Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

sábado, 18 de junho de 2011

VIAGENS NO TEMPO: Primeiro capitulo do meu livro, BÍBLIA DO HOMEM INTEGRAL.







I
VIAGENS NO TEMPO
SIMBOLIZAM AS ETAPAS E AS PROVAS DE INICIAÇÃO, A DESCONTINUIDADE E AS RELAÇÕES ENTRE OS MUNDOS. 

Com os temas que vamos abordar, pretendemos situa-lo no espaço e no tempo, ajuda-lo na procura e no despertar da vida secretamente entorpecida sob o espesso invólucro do ser e a rude crosta das coisas, a conhecer-se, a identificar e saber lidar com os fabulosos mundos que o rodeiam.

Antes de entrarmos nos temas que pretendemos desenvolver, urge referir-lhe, que a ciência esta organizada a volta de certos conceitos centrais, pilares que suportam toda a estrutura. Esses conceitos  ou leis, em numero limitado, contribuem para denominar, catalogar tudo o que vemos no mundo que nos rodeia. Uma vez que há um numero infinito de fenómenos e apenas algumas leis. A estrutura lógica da ciência assemelha-se a uma teia de aranha. Começando em qualquer ponto da teia em direcção ao interior, o núcleo atingido é o mesmo. A ciência é a compreensão deste núcleo de conhecimentos. Por detrás dos esforços dos cientistas, está a muda convicção de que as leis Gerais, descobertas pela mente humana, existem e regem todo o mundo físico . A ciência, na sua forma mais evoluída, é escrita em linguagem matemática, nem sempre acessível ao grande público. Mas, a linguagem cientifica podemos adicionar outras leis e as duas podem ser traduzidas em termos acessíveis. E a beleza e simplicidade de  grandes leis podem ser partilhadas por todos.

Vamos viajar por mundos que se sobrepõem, se interpenetram e estão distantes do conhecimento de uma percentagem elevada da nossa humanidade, vamos recuar no tempo, a Terra, Noosfera e Biosfera, cuja interacção  esteve na origem dos seres vivos, que deram início a vida na terra, vamos tentar faze-lo de uma  forma clara, que nos permita despertar, adquirir os conhecimentos e reduzir o numero de mistérios. 

A  nossa casa planetária
Idades conhecidas da Terra
Pré – câmbio; -------------------------------------- + de        600 milhões de anos
Primário – ( Paleozóico) ------------------- =   600 a        230 milhões de anos
Secundário – ( Mezóico)------------------- =    230 a         65  milhões de anos
Terciário – ( Cenozóico) – Ecocénico---=                      65  milhões de anos
Ogliocénico  =              37 milhões de anos
Micocénico   =              20  milhões de anos
Psiocénico    =                7 milhões de anos
Quaternário                                Pciotocénio   =                2 milhões de anos
Holocénio      =              10.milhoes de anos

TEILHARD CHARDIN: 
Concluiu em 1949 o extraordinário livro, «O LUGAR DO HOMEM NA NATUREZA», publicado recentemente por um comité de 33 cientistas, espalhados por várias universidades do globo .Nele, numa interacção entre filosofia e ciência desenvolve com profundidade e nas suas diferentes mutações, os percursos seguidos pelos seres vivos que habitaram e habitam o nosso planeta, dando especial atenção ao ramo humano.
Diz-nos que a Noosfera pensante, formou um cordão em volta da terra , do pólo sul para o pólo norte, com um alargamento acentuado na zona do equador. 
Que a interacção da Noosfera com a biosfera , plasmaram a vida na terra.

NOOSFERA :
A Noosfera é energia, constituída por espíritos e pensamentos. O espirito é imortal, não é matéria, não é energia..., esta mais além.  Não é unicamente metafísico, mas,  também é metaenergético e pararracional. 
O pensamento é produzido pela mente humana.
Se a Noosfera em interacção com a biosfera estiveram no inicio de vida na terra, em todos os ramos ou todos os reinos. 
A interrogação que se nos coloca é a seguinte?
De onde vieram os espíritos e pensamentos que formaram a Noosfera em volta da terra ?

CARL SAGAN, insinua-nos um cosmos transbordante de vida!

A BÍBLIA, fala-nos na migração das almas!

O Homem é uma parte da vida, a mais característica,  mais polar mais viva da vida. Impossível desde logo apreciar adequadamente a sua posição  no Mundo sem fixar previamente  o lugar da vida no universo,  sem reconhecer e determinar o que a vida representa na estrutura geral cósmica, correndo o risco de, para o fazer, utilizar mais ou menos conscientemente os indícios que a investigação do próprio homem nos fornece. 
Mas, tratando-se de um dos maiores mistérios, o seu conhecimento trás implicações ou alterações na postura do homem perante a humanidade e consequentemente a própria humanidade.

TEILHARD CHRDIN:
Diz-nos ainda, que a vida esta longe de ser uma combinação fortuita de elementos materiais, um acidente da história do mundo, mas a forma que a matéria assume num certo nível de complexidade. Ela introduz-nos numa ordem nova, caracterizada por propriedades particulares. 
A biosfera não deve ser entendida coma uma imagem meramente espacial, um invólucro concêntrico da litosfera e da hidrosfera, um quadro onde a vida é confirmada , mas como uma camada estrutural do nosso planeta, «um dispositivo aonde transparece a ligação que une entre si, no seio do mesmo dinamismo  cósmico, biologia, física, astronomia».
Vários homens da ciência dizem-nos que o inicio de vida , no plano material foi iniciado com o lançamento dos mais diversos tipos de células. Células a quem a Biosfera serviu de placenta. Há um que define esse lançamento como uma caldeirada de células, as respostas que continuam em aberto e iremos procurar entender, são!

De onde vieram as sementes?  
Quem fez a sementeira?

As células ou sementes, são as fabricas químicas da vida, retirando a matéria prima do ambiente, processando-a e produzindo « bens finais», que serão usados na manutenção das células e do organismo de que elas podem fazer parte. Longe de ser uma bolha de protoplasma, a célula, é altamente inteligente e organizada, os seus componentes trabalham em conjunto para manter o todo a funcionar.
Moléculas, módulos e formas. Cada um dos diferentes tipos de moléculas que constituem os seres vivos do nosso planeta é feito de um ordenado arranjo de átomos .
Há dois factores importantes que caracterizam as moléculas:
A) São compostas de pequenos módulos.
B) As suas propriedades dependem da sua forma.
Seja qual for o tamanho de uma molécula orgânica (e algumas contem milhões de átomos), a sua estrutura é relativamente simples, formada por componentes básicos.
Qualquer que seja a complexidade de uma molécula, ela tem de interactuar com outras moléculas através de ligações químicas que unem moléculas mais pequenas. Ligações que dependem da interacção dos electrões de dois átomos vizinhos. Duas moléculas complexas só podem interactuar se as suas formas encaixarem de uma forma exacta.
Enzimas, são um tipo de moléculas extremamente importantes, cuja tarefa é ajudar outras moléculas a unirem-se. A enzima aproxima duas moléculas especificas, permite que os seus átomos formem ligações e afasta-se sem ter sido afectada.
Para cada uma das milhares de reacções químicas que ocorrem diariamente em cada célula do seu corpo, há uma molécula que actua como enzima.
Para o funcionamento de uma célula, são necessários quatro tipos de moléculas.
A) Ácidos Nucleicos :Estas moléculas (ADN e ARN) são o veículo da hereditariedade , a passagem da informação genética de geração em geração e carregam a impressão que comanda as fábricas químicas da célula
B) Proteínas; as proteínas são ao cavalos de tracção da célula. Alem do seu papel na estrutura dos seres vivos ( por exemplo, o cabelo e as unhas são feitos de proteínas), as proteínas funcionam como enzimas. A vida não seria possível sem estas moléculas. As proteínas são constituídas por centenas ou milhares de moléculas mais pequenas ( aminoácidos). A estrutura base de um aminoácido consiste num grupo de átomos de hidrogénio e azoto de um lado, um grupo de carbono , oxigénio e hidrogénio de outro e um radical. Há centenas de escolhas possíveis para este radical.
Em cada célula do nosso corpo existe um núcleo que actua como escritório , separado do resto da célula por uma dupla membrana, o núcleo guarda o ácido Nucleico (ADN), o ADN contem um manual de instruções, o ADN não faz ele próprio o trabalho, mas, contem a informação que programa a célula  para o desempenho das suas funções.
As células primitivas não tem núcleo,  o seu ADN esta livre dentro da parede celular. Estas células chamam-se PROCARIOTAS. As células mais avançadas, incluindo todas as dos organismos  pluricelulares, como as dos seres humanos, tem o ADN isolado no núcleo. Estas células chamam-se EUCARIOTAS.
ADN ou núcleo inteligente da célula:
 As impressões digitais genéticas, reside no pressuposto de que o ADN de cada pessoa é distinto. Os técnicos isolam o ADN do sangue, da saliva , dos folículos pilosos, ou do sémen e colocam-no numa solução enzimática  que corta as longas cadeias do ADN em milhares de pedaços menores. Os fragmentos de ADN são colocados num material do tipo de gelatina e sujeitos a um forte campo eléctrico, que separa todos os pedaços de acordo com o seu tamanho e comportamento eléctrico, ( alguns fragmentos deslocam-se no campo mais rapidamente que outros). O resultado é um molde de riscas que se parece com um código de barras. Se for pormenorizado o código de barras de cada pessoa é único.
Está em curso o projecto Gnoma humano. O objectivo deste projecto é produzir uma lista pormenorizando os pares de bases, de todo o código genético humano, de todos os 23 pares de cromossomas, com cerca de três biliões de pares de bases, visando a chave para a compreensão e talvez para a cura de centenas de doenças genéticas.
Neste resumo rudimentar nos domínios da biologia, deixamos para trás mundos de conhecimentos, na formação e desenvolvimento das mais diversas formas de vida, mas, como já referi , não é minha intenção ser exaustivo, sobre este ou aquele tema. Pretendemos e só, confrontá-lo com estas questões para que seja você a fazer a ponte. E, nesse enquadramento pedir-lhe que analise e pense:
A) Quando viajamos nos planos astrais, como adiante iremos ver, verificamos que há universos múltiplos, interligados, internos e externos que fazem parte do espirito, e no seu conjunto em simbiose perfeita, proporcionam os meios necessários na sua escalada evolutiva. Ligam e registam passado e presente, nos planos astrais e físicos, méritos e deméritos, balizados e plasmados no presente e futuro  pela lei de causa e efeito ou Karma. 
Registam, memorizam tudo o que envolve esse todo, colocando-o, sintonizando-o com universos afins, nos planos astrais e físicos, visando a unidade cósmica. 
B) Quando viajamos nos domínios da biologia, constatamos  a existência de inteligência em seres minúsculos na cadeia física. Seres que em simbiose  perfeita, formam, compõem um todo, o homem no plano físico. O  Gnoma Humano, (estudo concluído recentemente), recua no tempo a 25.000 anos da era actual. E diz-nos que cada ser tem um inconfundível código de barras, que determina o grau evolutivo do indivíduo no plano físico. Irascibilidade, violência, valentia, inteligência, nobreza, etc.  Valores que fazem parte do código genético do homem. 
C)  Resta-nos saber e concluir, quem esta primeiro? O plano astral ou físico? Em nosso entender o astral. Se a sua conclusão for a mesma, será mais um a pensar e concluir, que o nascimento de vida na terra foi  programado na 4ª dimensão, em mundos que fogem a compreensão da mente humana, enquanto esta não atingir a verdade universal, e não souber  que os planos astrais, sobrepõem, são os primeiros, e estão ligados aos físicos, e que o espirito dotado de todos os seus corpos, visíveis e invisíveis, reencarna com a finalidade de evoluir. 

Ninguém faz uma ponte se ninguém a vai atravessar. Ninguém faz um barco se ninguém vai navegar nele. Ninguém faz uma cadeira se ninguém se vai sentar nela.
J. A. Livraga

É evidente que a nossa construção energética e orgânica e a construção orgânica da natureza  foram feitas para algo, para serem aproveitadas por algo que irá durar mais que o objecto em si, algo que irá poder utilizá-las. 
Antes de aprofundarmos o inicio de vida na terra, vamos procurar saber algo mais sobre a Biosfera.
A Biosfera é a película de substância orgânica que envolve a terra: camada verdadeiramente estrutural do planeta,  apesar de tão fina!  Filme do astro que nos transporta, dispositivo ajustado onde transparece, a ligação ( mais pressentida que compreendida pelo nosso espirito) que une entre elas, num mesmo dinamismo cósmico, Biologia, Física e Astronomia .
Nas origens em que nos supomos colocados é verosímil que a Biosfera ainda não transborda-se a camada liquida do oceano primordial. Não sabemos se nessas épocas longínquas emergiria das águas o vestígio de um qualquer proto-continente. 
O mais certo é que nesses começos, a espuma protoplásmica aparecida a superfície do globo, ainda não se  manifestasse,  além da sua «planetaridade », outro carácter destinado a crescer ao longo das épocas; refiro-me  à interligação dos elementos que formavam a sua ligação ainda flutuante. A complexidade não podia desenvolver-se no interior de cada corpúsculo sem implicar correlativamente,  pouco a pouco, um entrelaçamento de relações, um equilíbrio delicado e perpetuamente móvel entre corpúsculos vizinhos,  da inter-complexidade colectiva,  extensão natural e acréscimo da intra - complexidade própria de cada partícula,  teremos de considerar mais adiante,  no homem a sua «socialização convergente», expressão singular,  terminal e única . Não podemos esquecer que por mais granulosa e descontinua que se tenha apresentado a camada de matéria vitalizada,  já nessa fase elementar,  uma rede de afinidades  e de atracções profundas , reunia e tendia a ligar estreitamente a si mesma numa basta simbiose,  uma multidão incontável de partículas carregadas de poder germinal. Sob a lenta e contínua pressão mantida pela curvatura fechada da terra,  um tecido cerrado,  no seio do qual se insinuavam obscuramente as múltiplas «arborescências » cujas características vamos tentar desvendar,  para tentar saber se por detrás da sua desordem,  não se esconde uma polarização geral e um sentido de cada vez mais complexidade e consciência, algum eixo principal de crescimento e de direcção.
Vamos dar o salto do desenvolvimento dos vários ramos dos seres vivos,  em que a biosfera serviu de placenta,  para nos fixarmos no ramo principal, aparecimento e desenvolvimento do homem. Que como os restantes animais se presume ter sido gerado na Biosfera .

O APARECIMENTO DO HOMEM
E sua expansão
Em Finais do Pliocénio,  o quadro topográfico e climático já é nas suas grandes linhas idêntico ao de hoje,  e se exceptuarmos os animais de grande porte desaparecidos na Europa (Elefantes, Rinocerontes etc...), ( Lobos, Raposas, Doninhas,  Texugos, Javalis etc..), estes últimos  mantiveram-se e continuam a fazer parte da fauna bravia.  Uma terra povoada de animais, mas com uma ausência total de homens. E, que vemos hoje ?... O homem espalhado por toda a paisagem,  sobre qualquer resíduo de fauna selvagem como uma inundação. Tal mudança operada em tão pouco tempo, duas épocas  (geologicamente tão próximas ) leva-nos a pensar o que se terá passado para que tão grande metamorfose se operasse. Que alterações profundas no regime da evolução. 
Mas, só a partir dos tempos proto - históricos se manifesta o espantoso poder dado ao homem de ocupar e possuir a terra. 
Os sinais desse poder já são claramente visíveis na pré – historia. Quando as suas ossadas e utensílios nos surgem pela primeira vez no inicio do quaternário, o homem já ocupa a Europa Ocidental, a totalidade do domínio tropical. E no fim do período em todo o mundo, incluindo a zona (paleártica), que se estende com o ‘’HOMO SAPIENS’’ e da origem a grande vaga étnico – cultural da Paleolítico Superior.

O homem é uma surpresa, quando emerge pela primeira vez, já quase acabado no campo da nossa visão.
Quanto mais se estuda o sistema zoológico ultra complexo que se prolonga hoje no homem moderno, mais nos convencemos que ele corresponde anatómicamente a uma proliferação intensa, a um desenvolvimento cerrado, das crostas: (branca, amarela e negra), e a um poder singular e inaudito da Natureza e a aglutinação construtiva entre diferentes camadas de um mesmo conjunto zoológico.

Saímos da smi - obscuridade da Natureza, para acedermos à clara visão do fenómeno humano, visto e definido como o estabelecimento no planeta de uma (Noosfera).

A onda de complexidade consciência, penetrou na terra pela fenda da hominizacao, segundo a linha evolutiva dos Antropóides e entrou num domínio completamente novo para o universo do reflectido. Transposta a passagem, começou a decifrar-se num feixe complicado de raios mais ou menos divergentes, mas as diversas radiações, porque se propagavam num meio psiquicamente convergente, manifestaram rapidamente a tendência de se aproximarem entre si. E assim nasceu numa  atmosfera por efeito de socialização o grupo progressivo do HOMO SAPIENS.

A socialização como comprovam os efeitos ;psicogénicos como um efeito superior de corpusculizacão da Noosfera, ultimo e supremo produto no homem das forcas de ligação sociais. Ganha sentido pleno, definitivo na sua totalidade global, formando um único e imenso corpúsculo onde se acaba em mais de seiscentos milhões de anos o esforço biosferico da cerebralizacão.

O enrolamento planetário da humanidade sobre si mesma, progrediu lentamente, dessa progressão ou desenvolvimento importa separar e definir as duas maiores fases. Uma que emerge do Pólo Sul para o Pólo Norte, dilatando-se na zona do equador e adelgaçando novamente sobre si mesma em direcção ao Norte. Percurso igual ao estabelecido pela Noosfera sobre a terra. A Segunda com a socialização de expansão no seu limite, começou a socialização de compressão 
É natural que o povoamento da terra nos pareça, visto agora, como tendo-se operado por pulsações sucessivas de amplitude crescente, correspondendo cada nova pulsação a uma melhor organização da massa hominizada.
Pulsações:
1- Começa com uma onda de pré – hominídios de sul para norte ao longo da costa do pacifico. O Sinantropo, acendedor de fogo e talhador de pedra, cuja penetração e expansão se fez desde as zonas subtropicais da Ásia ate aos contrafortes do planalto Mongol.

2- Onda <<aurinhense>>do paleolítico superior que progrediu de Oeste para Leste, com passagem vem vincada nas regiões do rio amarelo. Vaga muito forte, levantada pela coalescência e pela emersão do grupo SAPIENS, portadora do conhecimento do fogo e da arte, cobrem praticamente todo o mundo antigo.

3- Onda neolítica de agricultores, por acções acumuladas de aproximações étnicas e trocas culturais. A humanidade passa do social difuso ao social organizado, graças a descoberta da agricultura e pecuária. Esta transformação desenhada na época mesolítica; ( quinze mil anos antes da era Cristã), faz subir rapidamente nas zonas afectadas à pressão humana. Com um ímpeto étnico mais forte que os precedentes, marcado pela linha siberiana, constitui uma massa migratória que transborda para sul do Atalai, atinge a região do rio amarelo, (Neolítico Mongol) e o Alasca, daí procede a invasão das duas América. Estavam definitivamente traçadas as linhas da Noosfera.

Esta ocupação do planeta terra levou milénios a concretizar, os povos para avançarem tinham de se adaptarem aos climas, e as  novas culturas, domesticando  plantas e animais.

A historia tende a apresentar-se como ciência de leis subjacentes ao capricho das vicissitudes humanas, direccionada para um universo em vias de enrolamento sobre si mesmo, podendo ir mais longe na nossa visão do passado. Reduzido o seu mecanismo biológico, a civilização começa a entender-se não como um estado acabado de organização, mas a especiacão; zoológica alargada ao homem com a inclusão do psiquismo que tem sido ignorado pela sistemática.

Aprofundadas as espécies psicológicas, porque não admitir que as múltiplas unidades colectivas humanas, nascidas no decurso da historia do jogo combinado da cultura e da raça, se inserem nos domínios do reflectido, tendo o psiquismo um papel mais importante que o fisiológico e o morfológico, cujas propriedades tem sido até então desconhecidas, hoje sabemos que se manifestam no jogo das forcas vivas através da hereditariedade cromossomatica, reforçada por uma hereditariedade educacional, extra individual com a conservação e acumulação do adquirido, atingindo uma importância de primeira grandeza na biogénese.

Emergindo da multidão rebanho a nossa atenção começa a desviar-se para uma realidade bem diferente, cujos sinais se multiplicam em todos os domínios: (económico, político e filosófico) avisando-nos de que a socialização, longe de se sujeitar ao nosso uso privado, prossegue a marcha em frente, seguindo um processo irreprimível de unificação, cuja engrenagem funciona a vista desarmada e obedece a três tempos:

1- Sobre a superfície fechada do planeta, a população próxima do ponto de saturação comprime-se pelo jogo interno de reprodução e multiplicação, sobrecarregando a Noosfera, com um elevado teor de energia mantida e aumentada. Nos corpúsculos humanos (vivos) a transformação da energia torna-se mais subtil, já não é por equivalência numérica, mas por um efeito de organização que ela se traduz ( por planos vibratórios afins).
2- Não teria a civilização atingido o seu nível e a sua variação devido a relação existente, entre a gravidade, superfície dos continentes, raio da terra e a uma relação do nosso ser e a curvatura do astro que nos transporta? Para nos convencermos disso basta recorrermos as duas curvaturas comparadas da cultura e da demografia. Desde o neolítico que a humanidade se fecha sobre si mesma por efeitos de crescimento, vendo-se obrigada a descobrir os meios mais económicos em energia e espaço. O que inicialmente parecia não ser mais que uma tensão mecânica, geométrica, imposta pela raça humana, hoje traduz-se em interioridade e liberdade no seio de um conjunto de partículas reflectidas e harmonizadas entre si.

3- O ciclo fecha-se em função de uma cadeia organicamente ligada, tal como o de um sistema que entra em ressonância, identifica-se indefinidamente sobre si mesmo. É evidente a nossa falta de capacidade de fugir as energias de aproximação, incontrolável  quase inobservado, durante os períodos pré – industriais da historia  acaba por surgir bruscamente com todo o seu poder, pelo jogo conjugado de duas curvaturas, ambas de natureza cósmica, uma física (devido a terra ser redonda), a outra psíquica ( a atracão do reflectido sobre si mesmo).

Começa a ficar claro nos nossos espíritos que as forcas de aproximação que nos sitiam podem não ser um acidente temporário, mas o indicio de um regime permanente, no mundo em que vivemos.

Civilizações :
Com a breve síntese da evolução do homem no planeta, desde o seu aparecimento, expansão,  enrolamento e compressão no plano físico, pressão e influencia do psíquico sobre o físico. Pretendemos encontrar, sublinhar a ponte entre o metafísico e o físico, para uma melhor compreensão do que temos para abordar, nas caminhadas a fazer. 

Toynbee, enumerou e classificou vinte e uma civilizações, desde os tempos da Suméria e Mimos até aos nossos dias, e dedicou-se a isolar dentro das mesmas a sua génese em meios geográficos diferentes, seu crescimento, interacções  declínio e ritmo de sucessão, aproximando desde ha um século a historia natural, a historia humana.

Não vamos ser exaustivos nesta matéria, não se enquadra nos nossos objectivos. Vamos referir a civilização de MU, que antecedeu a de Atlanta e fixar-mo-nos na ultima, elo de ligação com a civilização actual, procurando fazer a ponte, e acentuar, trazer ao décima a outra ponte.

Os Atlantas, de acordo com o ensinamento de  Vishnurama e do livro de Dzyran, dominaram uma energia equivalente á que hoje se denomina de atómica, a que chamavam Marnush, podendo através dela dominar o mundo das formas. 
O seu controle estava nas mãos de iniciados. Com o tempo esses iniciados perderam a moral e converteram a Marnush numa arma de guerra.
Há relatos que nos falam de naves em forma de globos ou zepelins, que inicialmente serviam para transportar cargas preciosas e na fase decadente, armas e tropas. Possuíam barcos propulsionados por esta energia, assim como veículos sem rodas, que foram encontrados no Egipto nas área pré colombiana. Segundo Platão, construíram diques e passagens, dominando a força Hidráulica.
Dominaram a electricidade estática. A reconstituição de utensílios antigos, entre eles o Tabernáculo de Chavin, Peru, (trabalhos do Eng.º Alvarez Lopez) provaram que muitos dos objectos eram acumuladores de energia, que matavam quem ousava toca-los. Foram encontradas em Bagdade baterias eléctricas, que estão expostas no museu de Berlim e datam do segundo milénio antes de Cristo.
Os Atlantas eram detentores de conhecimentos que se perderam no tempo, e só conhecendo-os, poderíamos entender os monumentos que o Dilúvio não varreu e existem a superfície da terra.
Os últimos Atlantas, cegos pelo orgulho do seu avanço cientifico menosprezaram os poderes da natureza e acabaram por romper as barreiras moveis, julgando-as supérfluas relativamente ao seu estado evolutivo.

É no que diz respeito a esta época que todas as tradições coincidem, explicando que os mestre da sabedoria se dividiram em duas grandes lojas:

A da direita
E a da esquerda

O movimento para a direita é simbolizado por uma cruz suástica, que representa criação, construção  e conservação pacifica. 
O movimento para a esquerda, simbolizado pela suástica invertida, representa a renovação pela destruição ou escravidão.

Foi a loja da esquerda, com os seus poderes de escravidão sobre as massas, que governaram as ultimas épocas de Atlantida, conduzindo-a para a catástrofe.

Os sábios da loja branca, retiraram-se para lugares remotos, a fim de continuarem as suas pesquisas pacificas. Eles conheciam o destino da Atlãntida e reuniram discípulos para os acompanhar noutros continentes. 

A pirâmide de Xochicalco, próxima da Cidade do México, conta-nos como morreram bruscamente 54 milhões de pessoas, há cerca de 12.000 anos.

Aproxima-mo-nos da historia conhecida, mitos e lendas tornam-se civilização, lentamente a estabilidade geológica reaparece no planeta, os sobreviventes desse povo tornaram-se navegadores, ao longo de inúmeros combates foi-se fazendo a selecção da espécie, vingando os mais inteligentes e mais puros.

Formou-se uma nova humanidade que percorreu o mundo. Todas as tradições nos falam do novo filho do Sol, chamado em Egípcio Rá-Ios e em Sanscrito Ário.

Os homens actuais quebraram de novo o equilíbrio, provocando as forças da natureza que apenas conhecem parcialmente. E se uma nova guerra atómica de envergadura chegasse acontecer, poderíamos dizer que esta catástrofe, que para muitos não passa de lenda, tornar-se-ia uma realidade e a humanidade seria obrigada a passar por um outro período das cavernas.

Atlãntida, o desvendar do Mito: 
Os  métodos actuais de cronologia geológica forneceram-nos com base nos planos de estratificação, esta certeza de simultaneidade: há 12.000 anos, altura em que se afundou o continente mítico, que uma corrente quente, proveniente do Golfo do México, o famoso “Gulf Stream”, veio aquecer as costas Europeias, pondo fim a era glaciar. O aquecimento transoceânico do qual a Europa beneficia hoje, não passava porque esbarrava no continente que se afundou. 
Em 1898, o cabo submarino que liga Cape Cod, nos Estados Unidos, a Brest na França quebrou-se a 700 km dos Açores, foram efectuadas sondagens e dragagens a 300 m de profundidade, trazendo-se a superfície rochas basálticas, de origem vulcânica, que tinham solidificado ao ar livre, levando os geólogos a concluir  que estavam debaixo de agua há 10 ou 12 mil anos.
No ano geofísica internacional, ficou demonstrado cientifica e geologicamente, que existe um continente submerso no oceano Atlântico. Cientistas Russos, descobriram cidades submersas, cujo ter das descobertas, em forma de artigo,  foi publicado por Weekev Woorld News.

Como foi referido os Atlantas, distribuíram-se por diversos pontos do globo.  Só assim se  explica como povos diferentes e distantes, como os Caldeus, Egípcios e os pré – Colombianos de S. Salvador, dispuseram de utensílios iguais ao mesmo tempo, «exemplo» a mesma medida padrão, o metro absoluto
Todas as civilizações tiveram as suas cúpulas de conhecimento, que de uma forma muito restrita, faziam transportar, passar as civilizações seguintes. Esses núcleos, esses grupos de homens eram vistos pela massa inculta como autênticos Deuses.
As civilizações estavam divididas em sociedades hierarquizadas de acordo com o seu grau de conhecimentos, desde o Oriente Milenário  a América pré – Colombiana, passando pela África e Europa. Em todas estas sociedades eram seleccionados os mais capazes os mais aptos, para através de ritos de iniciação dar continuidade, suceder as cúpulas pensantes, aos restritos grupos de iniciados. Actualmente esta palavra significa, informar um indivíduo sobre uma ciência, uma arte ou uma profissão, originalmente designava o conjunto de cerimonias através das quais o indivíduo era admitido no conhecimento de certos mistérios.
Mircea Eliade define a iniciação como uma mutação ontológica do regime existencial. No fim das provas o neófito transformou-se noutro, e acrescenta: A iniciação constitui o fenómeno mais significativo da humanidade, porque compromete a vida do indivíduo, transformando-o num ser aberto ao espirito.
A iniciação no enquadramento dos temas que abordamos, tem a finalidade de despertar o homem para num todo se conhecer a si próprio, e harmonizar-se com as forcas da natureza e cósmicas de que faz parte. 
Um alargamento de conhecimentos que visem alterar os horizontes da humanidade.

NOTA; Este capitulo do livro referido, carece de correcção; ainda não foi revisto.

JPF

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