Nesta viragem de
seculo e ciclo:
Há monstros
sentados….
No peito,
De religiosos e
governantes…
Há crianças chorando…
Há mães banhadas
em lagrimas…
Soluçantes.
Há ranger de
dentes…
De homens bons,
Manietados impotentes,
Com suas vidas destruídas,
Por homens maus…
Incompetentes.
Há choros de criança,
Há velhos sem teto…
um abrigo,
Carregando em seus
corpos esquálidos,
Passado… e
presente consigo.
Há gritos de criança,
Deambulando pelas
ruas,
Entregues a si
mesmo,
Smi vestidas…
quase nuas.
Há crianças a
correr,
Contra o tempo que
as viu nascer,
Sem esperança de
vida…
Sem saber…
O que é o SER e o
TER.
A viver…
Neste mundo inóspito,
Inseguro e cruel,
Em que monstros
sentados nos peitos de vivos,
Lhes servem o mais
amargo fél.
Há multinacionais…Catedrais,
Com ouro, forradas…
Há luxuria… prazer…
A sombra de um
Deus,
Que deixa milhões de
crianças…
Neste ignóbil mundo
a morrer.
Inverta-se a maldição
do Faraó,
Clame-se no céu e
na terra,
Aos espíritos do
amor e do bem,
Para que os
monstros sentados no peito dos vivos,
Sejam terra, nada,
pó,
Para que vingue o
amor,
E as crianças tenham
esperança de vida,
E no amor vivam também.
JPF
21/10/12
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