Ha monumentos a superfície da terra,
cuja técnica não dominamos,
civilizações que nos antecederam,
cujos conhecimentos não igualamos.
O presente faz-se de historia,
corrigindo erros passados,
as historias de humanidades,
foram por esta anulados.
Inventaram-se calendários,
que não fazem o menor sentido,
numa fuga para a frente,
com universos no umbigo.
Quando olhamos a nossa historia,
carregada de horrores,
devemos apontar o dedo,
aos seus obscuros mentores.
Não com azedume ou por vingança,
mas para que se reavive a historia,
se corrija a intemperança.
O homem não sabe quem e, de onde vem, nem para onde vai,
devido a interesses de grupo,
que manietaram o conhecimento,
e foram longe de mais.
Endeusaram a matéria,
com divinizações infernais,
que nada tem haver com Deus,
nem com espíritos celestiais.
Mas sim com espíritos dos sob mundos,
dos encarnados iguais.
Levantemos a voz,
olhemos passado e presente,
humanizamos a humanidade,
construamos uma historia diferente.
Daquela que nos impingiram
pobres homens, pobres mentes.
Freixo
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