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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O desmascarar da Inquisição.





Inquisição



O QUE O HOMEM SE TEM RECUSADO A VER

O homem foi intencionalmente desviado da  verdade universal que o liga aos caminhos do cosmos.

A racionalidade foi substituída por miragens, utopias, que serviram uns quantos para ingenuamente, temporariamente cultivarem valores temporais.

Com irracionalidades procuraram tapar, fazer esquecer teorias, mitos, intemporais, com outros mitos que estão a ruir, consoante o homem vai pensando e a ciência avançando.

 Fins de tempos, almas a espera de juízos finais, Adões,  Evas, arcas de Noés, terríveis diabos, apocalipse e um Deus perdulário e verbalista, a semelhança do homem que perdoa e castiga.

Neste sentido, tudo é matéria, e o criador o Deus dos materialistas.

Por oposição, o panteísmo é essencialmente espiritual, tudo esta em tudo, e a criação provem de um Deus Uno e Único, Senhor dos universos.

Criaram-se teologias sobre areias movediças.

Assistiu-se  a um autêntico carnaval, em que os crédulos, ingênua e alegremente colocavam a mascara, e os outros, os que pensavam eram obrigados a faze-lo pela força.

Hoje os ingênuos, continuam a engrossar a marcha desse absurdo carnaval tangidos por autênticos látegos de desinformação.

A inteligência do homem continua a ser violentada das mais diversas formas.

Sem nos considerar-mos detentores da verdade universal, sem fechar as portas do conhecimento entre o nascimento e morte física, com este e outros temas a sua disposição, pretendemos chamar-lhe atenção com pequenas verdades, para que  com elas construa a sua verdade de forma racional, lógica, e encontre a estabilidade emocional.

A nível mundial começa haver um interesse crescente por matérias que transcendem o homem físico, que começa acordar, e é neste ponto que pretendemos dar algumas dicas para que  racionalmente construa a sua verdade, e acima de tudo não se deixe enganar.


A historia é uma sequência de atos passados que se refletem no presente e futuro, que muito naturalmente poderemos enquadrar num lei de causa e efeito.

Nem sempre organizações com elevadas responsabilidades a nível mundial, seguiram estes princípios, pelo contrário escondeu-se a história, o obvio, para se substituir pelo absurdo.

Os temas que vamos desenvolver prendem-se com conceitos, linhas de pensamento religiosos, e para uma melhor compreensão somos obrigados a recuar a tempos anteriores a instalação destes  conceitos que denominamos de mitos temporais, sem pernas para se projetarem no tempo, com os quais em nosso entendimento, pretenderam derrubar, anular os intemporais.

Devido a enorme vastidão de grandes pensadores que ficaram ligados a história desta humanidade, pelas verdades que atingiram e viveram antes e depois da era Cristã, vamos omitir muitos, e sintetizar de forma aligeirada as linhas de pensamento de alguns, para melhor compreendermos os caminhos a seguir.


Comecemos  por analisar alguns dos mitos intemporais, anteriores a era Cristã, que hoje fazem parte da  historia.

Descobertas cientificas e tecnológicas Já conhecidas na antiguidade por: Redescobertas em épocas posteriores:

Teoria atômica Uluka Kanada(500 a C)
Demócrito (460-361 a C)
Leucipo (Séc. V a C)
Epicuro (341-270 a. C) 1661 – Boyle
1805 - Dalton
Teoria da Evolução Anaximandro (611-547 a.C)
Livro Manú (200 a C)
1859 - Darwin
A Terra é um Planeta
Influencia da lua nas marés
A Lua brilha com luz refletida

Planetas para alem de Saturno
Musica das esferas
 Pitagoras (Séc VI a C)
Anaximandro,
Heraclito, (Séc IV a C)
Possidónio (135-50 a C)
Paraménides (Séc VI a C)
Demócrito (Sec V a C)
Anaximenes (Sec V a C)
Séneca (Sec I d C)
Pitagoras (Séc VI a C)
Copérnico Séc XVI
Kepler Séc. XVII
1610 Galileu
Urano 1781
Neptuno 1846
Plutão 1930
Jansky- Reber 1930

A estas muitas outras confirmações poderíamos anexar, mas não pretendemos fazer uma ligação histórica a conhecimentos que nos antecederam, não é esse o nosso objetivo, mas sim dar-lhe alguns exemplos que nos provam que deveríamos Ter feito a historia desta humanidade em todos os domínios, incluindo o religioso, com base na história das civilizações passadas. Estas confirmações como é natural, espantam muita gente, e desgostam os que se enganaram.

Estas confirmações vieram dizer que os nossos conhecimentos tradicionais, recentes, estão ultrapassados. E que é necessário uma nova teoria sobre a historia da civilização.

Constata-se que as descobertas científicas, vieram confirmar crenças existentes nos povos antigos. Antigas ciências classificadas na rubrica do imaginário que suscitam um novo interesse. O Yoga, a Astrologia e a Parapsicologia, tem nos nossos dias um lugar de destaque, impensável há 30 , 40 anos atrás.

Todos os  livros antigos; Vishunupurana, Popol Vuh Mexicano, Kalevala, Filandez, o Livro do Dzyan, Tibetano, Bíblia, nos falam da existência de varias humanidades, cronologicamente falando, que desenvolveram qualidades e elementos que se encontram sintetizados no homem de hoje, do mesmo modo, hoje, desenvolvemos qualidades que serão condensadas no homem do amanha. O alheamento há historia das religiões antigas, levaram correntes religiosas recentes a engendrar mitos temporais, dos quais, e só, já existem algumas colunas no ar que acabarão por ruir completamente, se não fizerem a inversão necessária, o retorno as origens. Impuseram-se pela força, logo aí, por essa via, é visível o anti- natural, esvaziaram-se e deram origem a novas correntes que partem da mesma base, mais animistas e mais limitadas.

O objetivo do nosso trabalho, é demonstrar a carência de bases em que assentam as seitas que surgiram no fim do século que termina.

Vamos analisar conceitos religiosos e filosóficos anteriores a era Cristã, para podermos comparar com as teologias que nos são vazadas nos dias de hoje, e como não pode deixar de ser, utilizar a mente, ajuizar e concluir.

O Budismo é uma religião com mais de quatrocentos milhões de aderentes, esteve sempre em ordem crescente. O  Buda que viveu quinhentos anos antes de Cristo, alterou substancialmente o Budismo, libertando-o da carga do sofrimento e do ascetismo.

Humanizando-o racionalmente.

Tornou celebre,  a frase de que diz: ‘’ é melhor um iluminado, gordo e anafado, que doente e estropiado’’.

No Budismo não há dogmas, mistérios ou levianos desígnios de DEUS, tudo é racional, partindo de uma correta utilização da mente, e de uma definição do bem e do mal.

Confúcio, que também viveu quinhentos anos antes de Cristo, sem se outorgar em detentor da verdade universal, sem se preocupar com a vida eterna, moldou com as suas linhas de pensamento os hábitos de uma nação, a sua preocupação era de que o homem agisse moralmente bem.

Ordenou todos os seus ensinamentos, numa norma fundamental de conduta.
( Aonde fores vai com todo o teu coração)
(O maior dos defeitos, é Ter defeitos e não procurar corrigi-los).
 (Não te ponhas tão grande que os outros te pareçam pequenos).

Pela primeira vez na história da humanidade, Confúcio sustentou que a verdadeira função dos governos é velar pela prosperidade do povo, mas também pela sua educação e felicidade, preparando-o para que racionalmente opte pelos caminhos da verdade.
Os textos de Confúcio transformaram-se na Bíblia do povo Chinês, mais do que bíblia num tratado de civilidade, a origem de procedimentos políticos pelos quais aspirava a guiar-se todo o bom príncipe.

Todos os seus ensinamentos são direcionados a higiene mental do homem, para que se guie pelos caminhos do bem, sem dogmas mistérios ou desígnios de DEUS.

Aristóteles; foi um enorme filósofo a quem se atribuem mais de mil livros, os resultados do seu trabalho representam uma conquista do mundo, não se pode falar em ciência sem utilizar termos que ele inventou.

Todos os seus ensinamentos vão no sentido da arte de pensar corretamente. Aboliu as intervenções obscuras da natureza a agentes externos, sobrenaturais.

Foi suficientemente corajoso para enfrentar as várias correntes religiosas da época redigindo um compêndio de ciência organizada.
Viveu 348 anos antes de Cristo.

Anaxágoras, nascido na Jônica 500 - 428  a .C . Foi acusado de ateísmo por Ter afirmado que os astros eram massas incandescentes, contrariando assim a opinião de quem neles via DEUSES.

Á força organizadora que cria- ordena o mundo a partir das substâncias chama Nous, ou seja a inteligência.

Nada se perde, nada se cria, tudo esta submetido ao poder ordenador do Nous.

Xénofanes de Cólofon (séc. VI a.C.)
Diz-nos; há só um Deus, senhor soberano dos Deuses e dos homens, que não se assemelha aos mortais, nem pelo corpo nem pelos pensamentos.
Foi da terra e da água que todos nascemos.

Sócrates; Esta omnipresente na obra de Platão, para este tudo se passa como se fosse devido a Sócrates.

Muitos autores traçaram um paralelo entre a vida de Sócrates e de Jesus.
Sócrates, «sabe» que não sabe, portanto tem de procurar sempre, de por questões sobre tudo.

Foi julgado, condenado e morto, porque incomodava muita gente, substituía «a evidência da autoridade, pela autoridade da evidência», a justiça da força, pela força da justiça.

Avisou os juizes que o condenaram para castigos maiores que o que lhe estavam a infligir.
Teve possibilidades de se evadir e não o fez.
Foi considerado o mais sábio e justo dos homens da sua época.
Consagrou os seus últimos momentos a falar com os amigos sobre a imortalidade da alma.
Platão no Timeu, imortalizou as suas obras e as suas máximas; «ninguém sabe que não sabe».
«É preciso saber que se vive mal, para procurar viver superiormente».
«Ninguém é voluntariamente mau».
«Querer é querer o bem».

Platão; É um dos maiores filósofos de todos os tempos e dos que mais marcou a civilização atual.
Fez a ponte a civilizações anteriores.
O Mito platônico de Atlântida deu origem a mais de cem livros e imensos artigos.
Todos os seus mitos, suas linhas de pensamento, o apontam como detentor de uma verdade imensamente grande em todas as áreas do conhecimento.
Muito se poderia  dizer sobre Platão.

Jesus O Cristo, bebeu a essência pura em todos estes ensinamentos, e em outros que pela vastidão não consideramos necessário enunciar, transformou-se no maior Avatar de todos os tempos, como Buda alterou a carga negra da lei de Moisés, unificou as religiões da época, numa base racional de harmonia, paz e amor.
Conhecia e dominava energias que nos envolvem, que estiveram presentes em suas curas.
Ensinou a utilizar a mente de forma racional.

Todos os grandes mestres do inicio desta humanidade, apontavam a renovação do homem através da mente, da arte de saber pensar, alargada a espiritual onde esta implícita a reencarnação, ensinada em todas as escolas antigas, tornando-a presente e aceite por todos os povos.

Cristo veio unificar, meter debaixo da sua bandeira, a sombra dos seus ensinamentos, as muitas seitas religiosas da época. Mas depois da sua morte, o vírus do mal, foi ganhando resistência e manifestou-se abertamente no IV século depois da sua morte, os Cristãos dividiram-se em dois grupos, Arianos e Bizantinos, os Arianos, nome que advém da raça em que Cristo nasceu, detentores dos seus conhecimentos místicos, seus verdadeiros seguidores, apresentaram-se no Concilio de Niceia, representados pela vertente; Platônica Cristica Mística.
Os Cristãos Bizantinos, foram buscar o enorme nome de Aristóteles, apresentando a vertente Aristotélica Clerical.
Aqui importa salientar, sublinhar que só foram buscar o nome de Aristóteles, não os seus conhecimentos e ensinamentos, pelo menos não são minimamente visíveis nas teologias que adotaram.

Ao enunciarmos as linhas de pensamento dos filósofos apontados, e de Buda e Cristo, fizemo-lo com intenção de vos chamar atenção para o que temos para dizer, e possibilitar-vos a  investigação, para constatarem que nas suas linhas de pensamento não havia lugar para os indiscriminados e difíceis de constatar, desígnios de Deus, base da lei de Moisés,  já gasta na época de Cristo.

Mas como só esta lei permite a um qualquer, sem condições para tal, acordar de manha e dizer, DEUS falou comigo, sou um enviado de DEUS, sou um seu apóstolo irmão de Cristo, fizeram emergir esta lei.

Divinizou-se o clero, a matéria, a carne, que se outorgou representante de DEUS na terra, alterou-se o conceito de um Deus infinitamente superior, senhor de um cosmos que a nossa mente, neste plano, não consegue decifrar, que estabeleceu leis harmoniosas e justas, demarcadas por energias com que temos de nos harmonizar, iguais para todos, pelo de um DEUS injusto, senhor do bem e do mal, capaz de ministrar os maiores castigos ao homem, divinizou-se a matéria, sobrepondo-a aos mundos de energias em que vivemos, ao habitáculo do verdadeiro ser, ao eterno e imorredoiro espirito, substituiu-se o infinito pelo finito, o racional pelo irracional, deu-se inicio a uma das paginas mais negras desta humanidade.

Cortaram-se as ligações históricas a anteriores humanidades, aos mundos de energias em que vivemos, a tudo o que cheira-se aos ensinamentos de grandes pensadores e de Cristo, ao seu misticismo, tudo tinha que ser varrido da face da terra, e como é óbvio os seus adversários mais diretos eram os Cristãos Arianos, que vazavam os conhecimentos de CRISTO, morrendo cerca de seiscentos mil a seguir ao Concilio de Niceia.

 Destruíram-se, queimaram-se castelos de informação, de conhecimentos, salvando-se os que se encontravam distantes do centro do poder, na posse de Mosteiros,  e na  dos Árabes.

Esvaziaram historia, teorias de grandes filósofos que ainda brilham nos nossos dias, para no seu lugar introduzir falácias, temporais que o tempo  vem desmontando.

E para esse fim nada melhor que ir buscar a lei de Moisés, assente em desígnios de DEUS, impossíveis de confirmar pelo homem comum, e que muito naturalmente podiam e foram viciados.

E assim, aliada a gasta lei de Moisés, monta-se uma teologia, inventam-se  uma serie de mitos, que o tempo vem destruindo impiedosamente.

JPF
27/09/12




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