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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Bíblia, Quinto Post


Nascimento de Jesus,
Aqui importa referir e reter, que os réis magos eram iniciados e grandes conhecedores de astrologia e sabiam quando aparecia uma grande estrela a movimentar-se no espaço, era prenuncio de que um Salvador estava nascendo, assim aconteceu com Crisna, Buda, Confúcio, Mitra, Sócrates, Esculápio, Baco, Rómulo, Cristo e muitos outros. Quer isto dizer, que todos estes Avatares, assim como nós, eram e somos filhos de Deus. 

Os Magos que a Bíblia refere não eram astrólogos nem filósofos medianos, mas sim os altos representantes das academias e escolas místicas do oriente.

Só se dava o titulo de Mago aqueles que houvessem recebido a iniciação nos mistérios da escola e demonstrado ser mestre em artes e ciências, e misticamente evoluídos. Eram consultados por Reis e pessoas importantes na época.

A data do nascimento de Jesus,
Foi controversa, o Evangelho de São Mateus, situa-a no tempo do Rei Herodes, São Lucas refere o Seu nascimento no tempo em que Cirénio era governador da Síria, ou mais tarde. Foram estabelecidas datas de festejos diferentes, e só no Século V foi estabelecido o 25 de Dezembro.

Mas os Patriarcas da Igreja, sabiam ou tinham a obrigação de saber, porque estes conhecimentos não estiveram ocultos, durante os tempos iniciais do Cristianismo, e estes e outros factos foram subtraídos aos conhecimentos das massas populares, substituídos, por algumas falsidades, a coberto do ditado que diz; ''os fins justificam os meios''. Nas versões Cristãs autorizadas, há dois períodos, sobre os quais nada falam sobre a vida de Jesus.

São os anos que decorreram desde o seu nascimento, até ao começo da Sua Missão na Terra Santa.

Esta omissão, de que já falamos, desvirtua o verdadeiro percurso alquímico de Cristo, e não custa acreditar que foi uma omissão intencional, uma vez que colide, com o extracto que os Católicos Apostólicos Romanos, fizeram da vida De Jesus. 
Uma vez que é neste percurso que o homem se devia concentrar e se encontrar a si próprio, seguindo os seus passos como exemplo.

Por muito perfeita e completa que fosse a maneira como Jesus entrava em contacto espiritual com a mente cósmica e  Deus, teve que receber a necessária educação para empregar correctamente as Suas palavras e com elas construir as mais famosas coisas, nas mais belas línguas faladas pelo homem.

Não é possível conceber que, sem preparação, sem reavivar os conhecimentos que trazia, alguém podia obrar e falar como Jesus o fez, por mais intimo que fosse o seu contacto espiritual.

Jesus falava o hebraico, aramaico e grego, não se concebe que Deus houvesse infundido o conhecimento daquelas línguas na consciência de Jesus.

São inúmeros os relatos que nos dão conta das escolas que frequentou e dos pontos da terra por onde andou, na preparação da sua missão. Apesar de podermos considerar normal que reencarna-se com todos os seus conhecimentos completamente desenvolvidos.

Uma vez que nos dias de hoje e em tempos passados, temos conhecimento de  jovens de tenra idade que nasceram detentores de conhecimentos em determinadas áreas, equiparados aos de grandes mestres, conhecimentos só possíveis de explicar, como sendo adquiridos em reencarnações anteriores. Este raciocínio leva-nos a concluir,  que Cristo, dominava o conhecimento em todas as áreas, mas fez questão de demonstrar ao mundo, que era necessário aprender para poder caminhar, reajustando esses conhecimentos ao desenvolvimento físico.

É essa a ilação que tiramos do maravilhoso percurso de Cristo. De que iremos referir alguns factos.

Naquele tempo era considerado necessário que o estudante de religião ou filosofia viajasse ao berço de cada uma das antigas religiões, para que tivesse acesso a copia de versões autenticas, e a oportunidade de conviver com povos diversos, estabelecendo contactos directos, com os rituais e praticas de suas doutrinas.

Depois do monte Carmelo, a Sua primeira viagem foi até Jaganate, na época, hoje PURI, considerado um centro de Budismo puro, onde permaneceu cerca de um ano. Seguiu para  Benares, a que se seguiu a missão de professor em Katak, que Lhe proporcionou a arte de instruir através de parábolas ou historias.

Consta nas crónicas que o então Jovem José, introduziu ideias e princípios novos e verdadeiramente místicos em Suas prédicas de ensinamentos as crianças, o que atraiu para Si a amizade dos mais eruditos de entre os seus ouvintes, mas provocou igualmente o antagonismo dos iletrados e dos Hindus manifestamente ortodoxos, assim cedo aprendeu o que era Ter inimigos, bem como seguidores.

O Alto Sacerdote de Laore tentou persuadir José a modificar Seus ensinamentos, e a dar fim as Suas jornadas no seio das castas mais baixas, de gente mais comum.

Foi esta a Sua primeira prova, esteve tentado a desligar-se da gente mais comum, mudar Sua atitude, a fim de conquistar a simpatia da aristocracia e dos que eram influentes. Contudo, recusou as insinuações do Alto Sacerdote, recusando inclusive os presentes que Lhe foram oferecidos.

Enquanto passava pelos primeiros momentos amargos, recebeu a noticia de que Seu pai tinha morrido.

Motivo que O levou a escrever uma carta a mãe, de acordo com as versões e traduções que se fizeram e estão guardadas, com o seguinte teor:

''Querida mãe, não sofras, pois tudo esta bem com o pai, assim como contigo. Ele completou sua missão aqui na terra e o fez nobremente. Ninguém em nenhuma aspecto da vida  pode acusa-lo de falsidade, fraude ou mesmo mas intenções. Em seu período de vida neste mundo, realizou varias obras e se foi de entre nós muito bem preparado, para resolver os problemas que o aguardam no futuro. Nosso Deus, o pai de todos nós, esta agora com ele, como havia estado antes, e mesmo agora as Hostes Celestiais guardam seus passos e o protegem em seu caminho. Então porque deverias, agora, chorar e sofrer? As lágrimas não poderão acabar com teu sofrimento e a tua dor não poderá ser consumida por emoção alguma, do coração ou da mente. Deixa que tua alma se ocupe com a meditação e o contacto com ele, que se foi e, se não estiveres ociosa, não haverá tempo para tristeza. Quando a tristeza te pulsar no coração e a angustia te causar dor, eleva-te e encontrarás muitas oportunidades de responder ao apelo de níveis superiores e entrega-te ao ministério do amor, e no seio da Fraternidade do mundo, com mais amor ainda. Assim deixa que o passado continue sendo passado e coloca-te acima das preocupações terrenas e dá a tua vida aqueles que ainda vivem connosco aqui na terra. Quando tua vida houver chegado ao fim, tu a encontrarás de novo no sol da manha, ou mesmo no orvalho da noite, na canção dos pássaros, no perfume das flores, nas luzes místicas das estrelas a noite. Pois não demorará muito e os teus problemas e deveres aqui na terra também estarão resolvidos, e, quando tudo tiver sido contado e arranjado, estarás preparada para mais vastos campos de esforços e, também para resolver maiores problemas de alma. Procura, então, ficar contente até que eu chegue a ti, logo, e leve presentes mais ricos que quaisquer outros que já tenhas visto e maiores que aqueles feitos em ouro e pedras preciosas. Certo estou que meus irmãos olharão por ti e providenciarão o que for necessário. Estou sempre contigo, em mente e em espirito. Teu filho José''.

Como é fácil ver é uma carta lindíssima, com uma extraordinária carga mística, direccionada para o conhecimento, alegria, paz e amor.

JPF

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