O povo Português Festejou e bateu palmas Ao ser vitima Do golpe mais ultrajante perverso Soez Da sua história.

O povo Português

Festejou e bateu palmas

Ao ser vitima

Do golpe mais ultrajante perverso

Soez

Da sua história.

Fez das campanhas eleitorais

Jogos florais

Onde extravasou a sua alegria

Ao eleger bandoleiros

Que nos conduziram como carneiros.

Sem querermos generalizar

Podemos afirmar

Que a grande maioria

Dos políticos que tivemos

Não se instalaram no poder

Para nos governar

Mas sim para nos roubar.

Passaram nos parlamentos

As leis que lhes convinham

Para na sombra

Nas nossas costas nos ludibriar.

O roubo não foi só material

Rebaixaram mentalidades

Alienando um povo

Dividindo para reinar.

E a custa da sua inocência

Ultrajante demência

Lhes bater palmas

Para o roubar.

Os números efeitos dos roubos

São astronímicos

Ninguém pode negar

É tempo do povo português

Identificar os assaltantes

E não mais se deixar enganar.

Penalizando-os responsabilizando-os

Obrigando-os a repor

Os bens que roubaram

Sem qualquer pudor.

Gerando uma enorme faixa de novos-ricos

Que se pavoneia

Dizendo-se políticos

Mas são uma alcateia

De podres políticos.

Depauperaram

Os bens de um povo

Inocente e bom

Bateu palmas

Aos maiores bandoleiros

De colarinhos brancos

Que assaltaram a nação.

É confrangedor

Vermos bandoleiros

Carregados de dinheiros

Pavoneando-se nos corredores do poder

Como grandes mecenas

Com o povo a sofrer

Alardeando o seu estatuto de homens de submundos

Bandoleiros

De almas pequenas.

É tempo do povo português acordar

Não mais se deixar enganar

Por estes mecenas

Dos mundos do obscurantismo

Almas penadas pequenas.

JPF

21/05/13