A história repete-se, e os
povos levam o seu tempo aprender.
A nossa civilização, em termos
de valores éticos e morais, desceu ao seu ponto mais baixo, ao caos. Estamos numa
viragem de seculo e ciclo, há, são visíveis as mais diversas convulsões, nos
quatro cantos da terra.
As razoes que levaram a esta
imoral decadência estão identificadas, e começam a generalizar-se a nível mundial.
Os mitos criados em torno do imoral e absurdo, assentes em monstruosas
mentiras, estão a ruir como castelos de cartas.
A história é implacável, tarda
a enraizar-se, mas alastra e denuncia as monstruosas mentiras, que pelas vias
mais diversas foram impostas ao homem.
Os povos já não são mais os
mesmos, transformados em rebanhos, que se deixavam conduzir através da força ou
pela impotência que sentiam em combate-la.
A história diz-nos clara e
abertamente, que os dois poderes mais importantes, na gestão dos tecidos sociais,
dos mundos em que vivemos; político e religioso, sempre andaram de mãos dadas. Ao
penetrarmos essa mesma história, ao consciencializarmo-nos da forma como os
povos foram conduzidos, espezinhados, mortos e escravizados. Só podemos tirar
uma ilação, fomos orientados no foro político e religioso pelas forças do mal.
Ao cruzarmos conhecimentos do
inicio desta civilização, com o de homens intemporais que ao longo de seculos
pereceram as mãos dos políticos e religiosos, e, ainda, com estudos da era atual.
Dissipam-se quaisqueres dúvidas, fomos governados pelas forças do mal, que nos
direcionaram por caminhos errados.
São essas forças que é necessário
identificar, para que se encontre um caminho, mais harmonioso e diferente, e o
homem, neste plano, se sinta integralmente realizado.
A história diz-nos que tivemos
um homem intemporal ‘’Sócrates””, que erradamente foi considerado em linguagem filosófica
o Príncipe dos Sofistas, ou se quiserem, em linguagem politica demagogos, ou
ainda, mentirosos na linguagem popular.
Apesar da história, nos dizer
que Sócrates, combateu o sofismo, demagogia e mentira, razão porque foi
condenado a morte. Os povos, só depois de muitos anos de sofrimento, estão a
entender, que deixaram invadir as igrejas e parlamentos, por sofistas.
Os povos não conseguiram
avaliar e ver atempadamente, as grandes assimetrias, que esses homens bem-falantes,
cavaram entre eles e o povo.
Subverteram as religiões,
adulteraram as democracias, para gerarem profissões comodas, sem qualquer
utilidade, bem remuneradas, e grandes faixas de novos-ricos, que só por si,
dariam para acabar com a fome e miséria que existe neste mundo.
Pelos dados que temos, estamos
em crer que nesta viragem de seculo e ciclo, muita coisa vai mudar, e que a insurreição
e barbárie vivida, terá que dar lugar, a um humanismo, que une, liga, em torno
de um objetivo comum.
Verdade, rigor e fraternidade.
JPF
01/10/12
Sem comentários:
Enviar um comentário