Quando a luz anula
a sombra,
E da noite se faz
dia,
Brilham os lírios
do campo,
Canta…
O rouxinol e a
cotovia.
As trevas deram
lugar a luz,
Da noite se fez
dia,
Dissiparam-se os
fantasmas da noite,
Recolheu a fauna
bravia.
Abrem-se portas e
janelas,
Crepita a lenha na
lareira,
Começa a azafama
do dia-a-dia,
Com toda a sua
canseira.
Exemplos da
natureza,
Repetidos eternamente,
Em que um dia não é
igual ao outro,
Há uma renovação permanente.
Um evoluir…
programado… constante,
Cumprindo um
destino,
Longínquo…
equidistante…
Que se desenha no
horizonte,
De quem o intuir
ou sonhar,
Transcende a
natureza,
No seu ir e
voltar.
Assim é o espirito
peregrino,
Que anima o homem
na terra,
Viajando pelo
cosmos,
Ligando era com
era.
Sua aparente
pequenez…
É… mera ilusão…
Sua grandiosidade
é infinita,
Diz-nos a voz da razão.
Que…
Está ligado ao
Todo….
Seu destino é a Criação…
Onde tem o seu
lugar,
Depois de
lapidado,
E em miríades de
energias de amor…
Aprender a navegar,
Para limpo e
seguro,
Em casa poder
entrar.
JPF
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