Há diabos a solta,
Por tudo quanto é lado,
Que se sentam a nossa mesa,
Vivendo lado-a-lado.
São mestres do disfarce,
Exímios na simulação,
Vestem pele de cordeiro,
Com alguma perfeição.
Sua aparente humildade,
É uma ténue capa de verniz,
Que sai da sua boca,
Com suas vidas não condiz.
São subservientes e humildes,
Para quem os possa beneficiar,
Arrogantes e prepotentes,
Para quem com eles trabalhar.
Depender destes diabos,
É no inferno viver,
Desconhecem o ser,
Só conhecem o verbo haver.
O seu Deus é o dinheiro,
De quem são escravos nesta vida,
Desconhecem a temporalidade,
E que a frente desta há outras vidas,
Onde serão pobres pedintes,
Onde serão pobres pedintes,
Pagando as dívidas de amor,
Com sofrimento e dor,
Colhendo os frutos que semearam,
Com o seu desamor.
Com o seu desamor.
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