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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Questionando… O meu Pai… Do espirito… Meu ser primeiro…. Verdadeiro.





Questionando…
O meu Pai…
Do espirito…
Meu ser primeiro….
Verdadeiro.  

Na bruma das manhas…
Ou inicio de uma noite…
 A que advém outro dia…
Canta o rouxinol na vinha…
Na sargaça a cotovia…
Gerando ondas de magia…
E a distancia… o afastamento… do meu pai…
Aperta meu peito…Gera a nostalgia.

Questiono-o… pergunto-lhe…!

Quem são estes homens e mulheres…
Que em seus circos montados…
Arrogantes… ignorantes…
Atrás de microfones …
Por camaras filmados…
Nos amedrontam com um deus carrancudo e mau…
Invocando… e deturpando… as escrituras…
Falando e só…
Em autênticas diabruras?

Meu pai responde…!

São teus irmãos ainda pequeninos…
Que deslumbrados por bens… terráqueos… materiais…
Construíram multinacionais…
E se afastaram dos verdadeiros caminhos…
Do amor… e de seus bens… transportáveis…
Imortais.

Mas não deixam de ser teus irmãos…
A quem tens de olhar com amor…
Único bem capaz…
De os tirar dos mundos do sofrimento…
Da dor.

Escolheram os caminhos errados…
Mas também por mim…
São adorados…
E quando me poderem ouvir…
Limpando seus corações e mente…
Através do amor…
Recuperá-los-ei… docemente…
Este afastamento é temporário…
Não é para sempre.

La virá o tempo…
Em que seus corações … serão tocados pelo amor…
Raiará a alegria…
E a sua noite…
Se transformará em dia.

Obrigado PAI.


JPF
09/01/2013

2 comentários:

  1. Que maravilha de texto! Sensível! Amoroso! Transcendente! Maravilhosa essencialidade! Parabéns Joaquim Freixo!


    Celeste Fontana

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    1. Obrigado pelo teu carinho, querida amiga Celeste Fontana. E, ainda, pelas tuas adoraveis poesias.

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