Raças e cores:
Tudo serviu para
dividir e reinar.
O homem,
Na sua impensada
marcha para a frente,
Dividiu cegamente,
Para facilmente
reinar.
Encheu o peito de
arrogância,
Na ponta da espada
a intemperança,
E ei-lo a
batalhar,
Por bens efémeros,
temporais,
Que só o servem
neste lugar.
Vingou a lei do
mais forte,
A massa bruta
determinou a sorte,
Não houve tempo
para pensar,
Que o homem é algo
mais,
Que transcende
este lugar.
Que as varias
raças e cores,
Tem os mesmos
valores,
Dos que dividiram
para reinar,
Em nada lhe são inferiores.
Em nome de Deus, negaram
Deus,
Ou se quisermos o
Criador,
Das múltiplas raças
e cores,
Por Ele na terra
plantadas.
Usurparam as suas
leis,
Implantaram outras
esfarrapadas,
Dividiram para
reinar,
Impondo leis amaldiçoadas.
O homem foi lobo
do homem,
E o mais grave em
nome de Deus…
Urdiu politicas e religiões,
Gerou rebanhos, aberrações,
De homens, para escravizar
o homem.
Os tempos estão a
mudar,
O homem começa a
pensar,
Que há algo bem la
no alto,
Muito diferente e
distinto,
Do homem que se
endeusou,
Para viver a custa
do homem…
E que tudo tem de
mudar.
Os mitos estão a
ruir,
As velhas arvores
a cair…
Uma nova ordem das
coisas a entrar,
E com elas a
certeza,
Que O Deus dos
universos,
É o de todos neste
lugar.
JPF
O4/10/2012
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