Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cristianismo ou Paulinismo?




Paulinismo e não Cristianismo:

Paulo o Apostolo predileto das Seitas religiosas:

As Seitas religiosas, seguem o Paulinismo e não o Cristianismo. 

O percurso de Jesus O Cristo, nada tem a ver com Paulo e sua (segundo ele), boa nova.

  
Seitas que praticam excomunhões, a boa maneira antiga, que castram o conhecimento, com novas formas de inquisição:
Que desviam o homem dos caminhos que conduzem a humanidade, a um estádio mais fraterno e mais justo.

São os cegos guiando outros cegos, que  Cristo previu.

Os desvirtuados caminhos do homem:

Seitas..., longe da verdade:

Paulo ‘’Apostolo’’ ou impostor?

Paulo, foi um dos que teve uma grande influencia pela negativa na exclusão de evangelhos mais puros, mais verdadeiros, caso dos Ebionitas ou Essenios, Evangelho dos Hebreus este ultimo, assim como o livro de Enoque, davam tanta informação sobre a vida de Cristo, que foram retirados da Bíblia a partir do século VI. Paulo ao fazer a ligação do Cristianismo, de Jesus O Cristo, a lei gasta de Moisés, esteve na base da obstrução de outras verdades, mais reais e puras, caso dos evangelhos referidos e dos posteriores documentos encontrados em 1947, nas margens do mar morto. Prestou um mau serviço ao homem e a humanidade, originando banhos de sangue, para esconder a verdade em nome de Deus.

A verdade é perigosa. Paulo não pretendeu divulgar o Evangelho de Jesus, mas o seu Evangelho, do seu Deus e do Messias Davidíco, do Cristo por ele idealizado, inventado, que traduz em Grego: Cristos, que não é o nome próprio, mas o de uma função.
Insiste no anátema de quem quer que anuncie outro Evangelho alem do seu; «que seja maldito, quem vos anunciar uma Boa Nova diferente daquela que eu próprio vos anuncio, mesmo que seja de um anjo descido do céu» Galatas (1,8).
Um apostolo a amaldiçoar é algo que não cabe na cabeça de gente de bom senso, é magia negra. Estabelece uma regra estranha, para não dizer duvidosa, falsa, para um missionário, que não prega junto de outros apóstolos:

 «Tive a preocupação de só anunciar a Boa Nova onde Cristo não era conhecido, para não estar a construir sobre fundamentos alheios» (Rm. 15,20).
É evidente que os seus fundamentos não eram os de Jesus O Cristo, e como diferentes que eram, não teriam efeito por onde Jesus Cristo tinha passado.
Isto é claro como continuaremos a ver, Paulo distancia-se dos ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos. Nunca cita as palavras ou ações de Jesus, nas suas cartas nada se encontra sobre as palavras ou atos da vida de Jesus. Se Paulo, depois da perturbante aparição que diz sofreu, se queria divulgar a mensagem de Jesus, porque esperou três anos para se informar sobre a vida dos que a testemunharam?
Porque não elaborou uma teologia de acordo com a dos discípulos que viveram com Jesus O Cristo?

Vangloriando-se da aparição, desprezando estas testemunhas: “fui chamado para ser apostolo não pelos homens, nem por qualquer intermediário humano, (GI. 1,1)» .
Age sem pedir conselhos a ninguém e sem voltar a Jerusalém para se encontrar com os que eram apóstolos antes dele;
(GI. 1,16-17). «Passados três anos, fui a Jerusalém para me encontrar com Pedro e não vi nenhum outro apostolo a não ser Tiago, o irmão do Senhor (GI. 1,18-19).

Justifica este episódio pelo privilegio especial que teria recebido, dispensando-o assim de evocar um Jesus vivo, que fala-se a agisse: «A Boa Nova que eu vos anuncio, não é de origem humana. não a aprendi de qualquer pessoas, mas foi O Senhor Jesus Cristo que ma deu a conhecer (GI. 1,11-12).
No Evangelho de Paulo, Cristo não lhe aparece como homem, mas como um Deus, com os atributos do poder (Rm. 2,16).
«Catorze anos mais tarde voltei a Jerusalém (GI.2,1)». E foi para lhes dar uma lição: «Expliquei-lhes a Boa Nova que anuncio aos não Judeus (GI.2,2).
«vi que não estavam a comportar-se como deviam em relação a Boa Nova (GI. 2,14). Critica Pedro, repreende-o fortemente porque merecia ser repreendido (GI. 2,11).

Paulo, com base em revelações que temos todo o direito de considerar duvidosas, pela forma como se apresentam, nem sempre correspondem a verdade, na maior parte dos casos, representam, são a expressão de fantasmas, de imaginações, e até de loucuras.

Os paranóicos ou megalômanos estão sujeitos a estas perturbações, quando estão convencidos de que devem desempenhar uma missão de que foram incumbidos por entidades superiores, pelos frutos as entidades que supostamente apareceram a Paulo, não foram, não são superiores.

Mesmo o homem equilibrado, só pode acreditar nelas até certo ponto. Paulo subverteu os ensinamentos de Jesus Cristo, baseando-se neste tipo de revelações, sobrepondo o seu Evangelho, ao de Jesus Cristo, direcionando toda uma teologia para o Judaísmo Cristão.
Quando Jesus se tinha demarcado, dessa teologia. O Pastor Stauffer( em Jesus Gestalt), da Faculdade de Teologia de Zurique, vai mais longe é mais radical: «Jesus anuncia uma nova mensagem de Deus, uma nova religião, uma nova moral que não tem qualquer relação com a Tora».

 Este rol de diferenças ainda esta longe do fim, mas vamos ficar por aqui, citando (1 Co. 15, 8 e 9 ), em que Jesus considerou Paulo, como o «mais pequeno» e como um «aborto».
Este comentário de Jesus, e os caminhos que Paulo seguiu, diz tudo sobre a fictícia aparição. Paulo é o apóstolo preferido, de algumas seitas religiosas, que não querem intermediários entre Deus e o homem (que fique claro, quando me refiro as seitas, falo das que estudei, analisei, uma com raízes em Portugal e outra no brasil, não falo das que não conheço), para só eles através das suas ditas igrejas (autenticas multinacionais), se outorgarem como os eleitos, os únicos representantes de Deus na terra.

Os caminhos do amor e verdade, a verdadeira escalado do espirito que anima o corpo do homem, não interessam a essas multinacionais, que visam o lucro fácil e não os caminhos que conduzem ao Todo, a Deus.

Apontamos alguns desvios, vamos apontar alguns caminhos:

Para nós o espirito é o nosso verdadeiro ser, uma partícula de Deus que a Ele esta ligado, imortal, verdadeiro. Que anima os corpos necessários a sua evolução, ao seu crescimento, através de encarnações sucessivas. E os que utilizam a Bíblia, como suporte das suas religiões, deveriam ser mais cuidadosos ou..., direi mesmo, mais inteligentes, porque tapar o sol com a peneira, não leva a lado nenhum. E a estes aconselho-os a ler na bíblia os versículos que se seguem e racionalmente pensarem. E acima de tudo vejam que a sua mentira tem as pernas curtas, porque curtas e limitadas, são as suas inteligências.

Negar qualquer coisa é fácil, mas é preciso saber negar: Aconselhamo-los a ler estes versículos com olhos de ver, onde esta mais que implícita a reencarnação, que absurdamente negam, para se interporem entre Deus e o Homem, e dessa forma o possam vender. Job, XIV, 14: Eclesiastes, 1,11: Jeremias, 1,5 :S. Mateus,XVI, 9.13, XIV,13,14: S. Marcos, VI,15: S Lucas, IV,8: S. João, III e 1,21,25, Col.III,3: S Judas, 1,4: e Apocalipse, III,12.

E há mais, mas fiquemos com alguns testemunhos: Já muitos acordaram e continuam acordar, estamos a referirmo-nos a altas estruturas da Igreja Católica, que publicamente manifestaram as suas opiniões.

O Padre François Brune, sacerdote da Ordem de S. Suplicio, da Igreja Católica, Bacharel em Filosofia, Latim e Grego, especializado nessas línguas básicas na Universidade de Sorbone em Paris, licenciado em Escrituras Sagradas pelo Instituto Bíblico de Roma e em Teologia Pelo Instituto Católico em França, é autor de um livro já traduzido em português, ‘’Os mortos nos falam’’. Em entrevista dada ao ‘’Paris Match ‘’ do dia 23 de Setembro de 1988, ele afirma ‘’O Alem Existe eu Encontrei-o. Entrevistado por Sônia Rivaldi, afirma que o Vaticano estuda a reencarnação, assim como a comunicação com os mortos.

Monsenhor M. de Ginett, Bispo Católico, delicia-nos com um extraordinário artigo sobre a reencarnação. Ao escreve-lo não inventou nada, limitou-se a uma leitura correta da Bíblia. A reencarnação, tem por base, por ligação, a lei de causa e efeito ou karma. No ocidente, a lei do karma refere-se a ligação necessária entre a causa de uma ação e os efeitos que esta produz sobre o agente, pois tudo que se faz ou consegue deve ser pago de alguma maneira. A lei do karma baseia-se numa exigência de total equilíbrio cósmico de ações e reações ou então de uma esperança de perfeição evolutiva.

Os movimentos religiosos do oriente consideram que todos os viventes se encontram submetidos a este processo de retribuição de caracter automático. A concepção Karmica adquire um grande valor moral, quando se entende como uma consequência implacável de tudo o que o homem vai realizando.
Nesse sentido, o destino humano revela-se como um resultado inapelável da sua própria ação. O conhecimento destas leis explica, define com clareza as assimetrias, os desníveis que existem entre os homens, e colocam Deus ou algo que a mente humana não alcança num lugar e postura, completamente diferente do Deus carrancudo, cioso de bens materiais, mau e vingativo, que essas seitas nos apresentam.

O homem espirito, através do desejo, será aquilo que desejar. Conforme forem seus atos, assim será a sua colheita. Trata-se de uma doutrina milenar, encontramo-la em todos os povos primitivos, com diversas culturas, e em todas as religiões.
Os Magos ensinavam a doutrina do renascimento como uma das verdades fundamentais. Os Egípcios já ensinavam a reencarnação 3.000 anos antes da nossa era, com estas palavras: ‘’antes de nascer a criança já viveu, e a morte não termina no nada. A vida é uma sucessão que decorre do mesmo modo que um dia de sol, que começará’’.
Dos Egípcios passou aos Gregos através de Pitágoras e seus discípulos, Sócrates, Platão, Apolonio, Empédocles e muitos outros.
Pitágoras ensinava que a doutrina da reencarnação tinha em consideração a desigualdade observada na vida dos homens. ‘’ Uma vida na carne, não é mais do que um elo da longa cadeia da evolução da alma’’.

Platão, Sócrates e Hermes, nas suas escolas, ensinaram a doutrina do renascimento. Já na nossa era, Porfírio, filosofo neoplatônico e discípulo de Orígenes e de Plotino (século III), em conjunto com outros filósofos neoplatônicos, ensinou a mesma doutrina. Amônio Sacas, chamado Theodidaktos pelos seus vastos conhecimentos, foi quem a transmitiu a S Clemente de Alexandria, padre da Igreja primitiva. A famosa escola de Alexandria que nos tempos de Jesus era dirigida por Filon. Amônio dizia: ‘’ é uma descoberta reconhecida, desde os tempos da antiguidade que; se uma alma comete faltas, será condenada a expia-las, por isso permite-se-lhe que passe para novos corpos e recomece as suas provas’’.

Poderíamos continuar com uma vastidão de provas, que atestam esta realidade. Mas vamos entrar de forma aligeirada, nos ciclos da reencarnação através de palavras de Jesus Cristo:

‘’Há muitas moradas na casa do meu pai. Não se turbe o vosso coração. Crede em DEUS, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse eu não vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos o lugar, e depois que eu me for e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. (Joao,XIV, 1-3:).’’ As teorias espiritualistas, que pela sua conexão e racionalidade aceitamos plenamente, dizem-nos o seguinte:

 ‘’As diferentes moradas são os mundos que circulam o espaço infinito, oferecendo aos espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu desenvolvimento. Do ensinamento dado pelos espíritos resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os que são ainda inferiores a terra; física e moralmente.
Outros estão no mesmo grau, e outros são-lhe superiores em todos os sentidos. Nos primeiros as reencarnações são mais frequentes, dada a necessidade que o espirito tem de sair da vida selvagem, nesta fase os espíritos mal infringem a lei da vida, visto que atuam instintivamente.
A medida que vão saindo dessa primeira fase bestial da vida tribal, completamente selvagem e vão entrando em civilizações semi-selvagens e em ambientes com mais facilidades de progresso, começa acentuar-se o egoísmo, com as sequelas da ambição, desejo de poder etc. que endurecem a alma ao ponto de chegar ao crime nas mais diversas modalidades.
Quando desencarnam recusam uma vida de separação e de dor, permanecendo longos períodos no astral inferior agitando a mente dos humanos, açoitando as suas paixões, etc., etc.., são os demônios das religiões.
Contudo porque não podem permanecer eternamente nessas condições, uma vez que são contrarias a lei da evolução, chega o momento em que a luz penetra em suas mentes ensinando-lhes o verdadeiro caminho do progresso espiritual, fazendo-lhes sentir a necessidade de avançar para ele.

Arrependidos corrigem o seu rumo e começam a sua expiação em novas vidas de dor.

 ‘’ Encerrar toda a nossa vida material e intelectual no âmbito de meio século passado no planeta. É tão infantil como o pensamento dos que julgam que todo o universo se limita a terra’’. Gustave Gelek ‘’

‘’As vidas sucedem-se sem parança. Numas lançamos as sementes, noutras colhemos os frutos sazonados. Não há desigualdades sociais. Há modalidades de consciência subordinadas as leis Divinas, em que a sanção atinge a plenitude da justiça’’. Isidoro Duarte Santos ‘’.

‘’Tal como o pombo que foi solto e volta ao pombal, volta a terra o espirito do homem’’. Constâncio Vigil ‘’
‘’Negar é fácil, mas isso não é filosofia, é preciso explicar’’. Louis Figuir ‘’

‘’Quando tratardes de um assunto, não deveis esgota-lo. Basta fazer pensar’’. Montesquieu.

JPF
27/09/12

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