A liberdade é uma falácia.
Nenhum povo é livre, se não
tiver capacidade de pensar, para com segurança saber o que mais lhe convém.
Nenhum povo na terra, pode
afirmar com segurança, que foi ou é livre! A liberdade, reveste-se de varias
falacias ou roupagens, que geram uma aparência de liberdade, quando no fundo
não existe.
Para ilustrar este pensamento,
vamos dar como exemplo o povo português.
Em abril de 74 fim de uma
ditadura (que não tinha razão de ser, nada há que a justifique), o povo português
engalanou-se, e considerou-se um povo livre, quando na realidade as liberdades
de expressão, foram-lhes dadas por um lado, e subtilmente retiradas por outro.
Portugal foi invadido por
sofistas puros, que se encarregaram de condicionar a liberdade de pensamento, do povo português. Envolveram
e meteram os portugueses numa gaiola, aparentemente durada, pintada com as cores
de inexistentes liberdades, uma vez que seguiram como rebanhos, varias
correntes políticas, com cores, verdades e liberdades diferentes.
A ditadura deu aos portugueses
futebol e Fátima, os pseudos democratas venderam-lhe o que não tinham para
vender, a liberdade. Eles também não eram pessoas livres estavam dominados
pelas suas ambições pessoais.
E o povo, de peito inchado, armado
em político, e convencido de que é o povo quem mais ordena, foi elegendo os
ditos sofistas, que depois de eleitos, viravam as costas ao povo até as
eleições seguintes.
E assim se passaram 38 anos de
desgovernos, em que se hipotecou o futuro de Portugal, e consequentemente dos
portugueses.
Hoje, 87% dos portugueses, já
saíram das referidas gaiolas, já não acreditam, na classe politica, já não são
dependentes daqueles que os mergulharam no fosso, onde atualmente se encontram.
Ficou-lhes caro o aprendizado, com a consequente factura, mas começa, haver um
sentido coletivo diferente.
E como na verdade é o povo
quem mais ordena, deve elevar a sua mentalidade, para saber quem deve eleger, votar em consciência criar
condições para que o eleito esteja realmente ao serviço do coletivo, e não dele
próprio, exercer uma fiscalização rigorosa, sobre os futuros governantes, tendo
a partida, um sentido único, um objetivo bem definido e fácil de fiscalizar.
E como a única dependência que
consideramos realmente valida para um povo é; VERDADE, FRATERNIDADE E RIGOR GOVERNATIVO,
onde se faça uma boa gestão e distribuição dos bens públicos, sem sacrificar os
mais carenciados. Esse é a nosso ver, o objetivo em que o povo português se
deve focar, o único fator condicionador da liberdade, para, no exercio da nossa
liberdade, não pormos em causa a dos outros. Tudo o resto é demagogia, que serve
e só, para criar clubites e consequentes divisões.
E a política não é futebol.
JPF
16/10/12
Sem comentários:
Enviar um comentário