período de vida neste mundo, realizou várias obras e se foi de entre nós muito bem preparado, para resolver os problemas que o aguardam no futuro. Nosso Deus, o pai de todos nós, esta agora com ele, como havia estado antes, e mesmo agora as Hostes Celestiais guardam seus passos e o protegem em seu caminho. Então porque deverias, agora, chorar e sofrer? As lagrimas não poderão acabar com teu sofrimento e a tua dor não poderá ser consumida por emoção alguma, do coração ou da mente. Deixa que tua alma se ocupe com a meditação e o contacto com ele, que se foi e, se não estiveres ociosa, não haverá tempo para tristeza. Quando a tristeza te pulsar no coração, e a angústia te causar dor, eleva-te e encontrarás muitas oportunidades de responder ao apelo de níveis superiores e entrega-te ao ministério do amor, e no seio da Fraternidade, do mundo, com mais amor ainda. Assim deixa que o passado continue sendo passado, e coloca-te acima das preocupações terrenas e dá a tua vida aqueles que ainda vivem connosco aqui na terra. Quando tua vida houver chegado ao fim, tu a encontrarás de novo no sol da manha, ou mesmo no orvalho da noite, na canção dos pássaros, no perfume das flores, nas luzes místicas das estrelas a noite. Pois não demorará muito e os teus problemas e deveres aqui na terra também estarão resolvidos, e, quando tudo tiver sido contado e arranjado, estarás preparada para mais vastos campos de esforços e, também para resolver maiores problemas de alma. Procura, então, ficar contente até que eu chegue a ti, logo, e leve presentes mais ricos que quaisquer outros que já tenhas visto e maiores que aqueles feitos em ouro e pedras preciosas. Certo, estou, que meus irmãos olharão por ti e providenciarão o que for necessário. Estou sempre contigo, em mente e em espirito. Teu filho José’’.

Como é fácil ver é uma carta lindíssima, com uma extraordinária carga mística, direcionada para o conhecimento, alegria, paz e amor.
Foi na cidade de Persépolis, que demonstrou ser possuidor de consideráveis poderes terapêuticos. Depois de meses de análise do poder que havia em seu ser e do cuidadoso estudo da sua índole, revelou a seus superiores Sua crença de que a atitude mental e a harmonia, da parte dos pacientes, tinham consideráveis efeitos nos resultados obtidos. Foi o fundamento dos ensinamentos posteriores das reuniões secretas dos discípulos de Jesus.
A harmonia interna, ou a preparação psíquica e mental, são as condições necessárias em todas as curas de forma espiritual.
Jesus continuou a Sua preparação, que não vamos descrever na totalidade por ocupar muito espaço. Dizemos somente que bebeu em todas as fontes do elevado conhecimento existente na época.
Privou de perto com as mais altas individualidades. Fez um percurso brilhante a todos níveis. Um percurso radiante em sabedoria, alegria, luz e amor.
A Sua preparação final para a missão a cumprir foi feita na Fraternidade Branca, onde foi sujeito a várias provas para testar a sua solidez moral e intelectual.
Fez as provas inerentes ao quarto grau de iniciação perante o conclave dos Altos Sacerdotes e foi finalmente honrado com o título de Mestre e admitido no Circulo Supremo, como grande Mestre da Grande Fraternidade Branca.
O título de Mestre também lhe foi dado por muitos Judeus, que por Ele devotavam grande admiração.
O título de Mestre elevou-O a situação de igualdade entre os mais eminentes dos Altos Sacerdotes, inferior apenas ao Hierofante da Organização. O que lhe permitia Ter acesso as cerimonias mais sagradas e sublimes, efetuar transcendentais experiências, em certos períodos cósmicos do ano e harmonizar-Se, através das leis espirituais mais elevadas, com a consciência de Deus.
Mas nesta altura ainda era conhecido e tratado por José, faltava a ultima prova a efetuar que veio a realizar-se nas câmaras secretas da Grande Pirâmide de Queops, cuja entrada se faz por uma entrada secreta, entre as enormes patas da Esfinge.
Vestiram-no de Purpura, passaram por várias câmaras onde em cada uma era feita uma cerimónia, ate atingir a mais elevada, no centro geométrico da Grande Pirâmide, onde se efetuou a cerimónia final, puseram-Lhe na cabeça o que Lhe indicava não mais ser um neófito, nem tampouco um par entre os Mestres da Grande Fraternidade, mas sim, o maior de todos eles.
Dourou uma hora a cerimonia e quando José Se ajoelhava diante do Altar. Naquele momento, uma luz refulgente iluminou todo o recinto, até então iluminado por belas e tochas.
Uma pomba branca desceu no meio da intensa luz, veio pousar na cabeça de José, enquanto o Hierofante se punha de pé e os sinos das câmaras exteriores anunciavam ao mundo o grande acontecimento.
Por trás do Hierofante surgiu uma figura angelical e mandou José levantar-Se exclamando:
Este é Jesus o Cristo.
No dia seguinte saíram mensageiros do Egipto em todas as direções, para todos os lugares onde havia subsidiarias da Grande Fraternidade afim de proclamar a vinda do Salvador.
Por muitos séculos a Igreja Cristã primitiva, foi mais uma escola misteriosa secreta, do que uma religião publica.
Até ao Concilio de Niceia século IV depois de Cristo. Altura em que os Cristãos se dividiram e se começaram a matar mutuamente.

9 º
Concilio de Niceia;
Foram presentes duas vertentes, ou se quisermos, duas linhas de orientação diferentes, a: Platónica Cristica Mística e a Aristotélica Clerical; a primeira com base no percurso alquímico de Cristo, a segunda que deu origem a Igreja Católica Apostólica Romana, tendo por base o Judaísmo Cristão.
Ganhou a Aristotélica Clerical, e daí advieram duas correntes religiosas, completamente diferentes, denominadas de Cristãos Arianos e Bizantinos.
Os Bizantinos, base da Igreja Católica, cometeram erros gravíssimos, endeusaram-se, divinizaram o clero, e elevaram o homem, a matéria, a divindade, com uma incompreensível ressurreição dos mortos, reconstituição da matéria e fim dos tempos, destruíram tudo o que podia contribuir para que as massas pensassem por si mesmas, através de um percurso devidamente elaborado, baseado, nos conhecimentos que representam o percurso de Cristo, retiraram a reencarnação, até aí do domínio publico, introduziram a Alo-Redenção, pedido de fora para dentro.
Mutilaram o percurso de Cristo, aproveitando só o que lhes convinha.
Mutilaram-se, deram o tiro no pé.
Carregaram-se de dogmas e mistérios.
Ficaram sem respostas.
Substituíram um percurso de CRISTO, glorioso, radiante em sabedoria e amor, pela velha e gasta lei de Moisés.
Impuseram as suas leis através do medo de um DEUS carrancudo, que mete no mesmo saco o bem e o mal, perdoa e castiga.
Cresceram os dogmas de fé e diminuiu a fé harmoniosa entendível, racional.
Introduziram uma Fé irracional, cega.
Introduziram uma ditadura religiosa a todos os níveis.
Impuseram DEUS através da força.
No primeiro ano após a cisão, no concilio de Niceia, mataram-se mais de 600.000 Cristãos.
Em nome de DEUS inventado pelo homem, escreveu-se uma das páginas mais negras da humanidade.
Iniciaram a caça as bruxas e a tudo que era místico, sabiam que existia, mas não queriam fosse vazado para as massas, castrou-se o livre pensamento e o conhecimento.
Altos edifícios de conhecimento foram destruídos, se não fossem os Árabes e os Mosteiros mais distantes dos centros do poder, nada escaparia.
A evangelização vestiu novas roupagens, despiu as do amor e verdade, desligou-se o homem físico do Divino, com a velha máxima de dividir para reinar. Vestem-se as vestes do sofisma, fealdade e do medo. E para impor o medo há que arranjar papões, monstros que atemorizem se imponham por essa via, e um desses papões na sua óptica teria que ser DEUS, Investindo para o efeito os seus representantes, pessoas preparadas para estes novos métodos, e alguns ironicamente, absurdamente, foram denominados de santos inquisidores, torturava-se, matava-se indiscriminadamente, sem julgamentos credíveis e sem provas.
Estenderam-se os tentáculos aos governos instituídos, para, e, em nome de DEUS, para deles, representantes de DEUS ficarem dependentes, governos e povos que governavam, neste ponto, tiro o chapéu aos reis portugueses que até ao reinado de D. Afonso VI, habilidosamente impediram a entrada da inquisição, e estiveram ligados a Roma por obrigação, e ao Prestes João das Índias por devoção, este ultimo representante do Cristianismo Ariano, verdadeiros seguidores de CRISTO.
Para quem aprofundou, mesmo que minimamente a inquisição, Santos inquisidores é o absurdo dos absurdos.
É evidente que todo este semear de incongruências, de irracionalidades, fruto de mentes doentes, cegas pelo poder a qualquer preço, que não tinham, ou não queriam Ter, uma visão minimamente clara, das consequências que lhes adviria no futuro, e quando digo não queriam Ter, posso muito naturalmente entender, que tendo-as, já não seriam eles, a enfrenta-las, mas sim outros, e os outros que se desenrasquem.
As espirituais, individuais, bem essas já não tinham remédio, já não era possível fugir a recolha dos seus frutos.
Das terrenas, coletivas, os frutos seriam outros a colhe-los.
Porque como é evidente, o mal não existe como criação Divina, é mutável e transitório, se transitório tem o tempo contado.
Começaram a surgir dissidentes e é pena que dessas dissidências, muito poucas tenham apanhado o sentido de Cristo.
E este desvio só por si denota exatamente as mesmas tendências, e objetivos que levaram os Bizantinos a seguir um rumo diferente, do Cristianismo que se praticava até ao Concilio de Niceia, no século IV depois de Cristo.
Apresenta-se Cristo como o Rei das dores e do sofrimento, sonegando o Seu maravilhoso percurso. Não é difícil saber porque?
E a resposta é curta e simples.
O homem ao viajar até ao seu interior, ao unificar seus corpos, físicos e psíquicos, ao aprender a pensar, ao ouvir a voz da razão, ligada ao espirito e a Deus, constatar que não deve procurar fora o que encontra dentro de si mesmo, que não deve pedir a terceiros que passem uma esponja, sobre seus próprios erros, que o Deus que nos é apresentado como carrancudo e mau, porque perdoa e castiga, não passa de uma falácia por eles inventada, para com ela nos meter medo para melhor nos conduzir.
Ao compreendermos que uma alo-redenção não faz qualquer sentido e que deve ser substituída por uma Auto-Redenção, erraste, arrepende-te aqui e agora, e não voltes a cometer o mesmo erro.
Ao consciencializarmo-nos que Deus estabeleceu leis porque temos de caminhar e que ao errarmos, pisando-as originamos uma causa que por sua vez tem um efeito, e que esse efeito só a nós cabe resolver.
Ao consciencializarmo-nos que DEUS criou unicamente o bem, e que o mal é fruto da mente humana, não foi criado por DEUS mas sim pelo homem.
Que DEUS não mete no mesmo saco, bem e mal, não perdoa nem castiga.
Nós é que nos castigamos a nós próprios.
E que para evitar castigarmo-nos errando, só temos uma coisa a fazer.
Interiorizar o percurso alquímico de CRISTO, ligarmo-nos a voz da razão e com ela unificarmos os nossos corpos físicos e psíquicos, para estar em constante ligação com DEUS e suas leis.
Este conhecimento afasta-nos de religiões e seitas, que dele intencionalmente nos desviaram.
E é exatamente isso que elas temem.

10 º
Proliferam as seitas;
Que derivam do Cristianismo.
Mas, a sua maior parte nada tem de Cristãs, a Bíblia, é estudada e amoldada ao projeto religioso que se quer implementar, com fins subjacentes aos reais interesses Cristãos, e se transforma de imediato num produto a comercializar, transformando-se num dos livros mais vendidos do mundo, gerador de incalculáveis montantes em dinheiro, que de nada serve aos mais necessitados, nem os ensinamentos veiculados por essas seitas corresponde aos fins para que foi escrito. O diapasão é sempre o mesmo, Há Deus, demónios e crentes que só se salvam através das suas Igrejas, a do vizinho já não é segura.
Intitulam-se de apóstolos, donos da verdade e tudo o que não lhes convém é mistério, não dão explicações racionais, porque também não as tem, ou se as tem colidem com os seus interesses, é mais fácil dizer cuidado, isso é obra do diabo.
Os pseudos mistérios são a linha avançada da sua propaganda.
É um triste carnaval.
Em que a Bíblia um livro, com algumas contradições naturais, foi feito pelos homens, portanto falíveis.
Nos é apresentado a seu gosto, como se fosse escrito por DEUS e serve para apresentar, justificar as suas inverdades, com um descaramento e uma agressividade tal, que não nos custa em crer, pensar, que estes falsos profetas são os dignos e fieis representantes dos demónios em que tanto falam para coagir os inocentes crentes a recorrer a eles, munidos do respectivo dizimo.
É tempo para parar, pensar e racionalmente entenderem a ordem das coisas.

Riana ou Mariana, os teus ódios de estimação, os bens materiais, que a tua seita cultiva, sugando-os aos mais carenciados e inocentes, esbanjados superfluamente, em detrimento dos milhões de crianças, que morrem a míngua de pão, não tem qualquer cabimento, qualquer suporte na bíblia, e percurso de Cristo. Afirmar que tendes Cristo no coração, é uma monstruosa mentira, que se esta a generalizar, e vos classifica e coloca, como seres do Vale das Sombras, que invocam as escrituras, para enganar gente inocente.

Inverte o paradigma, minha irmã, estas do lado errado.

JPF
07/01/13



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