Pobre Homem, perdido nos caminhos do cosmos.

Homem,

Criança que nasce inocente,

E vive uma vida de enganos,

Nestes mundos,

Controversos, adversos profanos.

Em que a realidade e verdade,

É sobreposta,

Pela ilusão dos sentidos,

Que levam a inverdade e crueldade.

Pobre homem,

Perdido na terra,

Onde imperam os deuses do desamor,

Senhores dos mundos e das guerras,
Mentores do Caos na terra.

Há fanáticos que se dizem religiosos,

Construindo palácios,

De tão poderosos,

Com um Deus amoldado,

Aos seus instintos decadentes,

Autênticos leprosos.

Ateus,

Que inventaram o seu Deus,

Poder e dinheiro,

Espalharam-se pela terra,

Mundo inteiro.

E o pobre homem, inocente, carente,

Sem tempo para pensar,

Deixa-se ludibriar,

E perde uma vinda a terra,

Deixando de se renovar.

De encontrar os caminhos do amor,

E em amor caminhar.