Ao emigrante portugues:
Ca longe,
Onde o sol aquece
mais,
Oiço os sinos da
minha aldeia,
E o chilrear dos
pardais.
Oiço os pombos arrulhar…
Os melros a cantar…
O pintassilgo e a
cotovia,
Nas brumas da memória…
Vejo o sol a
nascer…
A noite a dar
lugar ao dia.
Vejo aldeias,
serras vales e montes,
A agua a crepitar
nas fontes,
E o cheiroso
alecrim,
Que… la longe…
Esta bem perto de
mim.
Ó minha aldeia…
Nas brumas da memória…
Tenho gravada… a
tua e minha história.
E quero que seja
assim.
La longe…
Quer-te perto de
mim…
Quero ver as
romarias…
Os folguedos e as moçoilas
bonitas,
Alegres…
namoradeiras…
Cores rosadas… bem
catitas.
Ouvir…
Os bombos, as
fanfarras,
As puras e sãs
algazarras,
Das gentes da
minha terra.
Que guardo na
memoria,
Fazem parte da
minha historia,
Tenho dentro de
mim,
E como a amora
silvestre,
Fazem parte do meu
jardim.
JPF
13/09/12
Sem comentários:
Enviar um comentário