«O mundo só tem o
sentido que nós lhe dermos».
Para alterar o
sentido que vem sendo seguido, desafio as gentes que falam a minha língua, e portugueses em geral, espalhado pelo mundo, para,
que como no passado, voltem a ser o farol do mundo, para que a seguir ao caos
venha a ordem.
Para entendermos o
sentido desta simples frase, temos que perceber o contexto em que foi proferida, o
sentido que Nietzsche lhe deu, as lutas que o envolveram, e contra quem lutou.
Este homem que amava
um Deus diferente do que lhe apresentavam, tal como Voltaire, Kepler, Giordano
Bruno, Galileu, Damião de Gois, Padre Antônio Vieira e muitos outros, foi
considerado herege, ateu, o Anticristo.
Foram milhares,
milhões, os que morreram, por navegarem contra as correntes religiosas
instituídas, esmagados pelas suas máquinas de guerra.
As devastadoras
guerras religiosas, de há décadas a esta parte, como se estas não bastassem,
juntam-se as econômicas, destroem-se países, matam-se milhões de inocentes, a míngua
de bens essenciais, e debaixo da pata das bestas da guerra, dos países que
lideram o mundo em que vivemos.
A história diz-nos, que
o homem escolheu o sentido errado, da imoralidade e opressão, desviou-se dos
conceitos de Ética, Moral e Razão.
Estamos no caos, do
qual é necessário sair, para que as gerações vindouras tenham uma herança
diferente da que herdamos, um mundo melhor e mais justa.
Mas, para tal, é
necessário que o homem inverta a sua maneira de pensar, readquira o sentido
ético e moral perdido, ame a verdade, o bom, belo e justo, não queira para os
outros, o que não quer para si.
Neste mundo de
aberrações e dor, há ondas de esperança, nem tudo esta perdido, em todos os
cantos da terra há homens esperando um movimento universal, capaz de
desmascarar o que esta mal, para que se reencontrem os valores perdidos.
Mas para isso, para
que se faça uma inversão de valores, é necessário, que todos os que estão conscientes
desta cruel realidade, façam o seu trabalho de casa, desmascarem o que esta
mal, para que se reencontre o bem.
Hoje temos meios de
comunicação com uma cobertura total do planeta, que fazem chegar noticias e
informação em tempo real, porque não aproveitar esses meios.
Portugal em tempos
não muito distantes, foi o farol do mundo, tem voz em todos os pontos
estratégicos da terra, porque não dar forma ao V império, preconizado por
grandes autores portugueses, levando ao mundo conceitos de valores, visando a
coordenação de uma maneira de pensar o mundo, mais nobre e justa, como nos
apontaram grandes vultos do passado.
Seja qual for a
revolução, esta só é possível, quando os povos estão descontentes pela forma
como são governados. Os justos gritos de revolta que se levantam contra os
senhores da terra, indicam-nos, que a nível mundial, é altura de se inverterem as
desastrosas linhas de pensamento que nos levaram ao caos, e repensar um mundo
melhor.
É este o desafio que vos
deixo, para que usando os meios de que dispomos, como no passado, de forma
diferente, façamos ouvir no mundo, um forte e persistente clamor, no sentido de
se criar um mundo mais homogéneo e mais justo.
JPF
28/09/12
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