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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Netos de Sofia 1

Netos de Sofia
Os Netos de Sofia:


Quando surgem temas Filosóficos a maioria das pessoas atribui-lhes um emaranhado de conceitos, que se prendem com pensadores que viveram noutros tempos, tratando-os como árvores diferentes de um grande Bosque, esquecendo que os frutos diferentes podem e devem fazer parte de uma alimentação variada e importante do homem físico e espiritual. Não é só o corpo que precisa de alimentos, há outros tão importantes como os físicos, que infelizmente têm sido escondidos, embrulhados em dogmas e mistérios.

É desses que iremos tratar, dando sequência a uma serie de conhecimentos que se perderam nos tempos, e sem misticismos, de forma racional, clara, pretendemos indicar-lhe os caminhos para que se conheça a si próprio e dessa forma se torne numa pessoa diferente e caminhe com segurança.

Sofia é uma Senhora idosa,
Seus milhões de anos não tem conta,
Carrega paz e harmonia,
Uma grande felicidade,
Sabe quem é e de onde vem,
O destino que a espera,
Conhece os intrínsecos caminhos do mundo,
Percorreu-os de era em era.

Seus netos perderam-se nos domínios da ilusão e transformaram a terra num lugar inóspito Inseguro,
Onde predomina a fealdade,
Equidistante da verdade,
Mergulhada no escuro.

Com desgosto da velha avó,
Que sempre esteve presente e os tentou amparar,
Mas sua ilusão era tão grande,
Tão distante da verdade,
Que tiveram de se machucar,
Para reflectir, inverter caminhos seguidos e outros adoptar.

A tudo assistiu, avanços, recuos, caos e ordem.

De humanidade em humanidade,
Até a presente chegar,
Em que a ordem deu lugar ao caos,
E mais fundo não pode chegar,
Esta humanidade esta doente,
Tem de inverter a ordem das coisas em que se deixou arrastar,
Encontrar novos caminhos,
Dos velhos se afastar.

Tem de ouvir a velha avó,
Para que esta os possa ajudar,
E com seus conhecimentos profundos,
A nova ordem os possa levar.

Aos reais caminhos do cosmos e neles caminhar.
Balizados por outras leis, que devem encontrar.

Seus conhecimentos são profundos e neles reside a esperança,
Sabe que a seguir ao caos vem a ordem,
Irreversível é a mudança.

O caos bateu a porta, entrou, instalou-se, e ficou encurralado,
Com o desassombro que sentiu, neste mundo conturbado,
Há uma única saída,
Remar para o outro lado,
A caminho da harmonia,
Com destino a outro legado.

Desenham-se os primeiros passos,
Para sair da escuridão,
Mas são insertos,
Inseguros,
Falta a força da união,
Para derrubar os altos muros,
Que desviaram do coração.

Criaram-se mitos ao longo de séculos,
Que é preciso derrubar,
Criaram-se sinuosos caminhos que é preciso endireitar,
Adulterou-se a humanidade,
Com um errado pensar,
Privilegiaram-se os sentidos,
Que é necessário calar,
Idealizou-se um homem terreno,
Que no cosmos não tem lugar.

É preciso que o homem se encontre,
Para no cosmos se enquadrar,
Nem opressor ou escravo,
Conhecedor do seu lugar.

Mas os ventos da mudança,
Já existem,
Estão no ar,
Solidificando a esperança,
Para os muros derrubar.

E de novo a velha avó em suas mentes possa entrar,
Varrendo a escuridão,
Desamor e podridão,
Em que seus netos se envolveram,
Se deixaram arrastar.

Novos tempos se avizinham,
Mas árduo é o trabalho,
Para renovar mentalidades,
Teia da humanidade,
Que se enrolou a sua volta,
Não a deixou ver ou pensar,
Que os caminhos que seguiu a nada iriam levar.

Mas a velha avó mais uma vez esta pronta para encontrar um novo rumo,
Uma nova humanidade.

Tocam os cornetins,
Pelos quatro cantos da terra,
Reunindo o homem novo,
Caminho de uma nova era.

O trabalho é árduo,
Difícil,
Mas não há de que Ter medo,
os fins que estão em vista são de infindo relevo.

Há que voltar aos bancos da escola,
Começar a trabalhar,
Ensinando novos e velhos,
Outros métodos adoptar,
Divididos em lições que a velha avó vai ordenar.


Primeira Parte

Terra:
Há calendários na terra que confundem a sua idade,
Só a partir da existência do homem,
Os começaram a calcular,
Mas até a nossa humanidade muitas outras para trás foram deixadas,
Também com milhões de anos,
Por esta humanidade ignoradas.
Há números fixados,
Que vos poderia apontar,
Mas considero-os falíveis,
Por serem difíceis da calcular.
Os actuais calendários da terra,
Reportam-se a outros tempos e vivências,
 Em forma de religião,
Não se reportam a sua idade.
Há muitos milhões de anos,
Quando a terra se formou,
Era um planeta desabitado,
Despido de tudo quanto é vida,
 Diferente do que hoje se tornou.
Nada se constrói por acaso,
 Tudo tem utilização,
 Tudo esta harmonizado,
Tudo é construído para ser utilizado.
Que isto vos leve a pensar,
 Que há algo mais sobre a terra,
 Por vós ignorado,
Mundos de sonho, energias, magias,
Que fazem parte do nosso legado,
Que aparecem como ser primeiro,
Do terreno, físico, distanciado.

A terra foi criada com as condições para a vida germinar,
Dela fazem parte energias de que estamos a falar,
 Extensões do ser primeiro,
Que iremos abordar.
Algumas que já controlamos,
Outras por conhecer e controlar,
Que fazem parte dos mundos em que vivemos,
Com as quais convivemos e devemos identificar,
Não as vemos com os olhos físicos,
Mas estão a nossa volta e só com os da mente poderemos olhar,
E de forma racional as conseguiremos identificar.
Mundos de energias,
Também eles compartimentados,
Por energias diferentes,
Pela terra e o homem a serem utilizadas.
Há outros mundos de energias, mais acima, mais além,
Da capacidade da mente humana,
Noutros corpos que ela tem.
Que temos de conhecer para melhor nos situar no mundos em que vivemos e nos podermos encontrar.
 Para sabermos quem somos,
E que não fazemos,
Só parte deste lugar chamado terra,
 Onde estamos de passagem, onde estamos a viajar.
Da interacção da Noosfera com a Biosfera,
Saíram as primeiras formas de vida,
Mas de onde vieram as sementes?
Que tanta vida plasmou,
E o que é a Noosfera?
De onde a semente brotou.
Se fores a um dicionário, ele responde-te assim,
A Noosfera é energia,
 Espíritos e pensamentos sem fim,
Que se Que se encontravam a volta da terra,
Bem no inicio da sua era,
Quando a terra se formou.
De onde vieram esses espíritos e pensamentos?
Quem a volta da terra os colocou?
De outros mundos conserteza onde a matéria se desintegrou,
Para ocupar a nova casa que para eles se formou.


Pensem, e racionalmente encontrem respostas, para estes mundos que não vemos, mas que são mais reais que os físicos.

Nota:
Este texto corresponde ao primeiro capítulo, do meu livro; (Netos de Sofia). É uma chamada de atenção para os desvios que se fizeram ao longo de séculos. Em que o homem em lugar de evoluir, baseando-se nos conhecimentos que vinham de trás, mutilando-os, cortando-os, regrediu.

As religiões ocidentais, e seitas que delas derivam, foram e continuam a ser um estorvo ao pensamento livre, se repararmos, grandes filósofos e pensadores, nunca estiveram ao seu lado, foram perseguidos, e muitos queimados.

Em política, há um desassombro total, que leva a desordem, caos, a guerras fratricidas, que tem razão de ser.  

O homem dominado pelos sentidos físicos e mente instintiva esqueceu outros valores, que nos ligam a outros universos.

As religiões e seitas religiosas ocidentais, dando o passo maior que a perna, limitaram esses universos, a sua limitada capacidade racional de pensar, transformando o homem num mero contentor físico, embrulhando-o em dogmas e mistérios, que não servem o homem, nem o espirito seu verdadeiro ser.

Seitas e religiões, economicamente fortes, em termos espirituais e humanos, estão falidas. É necessário que essa falência, não seja só do domínio de alguns, seja alargado, generalizado, para que a humanidade no seu todo, perceba que a evolução espiritual e humana, não passa por falsos Deuses, falsos apóstolos e falsas religiões.

Os caminhos do homem no seu todo, transcendem os planos materiais físicos, o reconhecimento desses caminhos, é feito de forma racional, ordenada, científica, pedagógica, a margem dos difusores de incongruências e inverdades, que tem servido para desviar verbas que dariam para anular, muita fome e miséria que crassa na terra, se aliarmos a estes desvios, os outros desvios que levavam o homem a um caminho mais correcto e mais justo. Aí, os prejuízos que causaram a humanidade serão incalculáveis.

 É NECESSARIO QUE O HOMEM ACORDE E SE RECONHEÇA COMO UM HOMEM DO COSMOS, E NÃO UM MERO CONTENTOR FISICO, COM DUBIAS RAIZES E O NADA COMO FIM.     

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