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sábado, 20 de outubro de 2012

Inverta-se a maldição do faraó.



Nesta viragem de seculo e ciclo:

Há monstros sentados….
No peito,
De religiosos e governantes…
Há crianças chorando…
Há mães banhadas em lagrimas…
Soluçantes.

Há ranger de dentes…
De homens bons,
Manietados impotentes,
Com suas vidas destruídas,
Por homens maus…
Incompetentes.

Há choros de criança,
Há velhos sem teto… um abrigo,
Carregando em seus corpos esquálidos,
Passado… e presente consigo.

Há gritos de criança,
Deambulando pelas ruas,
Entregues a si mesmo,
Smi vestidas… quase nuas.

Há crianças a correr,
Contra o tempo que as viu nascer,
Sem esperança de vida…
Sem saber…
O que é o SER e o TER.

A viver…
Neste mundo inóspito,
Inseguro e cruel,
Em que monstros sentados nos peitos de vivos,
Lhes servem o mais amargo fél.

Há multinacionais…Catedrais,
Com ouro, forradas…
Há luxuria… prazer…
A sombra de um Deus,
Que deixa milhões de crianças…
Neste ignóbil mundo a morrer.

Inverta-se a maldição do Faraó,
Clame-se no céu e na terra,
Aos espíritos do amor e do bem,
Para que os monstros sentados no peito dos vivos,
Sejam terra, nada, pó,
Para que vingue o amor,
E as crianças tenham esperança de vida,
E no amor vivam também.

JPF
21/10/12  

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