O povo português, tem o futuro
comprometido, e não consegue vislumbrar uma luz de esperança ao fundo do túnel.
As razoes do caos em que se encontra, estão sobejamente identificadas nos 38
anos de más governações, de uma deficiente democracia, que não esta dotada com
mecanismos eficientes para cortar os males pela raiz.
Se recuarmos no tempo, ao dia
26 de Abril de 1974, facilmente identificamos os erros cometidos, só os distraídos
ou aqueles a quem puseram palas laterais, não os conseguem ver.
A independência das províncias
ultramarinas, era irreversível, todos os povos tem o direito a sua independência.
Mas, não da forma como foi feita, em que foram espoliados milhares de portugueses
que poderiam ajudar a enriquecer Portugal. Mas, mais grave que isso, foram as
guerras civis, em que irmãos se mataram mutuamente, e destruíram as já débeis economias
dos países independentes, devido a debandada de quadros detentores dos meios de
produção.
Numa análise imparcial e
atenta, verificamos que os autores de uma leviana descolonização, lesaram
gravemente os povos independentes, economicamente, e pesam-lhe as costas ou na consciência
se a tivessem milhares de mortos. E, continuaram com as mesmas leviandades a
lesar o povo português.
Transformando-se em sanguessugas
de Portugal e dos portugueses, uma vez que foram os autores, das legislações,
que deviam reajustar, regular, uma economia de mercado, de forma equitativa,
justa, a capacidade de Portugal e do seu povo.
Na satisfação das suas ambições
pessoais, e de grupo, mais uma vez levianamente, não tiveram a clarividência para
perceber, que não é possível gastar mais, que aquilo que se produz, e que por consequência
não se tem. Com agravante de gerarem mais assimetrias, que as que existiam na
ditadura.
Estes cinco pontos servem para
dizer, que o povo português, nos pós 25 de Abril, a saída de uma ditadura,
completamente ingénuo em termos democráticos, tem tolerância, desculpa. Hoje,
volvidos 38 anos deixa de as ter.
O ponto da situação é grave,
exige medidas inovadoras, renovadoras e drásticas, a todos os níveis. E, porque
é histórico, e fácil de identificar os erros cometidos, os portugueses tem que
ter o discernimento e a coragem, de banir da cena politica, sanguessugas e tubarões,
que com as suas ambições pessoais e desgovernos, conduziram o país a situação em
que se encontra. Começando por lhes fechar os cofres do estado, a fundações, mordomias,
e exageradas e incompreensíveis pensões, por terem desgovernado Portugal.
A história de Portugal,
deixará de ser história, se não identificar e retratar pela negativa, todos os
autores da desgraça em que Portugal se encontra.
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