O Diabo que veio do frio.

O Diabo que veio do frio:

Geralmente associamos os diabos ao calor dos infernos, esquecendo que existem espíritos numa fase evolutiva atrasada, denominados de diabos, encarnados em corpos físicos, que vivem em climas frios e quentes.

O diabo de que vos vamos falar, corresponde a um ligeiro resumo da história real de um grande diabo. Os adjectivos com que o iremos procurar definir, por muito fortes que sejam, pecarão por defeito, tal é a sua grandiosidade nos domínios do mal.

Na década de sessenta, desembarcou em Moçambique, um homem pobre, iletrado, ignorante, pedreiro de profissão, rico em maldade e ganância, do nível social mais baixo na sua terra, devido a cor da pele, passou a um estatuto diferente, passou a um nível superior, porque era branco em terra de negros. Juntou-se a uma negra ambiciosa, que o ajudou com as mudanças que se verificaram no pós independência, açambarcar bens que outros tinham deixado, convencidos que os bens eram tudo na vida. As suas incapacidades de gestão, não lhes permitiu manter unidades produtivas a funcionar, ficando dotadas ao abandono, prejudicando por essa via trabalhadores e a própria economia do país.

Obtiveram varias concessões de terrenos onde colocaram gado, mas o gado precisa de bons pastores, que eles não conseguem arranjar, porque não pagam aos seus trabalhadores o valor equivalente as suas responsabilidades como guardadores de gado, acabam por recrutar miúdos irresponsáveis, que o deixam ir para machambas de terceiros originando abates, uma vez que os lesados sabem que não adianta reclamar indemnizações, daí a pagarem-se de forma directa. Este casal não consegue perceber que se fossem mais humanos, pagassem o justo valor a quem os serve, iriam buscar a diferença do que pagariam a mais, nos abates, roubos e gados perdidos e ainda lhes sobraria dinheiro, e que deixariam de ser roubados por roubar e por vingança. Esta ganancia, com as perdas que sofrem, gera-lhes uma instabilidade psíquica, sem limites, transformando suas vidas num inferno permanente, para eles, e quem com eles trabalha. Este homem, arrogante, prepotente, mentiroso e falso, não confia em ninguém, quando se lhe diz para entregar os negócios aos filhos; ele responde; (os meus filhos são negros e não confio em negro nenhum). Não confia em negros nem brancos, não confia em ninguém, vê os outros, pela sua própria imagem, pela forma como age e pensa, assim julga o seu semelhante.


As atrocidades que ao longo da vida cometeu, colocam-no numa posição pouco confortável nesta vida, com o inferno que criou,  e quando partir para o outro lado, vai continuar zeloso dos seus haveres, vai continuar atormentar entidades encarnadas e desencarnadas, que façam parte de planos vibratórios equivalentes aos seus.  Será indiscutivelmente um espírito perdido, a quem denominam dos diabos das escrituras.

Esta história real, serve para dizer, que vivemos em mundos interligados, que neste plano físico, sofremos influências de entidades encarnadas e desencarnadas. E ainda que o mal não compensa, tudo o que de fizermos de mau, recebe-mo-lo de volta no plano físico ou astral.