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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Caverna de Platão.


Caverna de Platão.

Longa e efémera…
Foi a noite de escuridão, em que a terra mergulhou,
Castrou-se o homem de amor…
Vingou o ódio…
Que muito ser dizimou.

Levantaram-se dos túmulos,
Esqueletos sem piedade e sem dó,
Sentaram-se nos peitos dos vivos,
Semeando o terror e o pó.

Campeou a destruição,
Reinou o desamor,
Há choros de crianças,
Sem pão…
Sem amor…

Inverta-se a maldição…
Plante-se a esperança no peito dos vivos,
Anule-se a escuridão,
Afaste-se com vigor…
A tampa da caverna de Platão.

Para que a luz ilumine os rostos das crianças,
Haja amor e pão.
JPF
01/10/12

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