Os portugueses e a sua história:
Os portugueses têm de recorrer
a história, identificar as raízes dos erros cometidos, para não os repetir, e encontrar
o seu norte.
Portugal tem duas histórias, a
convencional, escrita pelos vencedores, que não corresponde as realidades históricas
do povo português, e a real, que retrata o percurso do povo português desde a fundação
de Portugal.
As duas estão escritas por
grandes nomes da literatura portuguesa. Simplesmente e ao contrario do que me
muita gente pensa, a inquisição ainda existe. E a verdadeira e linda história
de Portugal, porque é de cariz esotérico, ao ser generalizada e assumida pelos
poderes instituídos, iria colidir com grandes lóbis, instalados em Portugal.
Para que Portugal se
reencontre, tem que se reencontrar com a sua verdadeira história, readquirir a
entidade perdida, e com ela, os seus valores. Valores que nortearam os reis e o
povo português até ao reinado de D. Afonso VI, rei diminuído físico e mental,
que criou um vazio no poder, e deixou entrar a inquisição em Portugal.
Portugal foi um projeto Templário,
a organização Templária estava dividida, em grandes pensadores, comerciantes e
guerreiros. Eram seguidores do Cristianismo Ariano, representado na época, pelo
Rei da Abissínia, denominado de o Prestes João das Índias.
Os Reis e fidalgos
portugueses, e por consequência o seu povo, desde Afonso Henriques, que foi
excomungado pelo Papa, até ao reinado de Afonso VI, estavam ligados a Roma por obrigação,
ao Prestes João das Índias por devoção.
O Rei Filipe, o belo, de França,
porque devia somas avultadas aos Templários, pressionou o Papa, para que fossem
extintos e os seus bens confiscados. O Grande Rei, D. Diniz de Portugal, acolheu-os
em Tomar, e manteve-os criando a Ordem de Cristo.
Este breve resumo, tem por
finalidade dizer, que a postura de Portugal no mundo, debaixo da égide do
Cristianismo Ariano, com atos bem visíveis nos descobrimentos, e na forma como
se misturou com os povos colonizados, esteve sempre em ordem crescente, desde
Afonso Henriques, até Afonso VI. Quando passou para a égide do Cristianismo
Bizantino, de Roma, e deixou entrar a inquisição, entrou em ordem decrescente
até aos nossos dias. Perderam-se os valores do Cristianismo Ariano,
adulterou-se o ensino, e caminhou-se em direção ao caos.
A diferença entre as duas
vertentes do Cristianismo, são fáceis de explicar:
O Cristianismo Bizantino, esta direcionado ao homem matéria e bens
materiais, vingou através da força, a ferro e fogo, tudo o que se lhe opunha
era banido, pelas vias mais drásticas e anti-humanas, que ninguém pode negar
porque são história. Abriu as portas aos sofistas, que invadiram a terra, e
dominaram políticas e religiões.
O Cristianismo Ariano, esta direcionado ao homem integral, que
compreende o homem, no seu todo, composto por corpo físico, alma e espirito.
Passa pela compreensão, dos mundos de energias que nos rodeiam, mundos
espirituais e físicos. Compreensão essa, que é feita pedagogicamente, de forma
ordenada e científica, sem dogmas ou mistérios. Passa pela aquisição de valores
éticos e morais, que por sua vez movimentam energias positivas, que elevam o
homem integral a planos vibratórios positivos. Cristo não mandou construir
igrejas, mas sim templos de amor, no coração de cada um de nós.
O povo português, tem uma
historia linda, diferente, dos nossos vizinhos espanhóis, que com a união de,
Carlos de Leão, e Isabel de Castela, unificaram um reino com o apoio
inquisitorial de Roma.
Portugal não pode, nem vai
morrer, mas os portugueses, tem de perceber a sua história, e recuperar os
valores perdidos, com a longa e tenebrosa noite, imposta pela inquisição.
A educação tem de mudar, e o
menino homem, desde cedo tem de saber, que a sua grandeza, transcende o plano físico,
e tem de olhar para além desse plano, como sendo um ser do cosmos e não um mero
contentor físico, para quem a morte é o nada.
Só por essa via é possível elevar
a mentalidade do homem a níveis superiores, para que com rigor, possa avaliar e
definir o bem do mal, e assim se saber conduzir. E ainda, saber distinguir o
sofista do estadista, para não mais se deixar enganar.
JPF
06/10/12
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