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sábado, 10 de dezembro de 2011

Judaismo e Seitas religiosas, Fabricantes de Ateus.


Os véus começam a levantar-se, as pessoas a perceberem,
o quanto tem sido enganadas.
Ao abrir a caixa do correio deparei com este artigo, ( que a seguir anexo), que vem, parcialmente no enquadramento das minhas linhas de pensamento,  que tenho exposto neste blogue.
Foram necessários dois mil anos, mas começa a surgir a luz no fundo do túnel. Caso para dizer que é melhor tarde do que nunca.
As afirmações que constam no artigo, do na altura jovem, e hoje Papa, são imprecisas. Nas referencias que são feitas a Jesus O Cristo, denotam uma falta de conhecimentos, sobre a vida de Cristo, e a sua função na terra.
1 – Cristo não é Deus, foi um homem, animado por um espirito, que se encontra em elevadíssimos planos vibratórios.
2 – Jesus de Nazaré, a cidade de Nazaré, não existia no tempo de Cristo, era um lugarejo chamado En-Nasira. O termo Nazareno era pejorativo, aplicado pelos Judeus Ortodoxos, a quem professava uma religião diferente, João Baptista também foi apelidado de Nazareno.
No tocante ao resto do artigo estamos plenamente de acordo, esta Igreja, assim como as seitas religiosas que dele derivam, como já tivemos a oportunidade de dizer, são um estorvo ao desenvolvimento da humanidade.


''A Igreja: obstáculo para a fé?
por ANSELMO BORGES
O título em forma interrogativa desta crónica foi sugerido por uma afirmação cuja autoria não pertence a nenhum teólogo perigoso, mas ao próprio Papa Bento XVI, quando era simplesmente Joseph Ratzinger: "Hoje, a Igreja converteu-se para muitos no principal obstáculo para a fé." Afinal, apenas uma constatação. É verdade que, sem a Igreja, como se teria ouvido falar de Jesus e do Deus de Jesus? Mas, por outro lado, lá está o teólogo J. I. González-Faus a dizer que a Cúria é responsável por mais ateus do que Marx, Nietzsche e Freud juntos.
Já aqui apresentei as ideias fundamentais da mais recente obra de Hans Küng: Ist die Kirche noch zu retten? (A Igreja ainda tem salvação?). Retomo a questão, partindo de uma entrevista sua à SWR2, a propósito do livro.
A quem o acusa de ressentimento responde: "Não. Julgo que continuo a ser capaz de falar muito bem com o Papa pessoalmente. Continuamos a manter correspondência e ele sabe que a minha preocupação é simplesmente a Igreja, mas que tenho uma concepção diametralmente oposta à sua no que se refere ao caminho a seguir. Interessa-me ressaltar que não chegámos a esta situação através do Papa Ratzinger, mas como evolução a partir do século XI." Aliás, enviou o livro a todos os bispos alemães, e as reacções foram "cordiais", e também a Bento XVI, com "uma carta cortês", na qual expunha como a sua intenção é ajudar a Igreja. E Ratzinger, num "gesto positivo", fez-lhe chegar o seu agradecimento.
Como exemplo da crise que atravessa a Igreja apresenta o caso da sua própria comunidade na Suíça. Havia quatro padres, hoje não há nenhum. Há um diácono fantástico, mas ele não pode presidir à Eucaristia por não ter sido ordenado sacerdote, e não pode sê-lo, porque é casado. "É completamente absurdo. Temos de abordar uma série de pontos muito concretos: 
1. o celibato tem de ser opcional; 
2. as mulheres têm de ter acesso aos cargos eclesiais; 
3. é preciso permitir que os divorciados participem na Eucaristia; 
4. deve estabelecer-se comunidades eucarísticas entre as diferentes confissões cristãs, sem se ter de esperar outros 400 anos."
Quando se faz o diagnóstico, vai-se ter inevitavelmente à reforma gregoriana. "A doença é o sistema romano", cujo gérmen foi introduzido com a chamada reforma gregoriana de Gregório VII, no século XI. Foi aí que se introduziu o papismo, o absolutismo papal, segundo o qual uma só pessoa na Igreja tem a última palavra. Isso produziu a cisão da Igreja Oriental. Aí radica o predomínio do clero sobre os leigos e o celibato obrigatório. A Reforma não teve êxito. O Vaticano II tentou lutar contra a situação, mas, com os dois últimos Papas, entrámos no restauracionismo.
O sistema de domínio romano faz com que se publiquem permanentemente documentos, sem perguntar ao episcopado nem consultar ninguém. É como se a Cúria tivesse o monopólio da verdade da Igreja. E por que é que os bispos mantêm o silêncio? "Porque já foram seleccionados no contexto de compromissos prévios, porque na ordenação prestaram juramento ao Papa, porque não podem falar livremente."
Mas quem vai admitir hoje que "uma só pessoa reclame para si o poder legislativo, executivo e judicial sobre uma comunidade de mais de mil milhões de pessoas?" A palavra "hierarquia" (poder sagrado) não se encontra no Novo Testamento; o que aparece é "diaconia" (serviço). "Hoje reina uma estrutura medieval que, em princípio, só se encontra nos países árabes. Recorda-nos o comunismo: baseia-se no secretário de um partido único que decide tudo. O resto foi escolhido em função da sua lealdade à linha papal. O mesmo se passa com os bispos. Mas já nem na Arábia se aceita os autocratas."
E a terapia? Faz falta, em primeiro lugar, "voltar às origens". "É impensável que Jesus de Nazaré comparecesse numa cerimónia do Papa; ele não teria lugar. É simplesmente uma manifestação de poder pomposa e imperial, onde todos aplaudem e os senhores deste mundo participam para serem vistos e ganhar votos."


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