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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ora, integrando-te na natureza.


Olhos os líricos do campos,
Aspiro o perfume silvestre, e o  rosmaninho dos montes,
Vejo riscos serpenteando montes e vales, 
Das águas cristalinas,
Que jorram nas fontes.
Olhos os voos, dos pombos bravos altaneiros,
Oiço o rolar de seus filhotes,
Nas coroas elevadas dos pinheiros.
Olho o Gaio, a pega e a cotovia,
Exteriorizando seus hinos de alegria.
Oiço o mocho e a coruja,
Com seu deprimente piar,
Em noites escuras como o breu,
Ou em noites de luar.
Olho os campos verdejantes,
A sua luxuriante beleza,
Que inspiram cantadores e cantadeiras,
E se fundem nesta inebriante natureza.
Aprecia as coisas simples,
Que a natureza nos oferece,
Estas a gerar energias puras,
A natureza e Deus agradece,
Retribuindo-te com amor,
O amor que lhe deste.
Esta é a melhor forma de orar,
Alegras teu coração,
E advente bem-estar.
Quando te juntas a outrem,
Para em conjunto orar,
Tem cuidado com as frases feitas,
Sua formula e sentido,
Podem não levar a Deus,
Mas sim a um lado ambíguo, 
Pensamentos, orações,
São energia,
E se esta não for pura,
de nada serve, nada dura.
Traz o desamor e a nostalgia,
Faz mais mal que bem,
Em Deus não tem guarida.
Freixo

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