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domingo, 27 de janeiro de 2013

Musicas das esferas e cores, foram-me descritas, num dos primeiros contatos com um espirito das trevas.




Musicas das esferas e cores, foram-me descritas, num dos primeiros contatos com um espirito das trevas.

Acabava de me iniciar nos mundos da filosofia, debaixo da égide do grande filósofo e humanista, Dr. Heliodoro Frescata. Quando num sábado ao fim da tarde recebo a visita inesperada, de um amigo da mesma área, que com cara de preocupação me diz que precisava da minha ajuda, que a mulher se encontrava em transe e não conseguia traze-la de volta. Respondi-lhe que estava completamente por fora dessa área, como ele muito bem sabia. Insistiu, acompanhei-o, quando entramos em casa, a mulher, estática, sentada num dos cantos da sala, estava completamente fora do nosso mundo.

Preparamos um cinzeiro com algodão, álcool canforado e incenso, e quando lhe chego um fosforo, o meu amigo, deitou as mãos atrás do pescoço, e ficou possesso, debaixo do domínio de uma entidade arrogante e agressiva, com os pelos e cabelos eriçados, vi-me com dois problemas, que não sabia como resolver.

Entramos num diálogo de loucos, com um só sentido, onde a entidade vazava toda a sua prepotência e vaidade, minimizando a minha real ignorância. Senhor de uma grande serenidade, e com argumentos que eu próprio desconhecia, fiz-lhe sentir que os seus vários cursos, e inúmeros espíritos que lhe obedeciam cegamente, não invalidavam que estivesse do lado errado, e fosse tao infeliz como eles, uma vez que também tinha espíritos a quem considerava superiores, que o humilhavam da mesma forma. Esta argumentação fez mossa, e entramos num diálogo mais ameno, mais consertado, numa parada de perguntas e respostas, chegando ao ponto de me perguntar como podia saber se era verdade o que lhe estava a dizer (eu próprio não sabia se era verdade, nem de onde me vinha aquela argumentação). Respondi-lhe é simples, tens ao teu lado o guia espiritual, ele mostra-te o outro lado, vês, comparas e fazes a opção.

O rosto do meu amigo, transfigurou-se de carrancudo, numa cara de fascínio, de espanto, de suavidade, e começou a descrever-me as músicas das esferas e cores, com uma precisão que não descansei enquanto não as confirmei, lendo Pitágoras. Depois deste fascínio, agradeceu-me e seguiu com o seu guia.

Com tudo isto, não tinha percebido, que a mulher do meu amigo já estava a meu lado assistir a toda a argumentação. Quando o meu amigo voltou ao normal, ela pergunta-me onde tinha aprendido a falar com as entidades espirituais? Respondi-lhe; em lado nenhum, nem eu sei bem o que disse. Hoje a resposta continua a ser simples, estava a ser assistido por entidades de planos superiores, que me imbuíram de uma enorme calma, e intuíam o que devia dizer.

O meu amigo, alheio a tudo o que se tinha passado, queria que lhe reproduzisse o que se tinha passado. Recusei porque precisava de calmamente fazer a reconstituição.

Este caso, inesperado e inédito, levou-me a uma investigação profunda nesta área, a assistir a fenómenos fantásticos. E a concluir, que estas entidades perdidas em baixos astrais, precisam de quem as ajude, a encontrar os caminhos do conhecimento, da luz, e não de quem as maltrate, como infelizmente acontece, com os exorcismos de seitas e religiões.

Todos temos mediunidade, todos recebemos intuições, positivas ou negativas, dependendo dos nossos conhecimentos, e consequentes planos vibratórios em que nos encontramos. A mediunidade de incorporação, vidência, psicografia e outras, fazem parte do karma, da missão da pessoa, para ajudar estas entidades, indicando-lhes os caminhos do amor e verdade.

Considerar estas entidades como grandes diabos, é desumano, criminoso.

JPF
27/01/13  

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