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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

As Ideologias politicas, levam a idolatria, condicionam o pensamento do homem.








As Ideologias politicas, levam a idolatria, condicionam o pensamento do homem.

As ideologias políticas dividem e cerceiam a liberdade de pensamento dos povos. Apregoando uma liberdade que no fundo não existe. É caricato, ridículo, verificarmos, que este cercear de liberdades de pensamento, começa dentro dos próprios partidos, e que em nome de falsas liberdades de pensamento, aparecem os mais variados líderes de opinião, a contestar a vontade das maiorias. A tecer as mais absurdas opiniões, sobre quem nem sequer conhecem com a profundidade suficiente, para falar como falam, aproveitando os naturais vazios políticos, em que as direções dos partidos tem de falar, fazer oposição, no timing certo. Estes líderes de opinião, alienados a interesses de grupo, arrastam consigo os que não tem capacidade para pensar, formando coros, para combater (A) ou (B), dentro do próprio partido, com uma verborreia impropria de gente civilizada. Isto significa que os partidos, não tem um norte bem definido, e que as bases navegam de acordo com varias correntes.   

É dececionante, verificarmos, que as várias ideologias, correspondem a uma serie de verdades diferentes, que dividem, em lugar de unirem o povo em torno de um objetivo comum. Acabaram as guerras medievais, inventaram-se guerras verbais, para dividir os povos dentro das mesmas fronteiras, entre partidos e dentro dos próprios partidos. Guerras, divisões, que são impostas das formas mais improprias, para o seculo em que vivemos.
Os resultados estão a vista, a esmagadora maioria dos povos de um lado, partidos políticos do outro. Isto significa que os partidos estagnaram e os povos evoluíram ao considerarem obsoletas, as politicas e formas de governos por que passaram.

Este conceito, está generalizado no velho continente, com um dos exemplos mais vivos, mais notáveis na Grécia, país pai da democracia.

Um observador atento, que analise a história dos povos, em termos políticos e religiosos, chega facilmente ao cerne do mal, conclui com alguma facilidade, onde e porque, se fizeram tao grandes desvios.

Capitalismos selvagens, capitalismos imperialistas, estes últimos disfarçados de democracias, ou se quisermos direitas e esquerdas, com ditaduras férreas, foram mais que testados no mundo em que vivemos, e desmoronaram-se como castelos de cartas, os resultados são nulos, estes sistemas políticos falharam, e os povos estão conscientes disso.  

Falharam porque o homem ainda não estava preparado ética e moralmente, para servir, para exercer funções governativas como missão, isenta de ambições pessoais. E usou e abusou do poder que lhe foi conferido pelo povo que o elegeu.

Os povos acordaram e perderam o respeito aos maus governantes.

Isto significa, que as siglas politicas, tem de mudar, e com elas, métodos e pontos de convergência, de união entre os povos, apontando um sentido único. Mas para se mudar siglas e pontos de convergência, é necessário identificar e neutralizar, o sofismo infiltrado, com mecanismos rigorosos, que permitam aos povos banir da cena política, os que dela se querem servir.

Esta mais que provado, que os dois sistemas políticos (depois de exorcizados dos males de que enfermam, (sofistas que se apoderaram dos partidos)), que mais próximos estão do sentido único ou bem comum, é o socialismo e a social-democracia. São estas duas forças, que em saudável competição governativa, podem caminhar para políticas de; rigor, verdade e fraternidade. São estas duas forças, que competindo e alternando, em boas governações, podem e devem credibilizar os sistemas políticos, de que os portugueses estão arredados.

Os maus exemplos de esquerdas e direitas, são históricos, em nada serviram os portugueses. E a sua implantação em Portugal, analisada no mapa dos 13%, que cabem aos partidos é irrisória, razão porque se insurgiram contra a redução de deputados anunciada pelo S G do P S.

Politicas radicais e extremistas, de esquerdas ou direitas, que não serviram os povos onde estiveram implantadas, também não servem os portugueses. Com agravante de haver dentro de partidos democráticos, ideólogos das suas políticas, que geram a instabilidade.

O Partido Socialista é o que esta mais próximo de vir a ser governo, até prova em contrário, a sua direção, tem demonstrado que sabe o que quer. Esperamos que nesse saber, esteja uma renovação profunda, onde haja o cuidado e eleger gente jovem, descomprometida com o passado, disposta a servir os portugueses, para dessa forma readquirir a sua confiança, e ter bases governativas estáveis, para não depender de falsas muletas.

O caminho a seguir por Portugal só pode ser um! Rigor nas contas públicas, com a plena consciência de que não se pode gastar o que se não tem, e de que os políticos são servidores do povo, pagos pelo povo, e não para sugar o povo, nem para cercear o seu livre pensamento, com dogmatismos, incutidos aos seus militantes.

O livre pensamento em Portugal, tem sido uma tremenda falácia, uma vez que tem estado subordinado, e a ser manipulado, por falsas ideologias, que desviam dos interesses globais, a favor de interesses de grupo.

O sentido único, só se atinge, com governações rigorosas, justiça social, verdade e fraternidade! Neoliberalismos, esquerdas e direitas, não passam de demagogias, que dividem, não unem, levam a idolatria, condicionam o livre pensamento do homem.

JPF
10/10/12    

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