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segunda-feira, 6 de maio de 2013

5 – Agitando a mente do homem/mulher: O Universo como ser vivo.






5 – Agitando a mente do homem/mulher: O Universo como ser vivo.



Esta não é uma hipótese de trabalho, nem uma teoria; é uma realidade, A Vida-Una, é, e está em tudo. O que se chama vulgarmente nascimento e morte, é mera transfiguração, mudança de aspeto, segundo a perspectiva de onde se observa.


A entropia que anteriormente mencionamos; é uma qualidade do Universo, pela qual nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma, sendo os corpos, meras sombras dos espíritos, na dimensão em que estes espíritos, tem as suas consciências.


Assim, quando o espirito tem sede de corpo, renasce fisicamente, pois o seu karma acumulado, cavalga os seus desejos e temores. Esta sempre, onde deseja ou pretende estar.


Isto é possível, porque embora a matéria pareça descontinua, um grama riquíssima de energia, tudo une. A energia é contínua e a sua continuidade, não diminui com as diferenças de sentido e intensidade. O mar enfurecido ou tranquilo, em maré alta ou baixa, não deixa de ser mar. Não confundamos o Ser com as suas qualidades. Inclusive, a existência é unicamente a primeira qualidade do Ser.


Dado que o Ser é, por própria definição, também existe, ou seja que vê. A vida do SER ou de Deus. (Deste Deus do qual podemos percecionar as suas obras, pois é Deus – no Cosmos, ou Deus Cósmico ou Anima Mundi). É o Jiva dos Indianos, O Mahaprana, que é o suporte de todos os módulos pranicos, por mais pequenos que sejam, modelados pela inteligência e sustidos pela vontade.


O mineral, o vegetal, o animal, o humano, o heroico, o mundo dos Deuses, e a coluna de luz que os Re-Une. Tudo vive, tudo respira, tudo vibra e se aquieta.


Aquele que consegue abrir os seus olhos à vida, percebe isso em todo o lado; uma vida inteligente, voluntariosa, no seu querer SER. Toma as formas e densidades que necessita. Peixe nas águas, gamo nos bosques, rocha nas montanhas, relâmpago no céu, beijo nos lábios, brilho na espada, murmúrios no silêncio, formas fugidias nas noites, vozes que nos falam cá dentro de nós mesmos, musica de pedras nos velhos templos, da arquitetura imaterial de Wagner.


Tudo vive sem cessar, dentro deste Ciclo de Vida, dentro desta Macróbios, cujo espirito do homem/mulher, faz parte integrante de Deus.

JPF
06/05/13  








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