Iniciados:
Ao longo deste livro, referimos grandes nomes, do antes e depois da era Cristã, cujos temas, teorias que defenderam se tornaram intemporais, são para nós os iniciados, cujos conhecimentos se projectaram no tempo.
Os que vamos referir, são os nossos contemporâneos, que estão mais próximos de nós.
René Guénon; No seu livro o Rei do Mundo, faz-nos a ligação do homem integral a Melkitsedeq, apresentando-o como símbolo vivo do homem na sua plenitude. Antes de Guénon, Stanislas de Guaita, indica-nos a forma ideal de Governo que denomina de Sinárquica, em harmonia com os princípios eternos de unidade. A administração de cada país seria confiada a três Colégios de especialistas: Doutrinadores, Legisladores ou Juristas ( Conselho dos Estados), e os Notáveis ou economistas (Conselho das Comunidades). Isto se aplicaria a Sinárquica de cada país. Nos seus continentes haveriam três conselhos hierarquicamente superiores. Este equilíbrio, esta quimera do passado, converter-se-ia numa realidade do futuro, significando o advento do reino messiânico sobre a terra. Segundo a lei de Hermes, as coisas que estão em baixo devem ser análogas as que estão pôr cima; o Microcosmos, reproduzindo um Macrocosmos em miniatura. O espelho da própria Divindade, a humanidade tríplice e una, seria regida pelo ternário e marcada pela adição da sua unidade especifica, pelo signo do quaternário.
Isidore Marie Auguste Comte, pai do positivismo e da sociologia, com ferramentas diferentes apontou nesta direcção. O positivismo Comtiano, tem pôr base a Lei dos Três Estados, foi inspirada nos trabalhos do cientista, político e matemático Francês, Marie Jean Antoine Nicolas Caritat (1743 – 1794), e também no de Claude Henri de Rouvroy, Conde de Saint Simon 1760 –1794, filosofo e economista francês. A Lei dos Três Estados, segundo Comte, passa pela natureza do espírito humano, cada ramo dos nossos conhecimentos. Conhecimentos, que passam pôr três estados teóricos diferentes: teológico ou fictício, metafísico ou abstracto, cientifico ou positivo.
No primeiro, os fatos observados são explicados pelo sobrenatural ou seja as ideias baseadas no sobrenatural, são usadas como ciência.
No segundo; no estado metafísico, já se encontram as ideias naturais, mas ainda a presença do sobrenatural nas ciências. Este estado serve apenas de intermediário entre o primeiro e o segundo.
No terceiro; o estado cientifico ou positivo, ocorre o apogeu do que os dois anteriores preparam progressivamente.
Lembre mo-nos do primeiro capitulo deste livro e façamos a analogia, liguemos os caminhos do espirito aos caminhos do homem, e aos caminhos das sociedades.
Não precisamos de inventar nada, tudo esta inventado. Os iniciados são a ligação entre o presente e passado, os conhecimentos são os mesmos.
Helena Blavatsky (1831- 1891), Saint – Yves D’ Alveydre (1861 – 1909), Annie Besant (1847- 1933), Stanislas de Guaita (1861 – 1897), Ferdinand Ossendowski (1876 – 1945), Nicholas Roerich (1874 – 1947), Henrique José de Sousa (1883 – 1963), René Guénon (1886 – 1951), Raymond Bernard (1923 – 2006). Este pequeno grupo de iniciados, os mais visíveis, muitos outros ficam pôr citar, são os que no nosso tempo, fizeram a ligação ao passado, são a ponte que nos ligam a mundos espirituais e científicos, que a ciência actual ainda esta a redescobrir. Representam os conhecimentos da Grande Fraternidade Branca que abordamos ao longo deste livro, e se projectam no tempo. Dando forma a organizações secretas, que tendem a influenciar pôr vias ocultas, os governos da terra no bom sentido. Nestas sociedades há regras, para que os conhecimentos só possam ser vazados a quem humildemente os possa merecer e receber, para não caírem nas mãos dos que os possam utilizar no mau sentido, uma vez que seriam uma arma poderosa em homens que são marionetas, de espíritos de Vale das Sombras.
Em 1924 foi fundada a Sociedade Brasileira de Eubiose, pelo Professor Henrique de Carvalho, é uma escola iniciática de carácter cultural e Espiritualista, que ensina os meios de vivência consciente com as leis da natureza, e consequentemente com as leis universais, através do auto conhecimento, do progresso e da evolução espiritual do homem.
Os iniciados são a semente do homem novo, ou do homem do cosmos de que já falamos, entre muitas coisas, sabem que a morte física, é a passagem para um mundo diferente, onde o espírito fica liberto do pesado e incomodo corpo físico.
Só os que por ignorância, e militância no Vale das Sombras, temem a morte.
Como já percebeu, estes homens, estes iniciados, tem um comportamento completamente diferente, daqueles que abusivamente se auto denominam representantes de Deus, se procuram confundir com O próprio Deus, a custa de quem vivem. Usando a desinformação, repressão e violência em Seu nome.
Também já percebeu o porque, da nossa aparente agressividade ao identificar esses senhores. A quem não queremos mal nenhum, mas sim, se faça luz em suas almas, e abandonem o Vale das Sombras, em que vivem e para onde arrastam os seus seguidores.
Faça-se luz em suas almas, suavizem-se seus corações.
Ó Deus que estais nos céus,
E no coração de todos nós,
Iluminai estas almas...
Para que se aproximem de Vós...
Iluminai-lhe os corações,
Repletos de amargura,
Vem visível em suas palavras,
Despidas de qualquer ternura...
Para que encontrem a fonte da vida,
Libertos da escuridão,
Paz... harmonia...
Que suaviza o coração.
Faça-se luz em suas vidas,
Encontrem outro viver,
Balizados por valores,
De um novo amanhecer...
Em que a morte é uma porta para a vida,
Para outra forma de viver.
Preparemos nesta vida,
A outra em que vamos entrar,
Sejamos adultos e crianças,
Com muito brilho no olha...
Com a certeza de que vivemos...,
Ineterruptamente sem parar...
Nos caminhos do Cosmos,
Que ao Todo nos vai levar.
Estas certezas dão vida,
Acabam com a escuridão,
Trazem a luz e a alegria,
E uma outra dimensão...
Um cosmos transbordante de vida,
Uma outra concepção,
Destes mundos em que vivemos,
Uma outra realização.
Deixamos de ser pigmeus,
Para em gigantes nos transformar,
Nos caminhos de Deus,
Nestas viagens no cosmos,
De uma beleza sem par.
Conclusão:
Planeta Terra:
Estamos em pleno século XXI de uma era, que nada tem haver com a idade da terra, mas sim com a idade de uma civilização, que erradamente pretendeu partir do ponto zero, cortando omitindo a ligação a civilizações que nos antecederam.
Inventaram-se dias da criação, Adões, Evas, Arcas de Noé, e uma serie de mitos que nada tem haver com a realidade histórica da terra, nem com os povos que a habitaram antes de nós.
O homem na sua cegueira, não foi capaz de ver os sinais do passado, traduzidos em monumentos, que nos dizem, nos falam, de tecnologias que ainda não igualamos.
Autoritária e orgulhosamente, fez-se historia, sobre historias mais ricas que a nossa.
Inventaram-se Deuses humanizados para todos os gostos.
Procurou-se direccionar a humanidade de acordo com esses gostos desfasados da realidade cósmica.
Confunde-se o poder da mente individual de cada um com o poder de Deus.
Atribuem-se a poderes mentais, do homem, poderes de Deus.
Desvia-se o homem de um conhecimento que é a base da sua estabilidade física e psíquica, da sua serenidade e tranquilidade.
Para e pensa meu irmão!
Constroi tua verdade,
A luz da lógica e razão.
JPF
Para e pensa meu irmão!
Constroi tua verdade,
A luz da lógica e razão.
JPF
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