Energia Sexual e as Religiões.
Estamos ligados a múltiplas energias da Criação, de entre elas a sexual.
A sexualidade não se resume a reprodução humana, como nos afirmam algumas correntes religiosas. Se assim fosse o homem e mulher eram dotados de fazes cíclicas, com o único fim de procriar, como acontece nos restantes animais.
Freud, o pai da psicanálise, chamou de libido a energia sexual. Descobriu que a repressão da libido provocava várias doenças aos pacientes que estudou. O seu discípulo, William Reich, afirma que a saúde do ser humano depende da sua sexualidade. Freud definiu saúde mental como sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar.
Uma vida sexual saudável, activa, proporciona a alegria de viver e o entusiasmo pela vida. Se pelo contrário, for reprimido o fluxo da energia sexual pode acarretar inúmeros desvios e distúrbios.
Algumas religiões para terem domínio sobre as pessoas, criaram uma série de normas e costumes, que eles próprios não respeitaram, bem visíveis ao longo da sua história. Estabeleceram regras puritanas para dominar, anulando todo e qualquer tipo de prazer, incluindo o sexual, que eles próprios desrespeitam.
Casar para ter filhos, uma das regras. Esta regra de entre outras, leva-nos a triste realidade de que esses credos religiosos, não têm o menor conhecimento de como é feito e equilíbrio emocional do ser humano, assim como da evolução espiritual. Desconhecem os caminhos emocionais do homem físico e do espirito, e que muitos espíritos que vêm a terra, tem como provas a falta de um parceiro certo, para resgatar seus karmas, e porque seus aprendizados são outros.
Para que o casal se possa dar bem sexualmente, casado ou não! Uma vez que o casamento religioso não é sinónimo de felicidade, é preciso por de lado estes aspectos morais, educacionais e religiosos, a fim de se conhecerem melhor, e tirarem o melhor partido da relação.
A libido no homem está concentrada em sua genitália, na mulher, está no corpo. É preciso que o homem use o seu lado feminino (yin) para conhecer melhor a sua parceira, e a mulher, o seu lado masculino (yang) para conhecer melhor o seu parceiro.
As intoxicações, os tabus introduzidos por estes arautos do conhecimento, foram de tal ordem, que antigamente, a mulher que sentia prazer, orgasmo, se achava doente, anormal.
Quando o sexo é uma troca de energia, é uma alegria, é estimulante, faz bem à cabeça e ao coração.
Sexo sem afecto, mecânico, trivial, leva ao auto-abandono, à solidão e, o pior, à solidão a dois. E tem ainda outro problema, quando as energias de um e outro diferem, o parceiro que estiver no campo positivo, é vampirizado, pelo que estiver no pólo negativo, originando por essa via mais cansaço, decepção.
JPF
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