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sábado, 4 de maio de 2013

1 – Agitando a mente do homem, a caminho de um horizonte luminoso.





1 – Agitando a mente do homem, a caminho de um horizonte luminoso.


*Este texto, faz parte de um trabalho, uma tese em filosofia. É uma introdução a face oculta da vida*.


O século XX, de ouro para os que o sonharam, e idealizaram, de ferros para os que o executaram e viveram, no qual rebentaram as guerras mais pavorosas. Derrubaram-se os mais altos edifícios éticos. Contaminou-se o habitáculo natural do homem, natureza, e o próprio homem. Levantaram-se do caos da inconsciência colectiva, os monstros milenários do materialismo, ateísmo e maldade. Mas, surge da velha lei da compensação, com um interesse redentor, referente a face oculta da vida.


Este interesse, que pode ser motor de insuspeitas transformações da sociedade, viu-se também afectado, pelo meio em que se desenvolve.


Acerca das ciências ocultas, todos os que o podem fazer, põem-se a opinar. Esquecendo que toda a ciência exotérica ou esotérica, tem igualmente a sua própria raiz, a sua própria teoria, e a sua própria prática. É prejudicial improvisar e, se se pretende inventar, há que fazê-lo, segundo as leis naturais que regem os inventos. Ignorar esta metodologia básica, conduz a um tipo de *ciência-ficção* onde se toma pela realidade o que não existe, passando-se ao lado das realidades, sendo o resultado final, um amontoado de ignorância e desconserto, que provoca desvios de atenção para o instintivo e o efémero, queimando rapidamente com fumo e pouca chama, o que teria constituído um farol de esperança. E ainda, um foco de conhecimentos afastados do intelectualismo, que converteu o século XX num fracasso, e uma câmara de torturas, para milhões de homens/mulheres.


Face a este apogeu de força disfarçada de verdade, quero dar uma pequena, mas verídica luz. Esta entrega, não responde a nenhuma finalidade mesquinha, que espere prémios de aprovações, ou de retribuições, é e só, um ato de puro amor.


O materialismo do século XIX, não concebia a televisão, nem o som da voz humana transmitida a distância, cavalgando em ondas de energia, para as quais não existem muros, nem qualquer obstáculo físico. Nem se previa que fosse possível ver os ossos de um vivo através da sua carne. Não quero massacrar-vos com exemplos por todos conhecidos, mas sim recordar-vos, que o *sobrenatural* só o é, para aqueles que tem um conceito estreito do que é “natural”. Os raios infravermelhos e ultravioletas existem, ainda que a olho nu, não possamos percebe-los, sob formas e imagens. Os espíritos existem, embora a maioria dos humanos, tenha perdido a capacidade de percepcioná-los.


Façamos um esforço conjunto. Voltemos a ser crianças, voltemos a crer e entender, que apesar do grande fracasso do século XX, podemos formar um módulo de supervivência, que se dirija a um horizonte luminoso e verídico, deixando para trás os temores da noite, e os alentos corporizados da Grande Besta da ignorância – o intelectualismo estéril e o desespero.


Vivemos em mundos de energias, tudo é energia, mesmo a desacelerada, única que vemos a olho nu, a que chamamos matéria, é por aí, que temos de começar.


JPF
04/05/13

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