Caverna de Platão.
Longa e efémera…
Foi a noite de escuridão,
em que a terra mergulhou,
Castrou-se o homem
de amor…
Vingou o ódio…
Que muito ser
dizimou.
Levantaram-se dos túmulos,
Esqueletos sem
piedade e sem dó,
Sentaram-se nos
peitos dos vivos,
Semeando o terror
e o pó.
Campeou a destruição,
Reinou o desamor,
Há choros de crianças,
Sem pão…
Sem amor…
Inverta-se a maldição…
Plante-se a esperança
no peito dos vivos,
Anule-se a escuridão,
Afaste-se com
vigor…
A tampa da caverna
de Platão.
Para que a luz
ilumine os rostos das crianças,
Haja amor e pão.
JPF
01/10/12
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