Equilibrio psiquico ou Nirvana.
O equilíbrio psíquico ou
nirvana, advém da compreensão dos mundos em que vivemos, físicos e energéticos.
Partindo da certeza de que o
nosso verdadeiro ser é o espirito, imorredoiro, imortal.
Esta visão, esta certeza, anula
o nada, a escuridão que paira na mente do homem depois da morte física, projetando-nos
para alem dos mundos físicos, e levando-nos a dar mais atenção aos caminhos
evolutivos do espirito.
Aqui começa o desligar da matéria,
a consciencialização de que os bens materiais, são efémeros, transitórios, não nos
servem de nada nos mundos do espirito. Esta consciencialização, diz-nos que acumular
bens matérias, em detrimento de uma distribuição justa, equitativa, é
prejudicial a natural evolução do espirito, uma vez que tem por trás,
sentimentos de posse, orgulhos, vaidades, prepotências e arrogâncias. Estes sentimentos
movimentam energias negativas, atrasam, desviam o espirito dos caminhos que
conduzem ao Uno, a Verdade Universal, Cósmica.
A história mais negra desta civilização,
foi escrita com sangue, teve por base a pilhagem de bens materiais. O homem encandeceu, adorou o efémero, em
detrimento do amor, do belo e justo, caminho do espirito.
Se o espirito vive em mundos
de energias, que não deixam de ser matéria mais rarefeita que a física, importa
saber definir quais são os mecanismos, os bens transportáveis, as energias de ligação
que mais convém ao homem no plano físico.
A resposta é óbvia e simples, amor,
fraternidade e verdade. São estes os bens, que nos plasmam os caminhos do
cosmos que levam a unidade, são estes os caminhos do espirito.
Quando atingimos esta compreensão,
nos viciamos no amor, verdade e fraternidade, tudo o resto vem por acréscimo,
no enquadramento da lei da atracão. Sabemos que só nos acontece o que tiver de acontecer,
efeito de erro ou causa por nós cometida, não atribuímos culpas a ninguém, não tememos nada nem ninguém, nem pedimos a
outrem que resolvam os nossos problemas, e nos aplanem o caminho.
Quando a este ponto chegamos,
somos equilibrados psiquicamente, senhores de nós mesmos, livres, atingimos o nível
de estabilidade psíquica, a que os Budistas chamam de Nirvana.
JPF
11/09/12
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