Portugal e o Sofismo:
Como já referi em outros
textos, neste blogue, Portugal esta num dos pontos baixos da sua história. E,
no meu entendimento, quando alguém cai, deve procurar saber quais foram as
origens da queda, para não voltar a cair.
A jovem democracia portuguesa,
foi tomada de assalto, pelo sofismo puro, que dividiu os portugueses das formas
mais diversas, ou se quisermos aberrantes. Dentro do mesmo país, geraram-se
verdades diferentes, em nome de princípios e ideologias, testadas e gastas em
outros pontos do globo.
Portugal tem raízes multirraciais,
foi formado com a mistura de vários povos oriundos de pontos diferentes, com raízes,
usos e costumes diferentes. É um país, com maravilhosas características, únicas,
que permitem ao seu povo uma capacidade de adaptação incomum, que não existe em
outros povos, que se revê na grande nação portuguesa espalhado pelo globo. A estas
ancestrais diferenças, adicionaram-se outras, importaram-se sistemas políticos,
dividiu-se para reinar. Implementou-se o sofismo, em detrimento da verdade.
Sócrates, foi considerado o Príncipe
do sofismo, vicissitude do próprio sofismo, para se auto-promoverem através de Sócrates,
anti-sofista, condenado a morte por pressões sofistas, em defesa da sua
verdade.
Portugal, esta num ponto de
viragem da sua história, os portugueses estão desiludidos, com os sofistas
portugueses, que se governaram e privilegiaram os seus parceiros de grupo.
Os portugueses, tem que ter o
discernimento suficiente, para elegerem homens de bem, que se demarquem das políticas
sofistas seguidas, e defendam valores comuns, que passam por; ‘’Isenção
e rigor, verdade, humanidade, em harmonia e fraternidade’’. Estes
valores, no meu entendimento, são os únicos, capazes de unirem um povo, em
torno de um ideal comum. O partido socialista, a meu ver, devido ao ponto politico
em que se encontra, se tiver a coragem de fazer uma leitura justa da sua história,
com rigor e verdade, assumindo os seus erros, e encetando um caminho diferente,
demonstrando-o claramente aos portugueses. É o partido com mais possibilidades
de criar um espaço próprio, que não passa por esquerdas ou direitas, passa por
um espaço, um ideal comum, que abrange todos os portugueses.
19/09/12
JPF
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