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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quando a Luz Anula a Sombra.



Quando a luz anula a sombra,
E da noite se faz dia,
Brilham os lírios do campo,
Canta…
O rouxinol e a cotovia.

As trevas deram lugar a luz,
Da noite se fez dia,
Dissiparam-se os fantasmas da noite,
Recolheu a fauna bravia.

Abrem-se portas e janelas,
Crepita a lenha na lareira,
Começa a azafama do dia-a-dia,
Com toda a sua canseira.

Exemplos da natureza,
Repetidos eternamente,
Em que um dia não é igual ao outro,
Há uma renovação permanente.

Um evoluir… programado… constante,
Cumprindo um destino,
Longínquo… equidistante…
Que se desenha no horizonte,
De quem o intuir ou sonhar,
Transcende a natureza,
No seu ir e voltar.  

Assim é o espirito peregrino,
Que anima o homem na terra,
Viajando pelo cosmos,
Ligando era com era.

Sua aparente pequenez…
É… mera ilusão…
Sua grandiosidade é infinita,
Diz-nos a voz da razão.

Que…
Está ligado ao Todo….
Seu destino é a Criação…
Onde tem o seu lugar,
Depois de lapidado,
E em miríades de energias de amor…
Aprender a navegar,
Para limpo e seguro,
Em casa poder entrar.     
JPF

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