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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pombas Brancas

Pombas Brancas;
Longos anos retidas na memória,
Como algo que embriaga e embala,
Minha vida minha historia.
Alguma vezes me interroguei,
Outras tantas procurei,
Saber o que ainda não achei.
Pombas brancas,
Que no meio do fumo, da borrasca,
Por entre labaredas e alterosas chamas,
Em frente a uma vida enevoada,
Que em cima de um penedo,
Comparava o caos a desordem as chamas,
Ao  coração que acabara de perder alguém que ama.
Pombas brancas;
Pousaram breves segundos num rectângulo de verdura,
Segundos de  luz numa vida enevoada, escura.
 Pombas Brancas,
Alvas puras,
Que guardei na mente e coração,
Seres de imaculada alvura,
Símbolo de pureza e ternura,
Límpidas...., puras,
Que retenho na memória,
Como parte da minha vida,
E longa historia.
Quem sois ...., pombas Brancas?

Alvas puras,
Que lá longe..., no tempo,
Me inspiraram laivos de ternuras,
Quando estava, com a vida enevoada,
Pela perda de alguém que amava,
E comparava, o fumo e a borrasca,
Que a minha volta se erguia,
Com a minha alma dorida,
Fragilizada fria.
Alguém que vivia, 
Com o coração enevoado,
E, vós Pombas Brancas,
Por breves segundos, pousaram a minha frente,
Ao meu lado.
E no meu coração e mente,
Ficaram para sempre,
Gravadas.
Quem sois Pombas Brancas:

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