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sábado, 21 de janeiro de 2012

Aristóteles e Paulo

Aristóteles 384 - 322 a C.

Aristóteles e Saulo de Tarso ‘’ S Paulo’’:
Dois homens, com uma grande influencia, nos caminhos seguidos no mundo ocidental. O que escreveram, e seus exemplos, fizeram a ponte entre Judaísmo e Cristianismo, as linhas de pensamento de Aristóteles e Boa Nova de Paulo, assim como o carácter individual de cada um, serviram de base as teologias que servem de suporte ao Judaísmo Cristão. Os Cristãos Bizantinos, suporte da Igreja Católica Apostólica Romana, derivam da linha de orientação, Aristotélica Clerical, vencedora do Concilio de Niceia, 325 anos depois de Cristo.
Paulo subverteu, omitiu a vida de Cristo, impondo a sua Boa Nova, para ligar o Cristianismo a Torah, com prepotência, arrogância, expressa na própria bíblia.  

Aristóteles, de cuja inteligência superior ninguém duvida, bem expressa nos livros que deixou e no contributo que tem dado a ciência actual.
Inteligência superior, mas  o mesmo já não se pode dizer da sua visão social, da sua humanidade e humildade, atributos dos quais era completamente despido.  
Para Aristóteles as mulheres eram seres inferiores, assim como os escravos: («As mulheres são limitadas por natureza». «A mulher é como se fosse um macho estéril»), («Há pouca diferença entre usar escravos e usar animais domesticados:  Ambos dão ajuda física na realização dos trabalhos»).
Esta visão desumana é significativa e foi esta visão que foi aproveitada.
Hoje percebe-se com nitidez, a influência que estes dois homens tiveram, numa das páginas mais negras da história desta humanidade. O clero, servindo-se do enorme nome de Aristóteles, e da Boa Nova de Paulo, vestiu as roupagens da pompa e circunstancia, prepotência e arrogância, divinizou-se, endeusou-se, e escreveram uma história com sangue, nada condicente com endeusados ou divinos.  


Aristóteles e Paulo, prepotentes, vaidosos e orgulhosos, foram os exemplos seguidos pelos que deram forma ao Judaísmo Cristão. Que nunca souberam que o amor, humildade e humanidade é a recusa da vaidade e do ódio; «A humildade é a virtude do homem que sabe que não é Deus». Sendo por isso a humildade uma virtude maior, e não uma virtude dos fracos e dos perdedores, como às vezes se pensa.
Ser-se humilde é não dar demasiada importância à nossa força, ao nosso poder, à nossa inteligência.
A humildade é um dos caminhos de Deus.
Duvidai dos homens que, com despudor e arrogância, se dizem imbuídos dos poderes de Deus, estes homens poderão estar em campos opostos, Ao Deus Universal Uno e Único dos Universos. O seu Deus poderá ser outro, poder e dinheiro ou vice-versa. 

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